Edição 349 - 14/10/2025

“Pode deixar com elas” 💰

Uma nova geração de bilionárias está rompendo com paradigmas do mercado para provar que, com uma pitada a mais de visão de futuro e responsabilidade, é possível fazer o dinheiro render cada vez mais. Hoje, vamos te contar sobre a revolução silenciosa das sucessoras.

Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:

🟠 A energia renovável, enfim, atingiu um marco histórico;

🟡 A novela que o Brasil assiste já revolucionou o capitalismo de Cuba;

🔴 A OpenAI fez uma nova parceria e, dessa vez, quer fabricar seus próprios chips;

🔵 A nova elite global está com cada vez mais mulheres bilionárias;

🟣 Começou a era das demissões em massa no serviço público dos EUA.

🥠 Seu biscoitinho da sorte

Aquele que é feliz espalha felicidade. Aquele que teima na infelicidade, que perde o equilíbrio e a confiança, perde-se na vida - Anne Frank

A energia renovável, enfim, atingiu um marco histórico

| Mundo

(Pinterest)

⏩ Uma virada em direção ao futuro: Pela primeira vez na história, as energias renováveis — como a solar, a eólica e a hidrelétrica — geraram mais eletricidade que o carvão no mundo todo.

  • Essas fontes limpas foram responsáveis por 34,3% do consumo de energia global no primeiro semestre de 2025, contra 33,1% do carvão.

💡 Por que isso importa? Esse é um marco verdadeiramente histórico, já que o carvão era a principal fonte de eletricidade mundial há mais de 50 anos.

Acontece que o material também é uma das fontes mais poluentes, justamente por liberar grandes quantidades de gás carbônico — um dos principais causadores do aquecimento global.

🌳 O que impulsionou a virada: O crescimento das energias renováveis veio principalmente da China e da Índia, os dois países mais populosos do mundo, que até pouco tempo dependiam fortemente do carvão.

  • A China sozinha respondeu por 55% do aumento global da energia solar — mais do que todo o resto do mundo junto. 🇨🇳

  • A Índia também avançou rápido, expandindo sua produção de energia limpa bem acima do aumento da demanda por eletricidade. 🇮🇳

Enquanto isso… os EUA e países da UE estão vendo a demanda por energia crescer mais rápido do que os projetos de energia renovável conseguem acompanhar.

Por isso, muitos ainda recorrem ao carvão e ao gás natural — duas fontes poluentes — para dar conta do consumo.

🔮 O que vem por aí… Especialistas já chamam este momento de “ponto de virada crucial”, já que o mundo está caminhando rumo a uma matriz energética mais limpa.

Mas, para que essa mudança dure mais do que uma manchete, será preciso investir pesado em redes elétricas modernas, armazenamento de energia e infraestrutura.

A novela que o Brasil assiste já revolucionou o capitalismo de Cuba

| Brasil

(Exame)

🇨🇺 Quando a ficção transforma a realidade: Em 1995, Cuba vivia uma das piores crises de sua história. Com o fim da União Soviética, o país ficou sem comida, sem petróleo e sem empregos.

Coincidência ou não, foi nesse mesmo ano — e diante desse cenário — que a primeira versão da novela brasileira Vale Tudo começou a ser exibida pela TV estatal cubana, seis anos depois da transmissão original.

  • Como você talvez já saiba, a trama conta, entre outras histórias, a de Raquel Acioli, uma mulher que perde tudo e começa a vender sanduíches na praia até montar sua própria rede de restaurantes, chamada Paladar.

🤔 “Ok, e o que isso tem a ver com Cuba?” Pela primeira vez em décadas, o regime de Fidel Castro estava permitindo que as pessoas abrissem pequenos negócios familiares por conta própria.

Foi justamente aí que Vale Tudo virou uma inspiração real para milhares de cubanos que decidiram abrir seus próprios comércios particulares em casa.

  • Como essa história de “empreender” era uma novidade para o povo da ilha, as pessoas nem sequer sabiam como chamar um restaurante. O jeito foi copiar o nome da novela: Paladar.

Nascia assim o termo que é usado até hoje para descrever restaurantes privados em Cuba — uma palavra que saiu da ficção direto para a economia de um país inteiro.

🍽️ Da TV ao prato: Hoje, os paladares são parte essencial da cultura e da economia cubana. Muitos funcionam em casas adaptadas, enquanto outros se tornaram restaurantes elegantes voltados para turistas.

Seja como for, todos carregam a mesma história: a de como uma novela brasileira ajudou a mudar a forma como os cubanos enxergam o capitalismo e o empreendedorismo.

A OpenAI fez uma nova parceria e, dessa vez, quer fabricar seus próprios chips

| Tecnologia

(Tuga Tech)

⚠️ A gente jura que esta não é uma notícia repetida: Não satisfeita em firmar dois acordos bilionários para ter acesso a mais infraestrutura de tecnologia no último mês, a OpenAI assinou uma nova parceria.

Dessa vez, a dona do ChatGPT se uniu à BIG TECH americana Broadcom, conhecida por fabricar peças importantes para celulares e computadores. O valor do deal é de cerca de US$ 100 bilhões.

  • 🦾 O que está por trás disso? Basicamente, o acordo foi fechado com a única intenção de permitir que a OpenAI fabrique os seus próprios chips e processadores de inteligência artificial.

A ideia é que a empresa de Sam Altman tenha mais poder de computação, reduza custos e dependa cada vez menos da Nvidia — que hoje domina o mercado de semicondutores usados em IA.

🛠️ Como vai funcionar: A OpenAI vai projetar os chips, e a Broadcom ficará responsável pela fabricação e implantação nos data centers. A produção deve começar no segundo semestre do ano que vem e seguir até 2029.

  • Esses chips vão ter uma capacidade de 10 gigawatts — o suficiente para abastecer 8 milhões de casas nos EUA.

🤖 A relevância: Treinar e operar sistemas como o ChatGPT exige muito poder de computação. Ao criar seus próprios processadores, a OpenAI passa a ter mais controle sobre sua tecnologia.

Não por acaso, a empresa agora é avaliada em cerca de US$ 500 bi, o que a torna a startup mais valiosa do planeta. Enquanto isso, as ações da Broadcom subiram mais de 9% após o anúncio da parceria.

A faculdade que está formando os líderes do futuro está mais perto do que você imagina 🧠

| Trending

A nova elite global está com cada vez mais mulheres bilionárias

| Negócios

(Globo)

💪 Herdeiras por acaso, gestoras por opção: Entre as famílias mais ricas do planeta, uma mudança histórica está acontecendo no mundo dos negócios.

💰 By the numbers: Essas heranças, chamadas de “sucessões laterais” — porque passam do marido para a esposa, e não diretamente para os filhos — já somam mais de US$ 365 bilhões, o triplo do valor de 2016.

🤔 Tá, mas o que isso muda? Essas bilionárias estão transformando a forma como o dinheiro é investido e utilizado.

Isso porque, em geral, elas tendem a pensar mais no longo prazo, escolher investimentos menos arriscados e dar mais importância aos impactos sociais — priorizando a filantropia, por exemplo.

Como resultado, muitas delas não apenas mantiveram a fortuna da família, mas também a fizeram crescer bilhões de dólares.

🔜 Looking forward: A tendência é que as mulheres controlem uma parte cada vez maior da riqueza global. Só nesta década, as americanas devem controlar ativos de valor equivalente ao tamanho da economia dos EUA — cerca de US$ 27 trilhões.

O que mais é relevante pelo mundo?

👨‍⚖️🇪🇺 Acusadas de fixar preços dos produtos: Gucci, Chloé e Loewe recebem multas milionárias da UE por violarem regras de concorrência

🎤🕊️ Batalha contra o câncer: D'Angelo, cantor R&B e vencedor do Grammy morre aos 51 anos

🕯️🇧🇷 Todos os estados foram atingidos: Incêndio em subestação no Paraná causou apagão durante a madrugada

Começou a era das demissões em massa no serviço público dos EUA

| Economia

(CBS News)

🗓️ Já são duas semanas. Este é o tempo que o governo americano está paralisado enquanto o Congresso não chega a um acordo sobre o orçamento federal.

  • Ou seja, os EUA estão, literalmente, sem dinheiro para funcionar de forma padrão.

💼 O que isso significa? Em situações assim, parte dos serviços públicos para completamente e muitos funcionários acabam ficando sem trabalhar e, consequentemente, sem receber.

Essas medidas normalmente são temporárias, já que os servidores costumam ser recontratados quando tudo volta ao normal — foi assim quando o último shutdown aconteceu, em 2018.

  • Para referência, a paralisação de 35 dias daquela ocasião custou US$ 11 bilhões à economia dos EUA.

A diferença desta vez: Agora, em vez de apenas suspender o trabalho dos funcionários, o governo dos EUA já demitiu em definitivo mais de 4 mil servidores públicos durante a paralisação federal.

A justificativa da Casa Branca é que os cortes fazem parte de um plano para “enxugar” o governo, eliminando áreas que, segundo Trump, são “ineficientes” ou “não essenciais”.

✂️ Onde a tesoura alcançou: Os setores mais atingidos foram o Tesouro e o Departamento de Saúde, que juntos concentraram mais da metade das demissões.

Enquanto isso, republicanos e democratas seguem se desentendendo no Congresso, mantendo o governo distante do funcionamento normal e deixando milhares de famílias no limbo sem saber se terão emprego no próximo mês.

Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫

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