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Edição 398 - 22/12/2025

O sonho tech que virou pesadelo 👨💻
Emprego garantido, estabilidade confirmada, bolso cheio e tempo livre de sobra. Por anos, essas foram as promessas que motivaram muita gente a seguir o sonho de trabalhar no mundo da tecnologia.
Acontece que, agora, os ventos mudaram de direção, e o Vale do Silício perdeu seu glamour para virar um lugar como outro qualquer.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 O desejo dos EUA pela Groenlândia desencadeou uma nova crise diplomática;
🟡 “Café” e “barato” são palavras que devem continuar fora da mesma frase;
🔴 O “emprego dos sonhos” no mundo tech acabou virando um pesadelo;
🔵 O Brasil conseguiu dar um “olé” no tarifaço do Trump;
🟣 Quando o mundo está tenso, os metais brilham ainda mais.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
Os problemas nunca vão desaparecer, mesmo na mais bela existência. Eles existem para serem resolvidos, e não para nos perturbar - Augusto Cury
O desejo dos EUA pela Groenlândia desencadeou uma nova crise diplomática
| Mundo

(The New York Times)
🤔 O que foi dessa vez? Donald Trump anunciou a nomeação do governador da Louisiana, Jeff Landry, como “enviado especial dos EUA para a Groenlândia”.
E ele já chegou chegando, dizendo que quer fazer da maior ilha do mundo “parte dos EUA”.
Embora essa medida possa parecer mais burocrática do que qualquer outra coisa, ela acontece com um pano de fundo bem relevante.
🤿 Aprofundando: Desde que voltou à Casa Branca, Trump tem deixado claro que vê a Groenlândia como um “ativo estratégico”, inclusive admitindo que quer transformar a região em território americano.
A ilha — hoje controlada pela Dinamarca — tem 3x o tamanho do Texas, mas apenas 57 mil habitantes. Além disso, é rica em minerais raros usados nos principais dispositivos tecnológicos.

(g1)
👀 Só faltou combinar com o outro lado… Dinamarca e Groenlândia reagiram com firmeza, e líderes de ambos os governos disseram que a ilha não está à venda e que sua soberania deve ser respeitada.
No começo do ano, pesquisas mostraram que 85% da população da Groenlândia rejeita uma anexação aos EUA.
O governo dinamarquês foi além e declarou que vai convocar o embaixador americano em Copenhague para exigir explicações sobre a decisão.
🇺🇸🇩🇰 Uma crise diplomática para fechar o ano: A tensão volta a se instaurar entre aliados da Otan, mostrando que mesmo parceiros próximos podem divergir sobre interesses estratégicos.
E essa não foi a única do Mr. Donald 👇…
🏆 “Jogos Patrióticos”: Foi assim que o presidente americano batizou a ideia de reunir os melhores atletas do ensino médio de cada estado dos EUA para competições esportivas.
A ideia é que esse evento faça parte das comemorações do 250º aniversário dos EUA.
👀 Te lembrou algo? Não demorou muito para que opositores comparassem a ideia de Trump com a trama principal da saga “Jogos Vorazes” — em que jovens também são convocados a competir, mas em um torneio bem diferente…
“Café” e “barato” são palavras que devem continuar fora da mesma frase
| Brasil

(Carla Carniel)
☕ Virou bebida de luxo? Se você faz parte dos milhões de brasileiros que amam o bom e velho cafezinho, com certeza já reparou que os preços da bebida estão nas alturas há alguns meses.
Só neste ano, o café passou pela maior inflação acumulada em 12 meses desde a introdução do real, e o valor do grão arábica chegou ao nível mais alto em 28 anos.
🫰 O que está acontecendo? Uma combinação de fatores deixou o mercado de cabeça pra baixo. O clima seco, por exemplo, atrapalhou plantações no nosso país e em outros grandes produtores.

(g1)
Além disso, o custo dos fertilizantes aumentou, os fretes ficaram mais caros e a demanda internacional — principalmente da China — cresceu muito. Ou seja, tem menos café no mundo e ele está mais caro de produzir.
E nós odiamos ser portadores de más notícias, mas precisamos te contar que esses valores não devem diminuir tão cedo assim…
📈 Difícil de engolir: Embora o café deva ficar mais barato no ano que vem, a expectativa de analistas é que, mesmo assim, o preço não deve voltar ao patamar antigo.
Isso porque a queda ainda leva tempo para chegar às prateleiras dos supermercados, já que há várias etapas entre o campo e a sua caneca — como colheita, transporte e estocagem.
👁️👁️ Olhando para frente: Enquanto a demanda pela bebida está maior, os estoques seguem baixos no Brasil. Além do mercado interno, também pesa o aumento das compras dos EUA depois do fim da tarifa de 50% sobre o café brasileiro.
O “emprego dos sonhos” no mundo tech acabou virando um pesadelo
| Tecnologia

(Shoshana Gordon)
Foi-se o tempo em que um emprego no Vale do Silício era sinônimo de sucesso garantido, salários astronômicos, escritórios modernos e estabilidade assegurada.
🔄 O cenário agora é outro: Hoje, as coisas mudaram, e o setor passou por uma onda enorme de demissões — principalmente nas big techs como Amazon, Google, Meta e Microsoft.
Segundo levantamentos consolidados, mais de 700 mil empregos foram cortados desde 2022.
🤖 O que mudou? Vários fatores se juntaram. O primeiro é que as empresas aceleraram demais as contratações nos primeiros meses de crescimento explosivo — e agora precisam ajustar a operação.
Somando-se a isso, a chegada da inteligência artificial mexeu com o orçamento e mudou a forma como as equipes são estruturadas, além de redefinir quais habilidades são mais valorizadas entre os profissionais.
💼 O resultado: Os empregos no mundo tech já não são mais a garantia de estabilidade de antes, e profissionais recém-formados encontram mais competição e menos certeza de crescimento rápido.
De um lado, há uma demanda ainda aquecida por engenheiros e cientistas especializados em IA.
Do outro, funções de suporte, vendas, marketing e até desenvolvimento de software estão sob pressão.
✍️ A lição do mercado: Depois de anos de demissões, incertezas e transformações, ficou claro que as empresas tech não são tão diferentes de qualquer outra grande corporação.
O Papai Noel tá chegando com um iPhone novinho na casa de um de vocês 🫵…
| Natal do Espresso

(Shutterstock)
🎅 Alguém aí tem chaminé em casa? Durante o último mês do ano, a sua newsletter preferida fez uma parceria com o bom velhinho para lançar um desafio ousado.
No Natal do Espresso, quem trouxesse mais leitores para o Espresso ganharia um iPhone 16, na caixa, com cheiro de novo.
Em uma disputa emocionante, milhares de links foram enviados, grupos de WhatsApp se tornaram territórios de batalha e até os corredores da firma viraram centros de conversão.
Com muitos de vocês indicando mais do que vendedor tentando convencer a fazer o cartão da loja, vizinhos viraram leitores fiéis, e até aquele tio do pavê passou a saber tudo o que acontece no Brasil e no mundo. 🗞️
👑 Mas o Noel tem seu preferido… E é por isso que damos parabéns ao nosso leitor le**d**.s****s@l*****.com.br — que, mesmo sem mandar cartinha, já garantiu um presente do bom velhinho.
Tá achando que acabou por aí? 🤨
Tem gente que até nos chama de malucos, mas nós, do Espresso, não só gostamos de te deixar sabendo de tudo o que acontece no Brasil e no mundo — nós também te recompensamos por isso.
Aos que ficaram com gostinho de quero mais: O nosso programa de indicação está a todo vapor, e cada indicação sua pode te deixar mais perto de recompensas exclusivas — e sim, tudo de graça.
Caso queira saber mais sobre isso, é só continuar rolando e lendo até o fim desta edição ;) 👀
O Brasil conseguiu dar um “olé” no tarifaço do Trump
| Negócios

(Gov BR)
Quando a Casa Branca anunciou a sobretaxa de 40% sobre uma série de produtos brasileiros em agosto — o famoso “tarifaço” —, o temor de um baque forte nas exportações era grande.
😐 Mas não foi o fim do mundo: A maior parte das tarifas chegou ao fim, e levantamentos e análises de economistas apontam que, de lá pra cá, o impacto foi menor do que o esperado.
De janeiro a novembro, as exportações brasileiras para o mundo somaram US$ 317 bilhões, com avanço de 1,8% em relação a 2024 — atingindo a maior marca em dez anos para o período.
Para os EUA, especificamente, a queda foi de 6,7% — um tombo, mas menor do que muita gente imaginava.
🤝 A jogada de mestre: Muito disso se deve ao fato de o Brasil ter conseguido diversificar seus destinos de exportação, o que ajudou a minimizar o impacto direto das tarifas americanas.
Enquanto vendia menos para os EUA, o país expandiu suas vendas para regiões como Ásia, Europa e países vizinhos da América do Sul — e, inclusive, cresceu em mercados como China e Índia.

(Estadão)
Além disso, os americanos continuaram comprando alguns produtos brasileiros mesmo com os impostos extras — e aqui estamos falando de aviões, carne bovina, café, motores e suco de laranja.
🤑 O saldo final: Mesmo com o susto do tarifaço, o Brasil deve fechar o ano com um superávit de US$ 63 bilhões na balança comercial, ou seja, exportando mais do que importando.
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Quando o mundo está tenso, os metais brilham ainda mais
| Economia

(Bloomberg)
📈 Usando o medo como combustível: As tensões recentes entre Venezuela, EUA, Rússia e Ucrânia fizeram com que investidores no mundo todo buscassem algo seguro para guardar seu dinheiro.
E é aí que ouro e prata — metais vistos como “porto seguro” — aproveitaram o momento para bater recordes históricos. Vamos aos números:
Só no último mês, o ouro subiu mais de 1,5%, passando de US$ 4.400 a onça — cerca de 30 gramas;
Já a prata disparou 3,4%, chegando perto de US$ 70 a onça.
🤩 What a year: Isso fez com que ambos registrassem o melhor ano desde 1979. E isso não deve parar por aí, já que a expectativa dos grandes bancos é que essa tendência continue.
A análise é que a combinação de juros mais baixos, conflitos internacionais e oferta limitada de metais deve manter os preços elevados — com espaço para crescer ainda mais nos próximos meses.
🧠 A lógica por trás: Por serem recursos limitados na natureza, os metais preciosos são vistos como investimentos que resistem às variações da economia.
Não por acaso, bancos centrais de vários países estão comprando ouro e prata para fortalecer suas reservas, enquanto fundos de investimento voltados aos metais estão recebendo mais aportes.
Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫
| Programa de Indicação

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