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Edição 268 - 23/06/2025

10 dias que mudaram o mundo
O Oriente Médio já estava em guerra quando, há 10 dias, Israel atacou diretamente o Irã. Hoje te contamos como o que antes era um conflito regional agora envolve a maior potência militar do nosso planeta.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 Em dois dias, EUA e Irã se atacam diretamente;
🟡 Com a “epidemia” de cursos de medicina, especialização vira desafio;
🔴 A IA está deixando as pessoas com sotaque de robô;
🔵 Chefes e empresas voltam a ter a palavra final no universo corporativo;
🟣 Com guerra em curso, preço do petróleo tem sobe e desce.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
Aquilo que foi feito para brilhar deve suportar o arder das chamas - Viktor Frankl
Em dois dias, EUA e Irã se atacam diretamente
| Mundo

(The Washington Post)
🪖 Os 10 dias que mudaram o mundo: O que antes era um conflito concentrado entre duas potências militares do Oriente Médio agora envolve a maior potência do planeta.
Hoje cedo, o Irã lançou mísseis contra uma grande base militar dos Estados Unidos no Catar. A base atacada, chamada Al-Udeid, é a maior dos EUA na região e abriga cerca de 10 mil militares.
Clique aqui se quiser assistir a vídeos do ataque.
Segundo os governos dos EUA e do Catar, ninguém ficou ferido. O ataque foi anunciado com duas horas de antecedência, o que permitiu evacuar a base e evitar mortes.
🇮🇷🇺🇸 A origem do ataque: O governo iraniano disse que o bombardeio aconteceu em resposta a ataques que os americanos fizeram a centros do programa nuclear iraniano.
Isso porque, na noite de sábado, a operação “Martelo da Meia-Noite” das forças americanas usou aviões e mísseis de alta precisão para atacar pelo menos 3 bases nucleares iranianas — Isfahan, Natanz e Fordow.
💣 Por que isso importa? É a primeira vez que o Irã ataca diretamente bases dos EUA desde o início da crise com Israel, há 10 dias.
Agora, a região está em alerta máximo. Emirados Árabes, Kuwait e Bahrein fecharam seus espaços aéreos por precaução.
Outros updates da guerra 🚨
Hoje cedo, depois de uma reunião entre ministros dos dois países, a Rússia saiu em defesa do Irã.
🤝 Parceria “inquebrável”: O governo russo afirmou que sua aliança com os iranianos é forte e que o país tem direito à autodefesa.
Os dois trabalham juntos em várias áreas, mas não revelaram detalhes sobre cooperação militar.
Com a “epidemia” de cursos de medicina, especialização vira desafio
| Brasil

(ANUP)
🥼 Do jaleco ao débito: Com valores que passam dos R$ 30 mil, o Brasil acompanha um verdadeiro boom no número de cursos de especialização médica disponíveis.
Hoje, já são mais de 2 mil — sendo que mais da metade deles é on-line ou semipresencial —, com duração de cerca de um ano e pouca fiscalização.
🩺 A origem de tudo: Nos últimos anos, o nosso país passa por uma disparada na oferta de cursos de medicina.
Acontece que as vagas para que todos os formandos consigam se especializar por meio de uma residência médica não vêm crescendo no mesmo ritmo.
Ou seja… Muitos recém-formados têm buscado esses cursos de especialização como uma alternativa ao caminho oficial — e único reconhecido pelo MEC e pela Associação Médica Brasileira.
O problema é que esses cursos acabam se apresentando como se fossem, sim, equivalentes às residências médicas, causando confusão entre os futuros profissionais da medicina.
🎓 Vamos aos números: O Brasil formou 48 mil novos médicos no ano passado, e, ao mesmo tempo, só ofereceu 16 mil vagas em residências.
Em países como Canadá, a residência é obrigatória até para clinicar. Já no Brasil, qualquer médico formado pode atuar sem especialização.
✍️ Bottom-line: Diante dessa situação, o MEC criou uma prova anual para medir a qualidade dos cursos de medicina em todo o Brasil e, além disso, ajudar na seleção de médicos para vagas de residência.
A IA está deixando as pessoas com sotaque de robô
| Tecnologia

(Shoshana Gordon)
Nós prometemos que essa newsletter não é escrita por uma IA, mas também queremos te contar que deve ficar cada vez mais difícil conseguir diferenciar a comunicação humana da robótica.
🤖 Efeito GPT: Embora os chatbots de IA generativa se comuniquem principalmente através do texto, eles não estão só influenciando como escrevemos — mas também como falamos.
Um grupo de pesquisadores descobriu que palavras um tanto quanto rebuscadas estão sendo usadas muito mais do que antes — especialmente em vídeos na internet e em apresentações acadêmicas.
O ponto curioso é que essa mudança está acontecendo de forma quase invisível. Basicamente, nem estamos percebendo que estamos repetindo o estilo de fala das máquinas.
🗣️ Não para por aí: A influência não está sendo apenas no vocabulário. Os estudos mostram que o tom da fala das pessoas também está mudando, com discursos mais longos, organizados e menos apelativos à emoção.
Eis o X da questão: Com essa transformação, estamos perdendo os “erros” que nos fazem humanos — como gírias, sotaques e frases espontâneas — e que criam confiança, conexão e autenticidade nas conversas. 🤝
Por um lado, ferramentas de respostas nos deixam uma linguagem mais assertiva;
Por outro, se desconfiamos que alguém está usando IA, a gente desconfia mais dela.
🤔 Por fim… Segundo os especialistas, o verdadeiro risco é perdermos o controle sobre o próprio pensamento. Se deixarmos a IA moldar demais como nos expressamos, podemos acabar pensando como ela também. #durmacomessa
Um tour pelas manchetes para começar a semana
🩺💵 Colocaram um teto: ANS limita reajuste a 6,06% nos planos de saúde individuais e familiares
🚗🤖 Carro autônomo: “Uber sem motorista” de empresa de Elon Musk começa a circular nos EUA
🔭🪐 Supertelescópio no Chile: Equipamento com maior câmera digital já construída tem primeiras fotos do espaço reveladas
🥶🧤 Bem-vindo, inverno: Frente fria intensa derruba temperaturas e Inmet emite alerta laranja para 9 estados
🇮🇹🇩🇪 De volta pra casa: Itália e Alemanha querem tirar mais de US$ 245 bi em ouro dos EUA
Chefes e empresas voltam a ter a palavra final no universo corporativo
| Negócios

(Maura Losch)
💼 O novo velho normal: Se nos anos da pandemia os funcionários estavam aproveitando de salários mais competitivos e home-office para darem origem ao movimento da “Grande Renúncia”, agora o jogo virou.
Naquela época, muita gente pediu demissão em busca de melhores remunerações, benefícios e liberdade para trabalhar de casa.
Isso forçou os empregadores a oferecerem mais vantagens para manter seus funcionários. Mas, essa fase acabou…
Agora, quem voltou a dar as cartas no universo corporativo são as empresas e os chefes — deixando os funcionários com menos poder para negociar.
O que mudou de lá para cá? 🤔
📉 Menos oportunidades: Promoções estão mais raras, e deixaram de atingir cerca de 15% dos funcionários em 2022 para contemplarem menos de 10% agora;
👋 Bye-bye, home-office: Só 7,5% das vagas de emprego nos EUA oferecem trabalho híbrido ou remoto, contra 10% em 2022. Isso sem falar nas grandes empresas que exigem 100% presencial;
🫰 A parte que toca o bolso: As pessoas estão aceitando propostas piores, deixando a média do menor salário aceitável mais baixa. As remunerações também estão crescendo menos.
👀 E o motivo por trás disso tudo? Para resumir em poucas palavras: incertezas na economia. Com o cenário conturbado, empresas estão cautelosas quando os assuntos são gastos, contratações e promoções.
Com guerra em curso, preço do petróleo tem sobe e desce
| Economia

(Reuters)
🪀 Como se fosse um iô-iô: Os preços do petróleo caíram mais de 7% hoje, mesmo depois de um ataque do Irã contra bases dos EUA no Oriente Médio — como te contamos na editoria de Mundo.
A queda surpreendeu porque, normalmente, conflitos na região fazem o preço do petróleo subir.
🤨 Então o que explica? No começo do dia, o preço do óleo subiu porque havia medo de o Irã fechar o Estreito de Ormuz — uma rota crucial por onde passa 30% do petróleo mundial.
Isso, sim, poderia afetar a oferta global e fazer os preços dispararem no mundo todo — gerando uma recessão global.
Mas, quando o Irã retaliou sem afetar o petróleo, o mercado se acalmou e os preços despencaram.
Se o conflito piorar, o petróleo pode subir de novo, mas, por enquanto, o mercado acredita que a situação está controlada.
🛢️ “Let me ask you something”: Donald Trump usou as redes sociais para pedir que os preços fiquem baixos e chegou a incentivar mais produção de petróleo nos EUA — o que também ajudou a derrubar os preços.
Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫
| Programa de Indicação

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