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Edição de Domingo 20 - O Repcom.IA e o futuro da reputação

Quando reputação e inteligência artificial se encontram 🤝
Líderes de grandes empresas, os maiores nomes da tecnologia e especialistas em comunicação. Pela primeira vez, todos eles se reuniram para responder a uma pergunta: como a inteligência artificial pode transformar — e proteger — a reputação das marcas?
Entre painéis e palestras, o maior evento de reputação com foco em IA da América Latina deixou uma coisa bem clara: a resposta a essa pergunta vai moldar o futuro dos negócios.
Ficou curioso? A nossa edição especial do Refil de Domingo de hoje chegou para te guiar pelos caminhos da transformação digital. ☕
A revolução da confiança: como a IA está mudando a forma de pensar reputação
| Refil de Domingo

(Reprodução)
🤝 O evento que provou que algoritmo também precisa de empatia. Na última quinta-feira, o coração de São Paulo foi palco de um encontro que resume bem um dos momentos mais decisivos do mundo dos negócios.
Mais de 500 pessoas — entre CEOs de grandes empresas, comunicadores, executivos e especialistas em tecnologia — passaram a manhã e uma parte da tarde refletindo sobre como a IA está transformando a reputação no mundo inteiro.
💬 Hoje, vamos falar sobre o Repcom.IA: Organizado pela FSB Holding, o maior ecossistema de gestão de reputação da América Latina, o evento se consolidou como a principal plataforma de debate sobre o futuro desse ativo tão importante na vida de pessoas e instituições.

(Reprodução)
Se você é leigo no assunto, pense nele como um grande “aulão” em que grandes nomes de mercado vieram explicar, com exemplos reais, como navegar nessa nova era da tecnologia.
Começando pelo começo: por que falar tanto de reputação? 🤔
Como Jeff Bezos bem definiu, a reputação tem muito a ver com o que as pessoas dizem sobre alguém quando o sujeito em questão não está na sala.
Uma coisa nunca muda: Acontece que, não importa o quanto a tecnologia avance, a confiança — o principal insumo para a construção de reputação — sempre será uma moeda humana. 🪙
Quem nos lembrou disso foi o CEO da FSB Holding, Marcos Trindade, que, logo no início do Repcom.IA, fez questão de frisar que “os relacionamentos são tudo”.
“Os relacionamentos humanos, autênticos e empáticos são capazes de sustentar relações duradouras.” — Marcos Trindade

(Reprodução)
🙋♂️ “Tá, então o que a IA tem a ver com isso?”: Você com certeza já percebeu que essas duas letrinhas fazem parte da nossa vida.
Como as próprias notícias que você acompanha diariamente pelo Espresso já mostram, as novidades envolvendo inteligência artificial surgem como gotas d’água em um dilúvio tecnológico.
🤷♂️ Ou seja, não tem como a escapar… Se a IA já é o presente, o CEO da FSB Holding nos fez refletir sobre como “o futuro será definido pela capacidade de usar a IA com empatia para amplificar a inteligência humana”.
Desde o início do Repcom.IA, o tom da manhã já estava dado: a inteligência artificial não veio para substituir o ser humano, mas para potencializar a inteligência, a sensibilidade e a confiança.
Coincidência ou não, esses são justamente os pilares da reputação. 🎯
A sua melhor amiga em tempos de crise 🫂
No primeiro painel, liderado por Rebecca Belmonte, CEO da Loures, executivos de grandes companhias mostraram por que a reputação é o bem mais valioso de qualquer organização.
Entre os convidados, Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, defendeu que empresas sólidas precisam de um “colchão de reputação”.
O termo descreve uma espécie de “reserva de credibilidade” que ajuda a atravessar crises e enfrentar a desinformação — que, em tempos de IA, pode se espalhar ainda mais rapidamente graças aos deepfakes.
💭 Fazendo um paralelo… Pense na reputação da sua empresa como um colchão financeiro. Se você só guarda dinheiro quando a crise aperta, já é tarde.
Da mesma forma, não dá para conquistar a confiança do público apenas diante de um problema. Na prática, esse é um trabalho diário, sustentado por transparência e ética.
E é assim, de forma gradual e responsável, que a CEO da Petlove, Talita Lacerda, contou que usa a IA para aprimorar a experiência dos clientes.

(Reprodução)
💉 O antídoto contra os riscos: Na visão do consultor de IA Rodrigo Helcer, a solução para driblar o uso malicioso da tecnologia está no conceito de human in the loop — ou “humano no ciclo”.
Isso significa que nenhuma decisão importante deve ser tomada apenas por uma máquina.
Ou seja, sempre deve haver um ser humano supervisionando, checando e dando o veredito final.
✍️ O consenso do painel: Ética, transparência e liderança responsável são os novos requisitos para sobreviver na era da inteligência artificial.
IA é sobre pessoas — e não sobre máquinas 👀
Em um dos momentos mais aguardados do dia, o co-CEO da Jotacom Márcio Oliveira introduziu Avanish Sahai ao palco.
🌎 Uma referência global quando o assunto é ecossistema de IA. O executivo tem 25 anos de experiência no Vale do Silício, tendo passado por gigantes como Google e Salesforce.
Avanish já começou seu discurso com números impressionantes: 800 milhões de pessoas já utilizam IA semanalmente, e os investimentos no setor devem ultrapassar US$ 325 bilhões até 2025.
Mesmo com toda essa magnitude, uma mensagem simples continua essencial:
“A IA não vai substituir o humano — mas o humano que souber usá-la vai substituir quem não souber.”
☝️ “AI First”: Esse é o termo usado pelo executivo para descrever a mentalidade que as empresas ao redor do mundo devem adotar neste momento crucial.

(Reprodução)
Segundo ele, resistir à IA é “um tiro no pé”. Mas, sem planejamento, treinamento e comunicação clara, qualquer projeto tecnológico está condenado ao fracasso.
🤨 Então, o que fazer? AI First significa colocar a inteligência artificial no centro das estratégias — sem deixar de lado a empatia e a responsabilidade.
Para isso, é preciso treinar pessoas, comunicar mudanças e liderar com propósito.
A revolução tecnológica, segundo Avanish, exige mais humanidade, não menos.
“Tem um robô no meu escritório…” 🤖
O segundo painel do dia, mediado por Alexandre Loures, sócio-controlador e líder da área privada da FSB Holding, abordou um tema cada vez mais urgente: como a IA vai transformar o mercado de trabalho.
O diretor de redação da Folha de S.Paulo, Sérgio Dávila, explicou como as redações estão usando IA para ganhar produtividade sem perder o olhar humano.
👁️👁️ Nada de fechar os olhos: O jornalista deixou claro que o meio jornalístico sempre se adaptou muito bem — e rapidamente — às mudanças tecnológicas e, com a IA, não tem sido diferente.
Se antes a forma de avaliar um jornalista era conferir como ele reportava uma informação exclusiva, agora também faz parte do critério o uso da tecnologia para otimizar os processos dentro da redação.

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Já Herman Bessler, CEO da Templo, reforçou a urgência de requalificar profissionais diante da automação, enquanto Alberto Leite, do Grupo FS, alertou para o aumento dos ataques cibernéticos — o que exige novas práticas de segurança e governança.
Além disso, Alberto pontuou que a “criatividade humana talvez nunca tenha sido tão bem contemplada quanto agora”.
Na análise do executivo — que comanda uma das maiores empresas de cibersegurança do país —, a inovação com a IA é surpreendente e, sem dúvida, veremos novos empregos surgindo.
🦾 A unanimidade: Os participantes concordaram que, no fim do dia, o futuro do trabalho será definido por quem souber unir tecnologia e propósito.
“Mas isso dá mesmo resultado?” 📊
Aos céticos de plantão, a parte prática da coisa veio com Bernardo Marotta, da Cogna Educação, que mostrou como a empresa usou IA para transformar o marketing.
📖 É “eficiência” que chama? Ao aplicar modelos preditivos e estruturar melhor seus dados, a Cogna reduziu em 42% os gastos com mídia e aumentou em 57% a receita — tudo isso no primeiro ano de uso.
Mais impressionante ainda: o uso de IA no dia a dia possibilitou 95% de assertividade nas decisões de investimento e 108% de crescimento em quatro anos.

(Reprodução)
🏅 Isso aqui é ouro: Segundo Bernardo, tudo isso foi alcançado sem cortes na equipe — mostrando como a tecnologia pode tornar uma operação mais eficiente e humana ao mesmo tempo.
“A IA não substituiu pessoas — ela libertou talentos”, afirmou o executivo.
A IA fala e o consumidor escuta 👂
Durante o evento, a FSB lançou o vox.ia, uma ferramenta criada pela Nexus — a empresa de pesquisa e inteligência dados da holding — em parceria com o iaLAB, laboratório que estuda o uso ético e estratégico da IA.
A proposta é analisar como as marcas aparecem nas respostas dos chatbots de IA, transformando esses dados em insights práticos para um plano de SEO da nova geração.
👨💻 A relevância: Se antes as empresas disputavam espaço para estar no topo do Google, agora o jogo mudou. A nova competição é aparecer bem nas respostas geradas pela inteligência artificial.
Não por acaso, uma pesquisa da Nexus, apresentada por seu CEO Marcelo Tokarski, revelou que 37% dos brasileiros já tomaram alguma decisão de compra com base em respostas de IA.

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Sem inteligência humana = sem inteligência artificial 🧠
O Repcom.IA fez questão de encerrar com chave de ouro — levando uma lenda viva da tecnologia ao palco principal.
☀️ Com vocês, Sol Rashidi: A autora best-seller foi a primeira Chief Data & AI Officer do mundo e ajudou a criar o famoso sistema Watson, da IBM — considerado o precursor da popularização da inteligência artificial.
A grande mensagem de Sol é que a IA deve ser uma colaboradora para expandir o nosso julgamento, e não eliminá-lo. Assim, a tecnologia é usada em parceria com o pensamento humano.
🔑 A chave de tudo está nesse dado: Com 27 anos de experiência, Sol foi direta ao afirmar que 88% dos projetos de IA falham — não por falta de tecnologia, mas por ausência de propósito e ética.
“Se não houver construção de confiança e comunicação clara, nenhuma tecnologia é capaz de proteger a reputação”, disse ela.
🤳 Você usa IA ou você faz IA? Se você acha que, para ter a IA fazendo parte do seu dia a dia, basta usar as ferramentas prontas e aplicativos disponíveis na internet, trata-se de um ledo engano.
O jeito certo de usar a tecnologia é “fazer IA” — e, para isso, é preciso criar cultura, investir em pessoas e garantir ética em cada decisão, principalmente dentro das empresas.
“A velocidade da mudança é exponencial. A IA é a nossa aliada para lidar com esse excesso de informação — mas é o julgamento humano que dá sentido a tudo isso.” — Sol Rashidi

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⏰ O tempo está correndo… Em um bate-papo com o sócio-controlador da FSB Holding Marcelo Diego, Sol afirmou que nós — sim, você também — temos menos de 5 anos para não ficarmos obsoletos.
Isso porque os trabalhos que fazemos hoje são bem diferentes do que eram há 10 anos e, ao mesmo tempo, as mudanças estão acontecendo de forma muito mais acelerada agora.
😴 Não durma no ponto: Para a especialista, assim como já fazemos no nosso dia a dia, precisamos nos reinventar constantemente e nos adaptar profissionalmente quando o assunto é IA.
🙌 Não dá para terceirizar o nosso cérebro: O Repcom.IA terminou com a mensagem clara de que a IA deve ser, acima de tudo, uma colaboradora. Afinal, nada substitui o pensamento crítico e a intuição de um ser humano.
Por isso mesmo, nunca foi tão importante treinarmos o nosso cérebro — algo que só é possível se pararmos de terceirizar toda e qualquer tarefa para a tecnologia.
O que você precisa sair daqui sabendo 🫵
Se o Repcom.IA pudesse falar, com certeza pediria para que todos os impactados por ele saíssem com uma mensagem bem fixada:
A inteligência pode ser artificial, mas a confiança continua sendo profundamente humana.
✨ The key point: Num mundo em que a reputação se constrói — e se perde — em segundos, usar a IA com propósito, ética e empatia será o que definirá os líderes e as empresas do futuro.
Ao longo de toda a manhã, ficou claro que a inteligência artificial é apenas tão poderosa quanto a mente e o coração de quem a utiliza.
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