Edição 399 - 23/12/2025

Até os bebês estão na mira do algoritmo 🤳

Quem diria que bebês com menos de 3 anos seriam o público-alvo de uma enxurrada de vídeos feitos por inteligência artificial... Na edição de hoje, você entende como, com a ajuda de prompts coloridos e letras sem sentido, criadores tentam hipnotizar crianças diante das telas.

Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:

🟠 O Japão vai acordar um gigante nuclear;

🟡 O mundo da política queria ser uma mosca na sala da reunião entre Moraes e Galípolo;

🔴 Criadores estão usando IA para “hipnotizar” bebês em frente às telas;

🔵 Depois de um ano bilionário, o mercado de fusões e aquisições quer ir além;

🟣 Wall Street está caminhando de volta à era dos “investimentos raiz”.

🥠 Seu biscoitinho da sorte

Um homem de sucesso é aquele que cria uma parede com os tijolos que jogaram nele - David Brinkley

O Japão vai acordar um gigante nuclear

| Mundo

(Anadolu Ajansi)

🇯🇵 Hora de superar um trauma: Quase 15 anos depois do desastre de Fukushima, o Japão aprovou a retomada das operações da maior usina nuclear do mundo.

A notícia chama a atenção porque, desde o terremoto de 2011, a energia nuclear virou quase um tabu no país.

  • De lá pra cá, a maioria das usinas foi desligada, e o Japão passou a depender muito mais de combustíveis fósseis importados.

💰 Mas a conta chegou: O grande problema é que isso custa muito caro, já que o país asiático importa quase toda a energia que consome. Só no último ano, foram US$ 68 bilhões gastos com energia.

Isso acaba funcionando como um efeito dominó, ajudando a pressionar a economia, aumentar a conta de luz e deixar o país vulnerável a crises globais.

♻️ Não para por aí… Além disso, há um compromisso ambiental em jogo. Isso porque o Japão é o 5º maior emissor de CO₂ do mundo e disse que vai alcançar a neutralidade de carbono até 2050.

Para cumprir essa meta de redução de emissões, o país precisa de fontes de energia estáveis e menos poluentes.

⚡️ E a energia nuclear encaixa perfeitamente nisso: Os reatores conseguem gerar energia 24/7, em abundância, e ainda ajudam a combater as mudanças climáticas.

No entanto, o custo das usinas é altíssimo, e os acidentes costumam ser bem mais graves. Além disso, o lixo radioativo precisa ser armazenado em segurança por milhares de anos.

🌎 Zoom out: Hoje em dia, a energia nuclear representa 9% de toda a eletricidade global, com 439 reatores em operação. Já a demanda global por energia deve crescer ~4% ao ano.

O mundo da política queria ser uma mosca na sala da reunião entre Moraes e Galípolo

| Brasil

(Reprodução)

Uma reunião entre o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e o ministro do STF Alexandre de Moraes chamou atenção nos bastidores de Brasília.

A nota oficial do ministro do Supremo garante que o assunto da reunião foi exclusivamente a Lei Magnitsky — usada pelos EUA para sancionar autoridades estrangeiras, bloqueando seus bens no país.

  • Moraes e sua esposa foram alvos dessa sanção em julho, mas foram retirados da lista no começo do mês.

💬 Abre aspas: O ministro afirma que a reunião tratou das “graves consequências” da aplicação da lei, como a dificuldade de manter contas bancárias e cartões de crédito.

Já o Banco Central, também em comunicado oficial, confirmou que a reunião de fato tratou dos “efeitos da aplicação da Lei Magnitsky”.

✍️ O contexto: Como pano de fundo dessa polêmica está o fato de o escritório de advocacia da esposa de Moraes ter fechado um contrato milionário com o Banco Master por três anos — que acabou sendo cancelado depois.

Seja como for… No fim das contas, o episódio serve para lembrar que, até no coração do poder, a rede de contatos parece ser o ativo mais valioso.

Criadores estão usando IA para “hipnotizar” bebês em frente às telas

| Tecnologia

(Bloomberg)

Cores chamativas, músicas repetitivas, personagens genéricos e palavras-chave estratégicas. Essa parece ser a receita de um fenômeno cada vez mais comum no YouTube: vídeos para bebês e crianças feitos por IA.

📺 O que está acontecendo? Criadores de conteúdo perceberam que esse tipo de vídeo prende a atenção das crianças por longos períodos e, ainda por cima, pode ser feito com poucos prompts e alguns cliques.

  • Ao vender os conteúdos como “educativos”, eles acabam gerando muitas visualizações — que, por sua vez, rendem dinheiro com anúncios e programas de monetização do próprio YouTube.

⚠️ Aí que mora o perigo: O problema é que as crianças que ficam em frente às telas assistindo a esses vídeos não conseguem diferenciar o que é educativo do que é apenas “barulho e um monte de cor”.

A questão fica ainda mais delicada quando descobrimos que o público-alvo desses conteúdos são bebês e crianças menores de 3 anos.

Pesquisas já mostraram que mais de 60% dos pais com filhos nessa idade deixam que eles assistam ao YouTube sem supervisão. Ou seja, estamos falando de um público enorme e vulnerável.

🗣️ Com a palavra, os especialistas: Profissionais afirmam que esse tipo de conteúdo pode prejudicar o aprendizado da linguagem, a atenção, o pensamento crítico e o desenvolvimento emocional das crianças.

Já o YouTube diz que não há motivo para preocupação, pois a plataforma tem regras para banir conteúdos repetitivos, inautênticos e de baixa qualidade.

Mesmo assim, as investigações mostram que milhares de canais continuam publicando esse tipo de vídeo e acumulando milhões de visualizações.

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Depois de um ano bilionário, o mercado de fusões e aquisições quer ir além

| Negócios

(Aida Amer)

🍽️ O apetite corporativo está de volta: O mercado global de fusões e aquisições — quando uma empresa compra outra ou quando duas se juntam — viveu um ano memorável.

  • Em 2025, esses negócios movimentaram cerca de US$ 4,5 trilhões, o segundo maior valor da história.

Por que isso acontece? Basicamente, os executivos estão mais otimistas com a economia, o mercado de trabalho e a inflação controlada — o que gera mais confiança para fechar negócios.

Outro fator importante é o custo do dinheiro. Com a expectativa de queda dos juros em várias partes do mundo, fica mais barato tomar empréstimos ou levantar capital para comprar outras empresas.

🥳 Quem está participando da festa? Setores como inteligência artificial, cibersegurança, games e data centers são os queridinhos, atraindo a maior parte dos investimentos.

  • Já energia, petróleo e gás, bancos, farmacêuticas e telecomunicações devem passar por processos de consolidação — ou seja, menos empresas, só que maiores.

💸 Um motor que faz barulho: Os fundos de private equity estão sob pressão para vender negócios antigos e reinvestir o capital, devolvendo parte dele aos investidores — o que deve gerar ainda mais transações.

É por isso que analistas dizem que o mercado de fusões e aquisições entra em 2026 com confiança, dinheiro disponível e muitas empresas dispostas a comprar, vender ou se unir.

Wall Street está caminhando de volta à era dos “investimentos raiz”

| Economia

(Michael Nagle)

Já faz anos que Wall Street vive obcecada pelas big techs, como Apple, Microsoft, Google e Amazon — já que foram elas, na maioria das vezes, que puxaram os índices das bolsas para cima.

🫰 Mas o ano que vem deve ser diferente: Ao que tudo indica, os tempos de amor estão chegando ao fim, e grandes investidores já estão dando uma guinada rumo aos setores mais tradicionais da economia.

  • Análises mostraram que, há dois meses, grande parte do capital alocado em renda variável está migrando de ações de IA e semicondutores para áreas como indústria, finanças, saúde e consumo.

Na prática, os investidores não estão abandonando completamente a inteligência artificial, mas, sim, começando a espalhar suas fichas para outros lugares.

🤔 O que mudou? O temor de uma bolha no setor tech é a principal preocupação dos gestores de fundos.

As big techs ficaram grandes demais, e crescer no mesmo ritmo de antes ficou mais difícil — fazendo com que qualquer tropeço nos resultados cause quedas bruscas.

Analistas acreditam que, enquanto a IA vai continuar sendo o motor principal das bolsas, os ganhos vão se espalhar para empresas de outros setores que usam a tecnologia para ficarem mais eficientes.

🔜 A mensagem para 2026: Wall Street está apostando em diversificação. No fim das contas, a economia é cíclica — e tudo indica que, no futuro próximo, ela pode ser menos digital.

Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫

| Programa de Indicação

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