Edição 359 - 28/10/2025

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Na edição de hoje, você se atualiza sobre tudo mais que é relevante pelo planeta.

Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:

🟠 O som dos bombardeios voltou a ecoar em Gaza;

🔴 Enquanto aumenta investimentos em IA, Amazon demite 14 mil pessoas — e não deve parar por aí;

🔵 O que os funcionários estão fazendo debaixo da mesa está tirando os CEOs do sério;

🟣 Os produtores rurais brasileiros estão se afundando em dívidas.

🥠 Seu biscoitinho da sorte

É melhor, muito melhor, contentar-se com a realidade; se ela não é tão brilhante como os sonhos, tem pelo menos a vantagem de existir - Machado de Assis

O som dos bombardeios voltou a ecoar em Gaza

| Mundo

💨 A trégua virou fumaça? Logo no começo do dia, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou que o exército do país realizasse bombardeios “imediatos e poderosos” na Faixa de Gaza.

• A ordem representou uma ruptura no já frágil acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas — que estava em vigor havia apenas duas semanas.

🇮🇱🇵🇸 O que está por trás disso? A justificativa do governo israelense é que o grupo palestino violou o que foi combinado ao devolver restos mortais que não pertenciam a nenhum dos reféns desaparecidos.

Na visão de Israel, essa foi uma estratégia para sabotar o andamento da devolução dos corpos — uma das cláusulas previstas no cessar-fogo mediado pelos EUA.

🔄 O outro lado: O Hamas nega ter quebrado o acordo e acusa os israelenses de serem os responsáveis pela escalada da violência na região.

Em resposta, o grupo disse que vai suspender a entrega de novos corpos e alertou que os bombardeios dificultam as buscas em meio aos escombros de Gaza.

🔙 Trazendo o retrospecto: O conflito entre Israel e o Hamas começou em outubro de 2023, depois que militantes do grupo invadiram Israel, mataram mais de 1.200 pessoas e sequestraram cerca de 200.

Enquanto aumenta investimentos em IA, Amazon demite 14 mil pessoas — e não deve parar por aí

| Tecnologia

💼 Uma reestruturação sem precedentes: Hoje de manhã, cerca de 14 mil funcionários das áreas administrativas e de tecnologia da Amazon acordaram com a notícia de que estão desempregados.

• Essa é a maior leva de cortes já feita de uma só vez pela empresa e, segundo apurações de bastidores, esse número pode chegar a 30 mil demitidos nas próximas semanas.

🔎 Colocando em perspectiva: Esses 14 mil desligados representam uma porcentagem considerada pequena quando olhamos para os mais de 1,5 milhão de funcionários da Amazon no mundo todo.

A empresa não listou especificamente quais foram os cargos corporativos atingidos, mas fontes indicam que os cortes abrangem as seguintes divisões:

Por que isso está acontecendo? 🧐

Pelas palavras do comunicado oficial da Amazon, a empresa quer ficar “mais leve e menos burocrática” e, para isso, precisa ser mais rápida e eficiente — com menos cargos e camadas de gestão.

🤖 Mas o motivo principal tem duas letras: IA. A VP da companhia reconheceu que a inteligência artificial é a “tecnologia mais transformadora desde a internet” e permite que empresas façam mais com menos gente.

• Já o CEO Andy Jassy afirmou que, à medida que a Amazon usa mais ferramentas de IA, alguns cargos vão deixar de ser necessários, enquanto novas funções devem surgir.

👀 Não estão sozinhos nessa: Meta, Microsoft, Walmart, Google e até bancos como o Goldman Sachs também vêm reduzindo suas equipes, alegando que a IA transformou a necessidade de mão de obra.

🤔 Se interessou pelo assunto? O Espresso contou como foi o maior evento de reputação da América Latina com foco em IA, e muito do que foi discutido envolveu temas ligados ao trabalho. Clique se quiser se aprofundar.

O Cristo Redentor está de braços abertos para a inovação sustentável

| Virou Business

O que os funcionários estão fazendo debaixo da mesa está tirando os CEOs do sério

| Negócios

Se por acaso você estiver em uma conversa com os CEOs das maiores empresas americanas e quiser fazê-los falar bastante, é só jogar um assunto na roda: o tempo que os funcionários passam no celular. 🤳

Essa é a maior reclamação do mundo corporativo americano nos últimos meses, unindo líderes de empresas que vão do Airbnb ao JPMorgan.

• Para eles, o problema não é só a falta de atenção, mas também o fato de essas distrações fazerem o tempo render menos e deixarem o ambiente menos respeitoso.

📵 O que está sendo feito? Alguns CEOs estão tomando medidas mais incisivas, como bloquear a senha do wi-fi do escritório ou até criar multas para quem usa o celular durante uma reunião.

Outros preferem métodos considerados mais leves, como pedir que os smartphones fiquem virados para baixo ou criar “brincadeiras” — como um cofrinho que recebe doações quando alguém mexe no celular.

💭 Será que ele é o vilão mesmo? Nesse mesmo meio, há também quem diga que uma troca rápida de mensagens pode ajudar a tornar a reunião mais eficiente — resolvendo dúvidas paralelas, por exemplo.

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Os produtores rurais brasileiros estão se afundando em dívidas

| Economia

🧑‍🌾 A crise foi plantada: Os pedidos de recuperação judicial (RJ) de produtores rurais brasileiros tiveram um crescimento de mais de 60% em um ano.

• Esse movimento já vinha do ano passado, quando o número de pedidos foi o maior da década — com 2.273 casos.

💰 O que isso quer dizer? Para um produtor rural chegar ao nível da RJ, as dívidas se acumularam tanto que, para evitar declarar falência, ele recorre à Justiça em busca de mais prazo para reorganizar as contas.

Ou seja, esse é um forte indicativo de que os negócios do campo no país estão fragilizados, com produtores e empresas em dificuldades.

⛈️ “Uma tempestade perfeita.” Se entre 2020 e 2022 o agro brasileiro viveu um bom momento, com alta demanda e preços valorizados das commodities, agora o cenário é de queda nos preços, juros elevados e custos de produção mais altos.

Acontece no agro, o país sente 🚜

O agronegócio é responsável por sustentar quase 30% do PIB do Brasil, além de empregar mais de 28 milhões de pessoas.

🔎 Olhando com lupa: Pela primeira vez, os produtores de maior porte — justamente os que movimentam grande parte da produção nacional — superaram os pequenos e médios em número de pedidos.