Edição 350 - 15/10/2025

Levantando os pesos do mercado 💪

O povo brasileiro não está só malhando os músculos, mas também a economia. Prova disso é que o nosso país se consolidou como o segundo maior mercado fitness do mundo, mostrando que quem levanta peso e toma whey acaba movimentando bilhões.

Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:

🟠 O nosso planeta atingiu o primeiro ponto de não retorno da história;

🟡 Com os EUA fechando a porta, Brasil e Índia estão abrindo janelas;

🔴 Nem tudo é IA: o coração da internet ainda é humano;

🔵 O mercado fitness no Brasil está tomando whey e creatina;

🟣 O prato de comida deve ficar mais salgado nesse fim de ano.

🥠 Seu biscoitinho da sorte

Nenhum homem se tornará um grande líder se quiser fazer tudo sozinho ou receber todo o crédito por isso - Andrew Carnegie

O nosso planeta atingiu o primeiro ponto de não retorno da história

| Mundo

(Galileu)

🌎 Um colapso climático: Um relatório feito por cientistas do mundo todo revelou que a Terra ultrapassou, pela primeira vez na história, um “ponto de não retorno” nas mudanças climáticas.

  • Isso significa que o dano ambiental foi tão grande que já não há mais como reverter. Nesse caso, o primeiro ponto está relacionado à morte dos recifes de corais.

🤿 Aprofundando: Os corais, que podem ser vistos como as “florestas tropicais” do mar, estão sendo devastados em larga escala por um processo chamado branqueamento.

Como o nome já diz, eles perdem a cor e deixam de sobreviver — tudo por causa do aquecimento da água dos oceanos.

🪸 Por que isso importa? Os corais funcionam como verdadeiras “florestas tropicais dos mares”, já que abrigam cerca de 1/4 de toda a vida marinha.

  • Para se ter noção de como a situação se agravou até o ponto de não retorno, apenas nos últimos dois anos 84% dos recifes do planeta foram atingidos por ondas de calor no mar.

⚠️ Fica o alerta: Os cientistas já avisaram que, se nada for feito, outros sistemas da Terra podem seguir o mesmo caminho dos corais.

Estamos falando do derretimento das calotas polares, do enfraquecimento das correntes oceânicas que regulam o clima e até do colapso da Amazônia — caso o aquecimento global ultrapasse 1,5 °C.

🍃 Um facho de esperança: O avanço das energias renováveis — como te contamos aqui ontem — mostra que mudanças positivas também podem acontecer rapidamente, desde que haja ação coordenada.

Com os EUA fechando a porta, Brasil e Índia estão abrindo janelas

| Brasil

(Ricardo Stuckert)

Vaca sagrada 🤝 vira-lata caramelo. Para se proteger do tarifaço imposto por Donald Trump, Brasil e Índia estão se aproximando como nunca antes para fortalecer o comércio entre eles.

Os dois países emergentes querem abrir novos mercados, firmar parcerias bilaterais e multiplicar os negócios entre si — que hoje movimentam cerca de US$ 12 bilhões por ano.

Não por acaso, o vice-presidente Geraldo Alckmin está liderando uma comitiva brasileira que vai desembarcar em Nova Déli com o objetivo de estreitar laços com os indianos.

  • A meta é que o comércio entre Brasil e Índia movimente mais de US$ 20 bilhões até 2030.

🇧🇷🇮🇳 Do Cristo Redentor ao Taj Mahal: Os dois países estão entre os maiores produtores agrícolas do mundo e têm papéis importantes na transição energética.

De um lado, o Brasil quer vender mais café e etanol para os indianos. Do outro, a Índia quer exportar tecnologia e medicamentos para o nosso país.

👀 A vingança dos emergentes? Mesmo com essa tentativa de diversificação, brasileiros e indianos não devem conseguir se afastar completamente dos americanos.

Isso porque os EUA ainda são um dos principais destinos de exportação tanto do Brasil quanto da Índia — 12% das exportações brasileiras e quase 20% das indianas vão pra lá.

✍️ Mesmo assim, o recado é claro: A guerra comercial dos EUA acabou unindo outros países — e eles estão tentando se proteger e criar alternativas cada vez mais elaboradas quando o assunto é comércio.

Nem tudo é IA: o coração da internet ainda é humano

| Tecnologia

(Eniola Odetunde)

🤔 “Quem escreveu isso aqui?” Mesmo com a internet sendo tomada por textos escritos por inteligência artificial nos últimos anos, os robôs (ainda) não dominam o conteúdo que vemos online.

Um estudo analisou 65 mil páginas publicadas entre 2020 e 2025 e descobriu que, por um breve momento, no fim do ano passado, os textos feitos por IA chegaram a superar os escritos por humanos.

(Axios)

Logo depois, porém, o equilíbrio voltou e, desde então, os dois tipos de conteúdo estão praticamente empatados em termos de volume — especialmente se considerarmos a margem de erro da pesquisa.

  • 🫰 A gente tem valor: O relatório também revelou que o conteúdo humano costuma ser mais apreciado.

Isso porque 86% dos textos bem posicionados no Google e 82% dos citados por chatbots, como o ChatGPT, foram escritos por pessoas — não por IA.

Em linhas gerais, os textos 100% automáticos têm menos relevância e aparecem mais abaixo quando pesquisamos algo no Google, por exemplo.

👨‍💻 Até quando? A questão é que diferenciar se um texto foi escrito por uma máquina ou por um ser humano está cada vez mais difícil, já que muitos conteúdos são feitos em conjunto — com a IA atuando como assistente.

Muito por conta disso, alguns especialistas temem a chegada do chamado “colapso digital”.

Pense que, se a internet passar a ter mais textos gerados por IA, os próprios robôs podem começar a se “alimentar” de informações falsas ou repetidas — já que usariam conteúdos de outras máquinas para aprender.

O melhor jeito de usar a tecnologia ao nosso favor 🧠

Amanhã, os principais líderes do país irão participar do Repcom.IA — o maior evento de reputação da América Latina com foco em inteligência artificial.

Direto do coração de São Paulo, as novas lideranças vão mostrar como estão se preparando para um novo ciclo de transformações e como a tecnologia pode engrandecer este momento.

Fique atento porque, amanhã, você também pode ganhar alguns insights sobre o tema. 👀

Um tour por outras manchetes que você precisa saber

🇧🇷🇺🇸 Reunião entre países acontece amanhã: Lula brinca sobre diálogo com Trump e diz que pintou “indústria petroquímica”

O mercado fitness no Brasil está tomando whey e creatina

| Negócios

(Valor Econômico)

💪 Os negócios estão em forma: Depois das notícias mais recentes do mercado fitness no mundo, já dá pra dizer que o Brasil não é mais só o país do futebol, mas também o da musculação.

🇧🇷 Estamos em forma: Por aqui, a cultura de ir à academia, tomar suplementos e até treinar em casa está em alta, fazendo o setor fitness movimentar R$ 10 bilhões por ano em território brasileiro.

Como se não bastasse, tudo relacionado a esse setor — desde a venda de equipamentos até suplementos e serviços — está em crescimento acelerado e deve dobrar de tamanho em menos de 10 anos.

🏋️ Vamos aos números: O Brasil é também o segundo maior mercado de academias do mundo, com mais de 32 mil unidades e 9 milhões de frequentadores ativos.

Vale lembrar que essa expansão da “cultura wellness também movimenta outras áreas da economia, como alimentação saudável, moda esportiva, tecnologia de performance e turismo de bem-estar.

🏆 Quer exemplo maior que esse? O fisiculturista brasileiro Ramon “Dino” fez história ao vencer o Mr. Olympia deste ano — considerado a “Copa do Mundo do Fisiculturismo”.

Especialistas acreditam que o título vai turbinar ainda mais as vendas de artigos fitness, ajudando a impulsionar a musculação e a vida saudável também como fenômenos econômicos.

O prato de comida deve ficar mais salgado nesse fim de ano

| Economia

(Wilton Junior)

Depois de quatro meses com os preços dos alimentos em queda, os gastos com comida devem voltar a subir e pesar mais no bolso dos brasileiros.

🫰 O que aconteceu? De junho a setembro, conseguimos respirar aliviados: os preços de carne, frutas, legumes e outros itens caíram.

Isso ocorreu por uma combinação de fatores — safras boas, maior oferta de frango e um dólar mais comportado. No entanto, essa fase positiva está chegando ao fim.

Como resultado, os itens que mais vão pesar no bolso são justamente alguns dos principais da alimentação dos brasileiros. 👇

  • 🥩 Carnes e frango: Os frigoríficos já sinalizaram aumentos de até 6% para os supermercados;

  • 🥔 Legumes, frutas e verduras: Itens como batata, tomate e alface podem ter os reajustes mais salgados, com projeção de alta superiores a 10% em alguns casos.

  • ☕ Café: Os estoques mundiais estão baixos, e tudo indica que o bom e velho cafezinho vai ficar mais caro.

💰 Olhando para o todo: Mesmo com a alta dos alimentos, a inflação geral deve continuar sob controle do governo e encerrar o ano em 4,72% — um pouco acima do teto da meta, de 4,5%.

Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫

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