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Edição 393 - 15/12/2025

A verdadeira sala VIP dos investidores 😎
Há uma “sala secreta” em Wall Street onde as fichas são bem mais altas, mas as apostas são supersecretas. Diferente do que costumava acontecer, agora as empresas mais promissoras do mercado estão recebendo aportes guardados a sete chaves — mas fique tranquilo: nós vamos te contar tudo.
Ah, e tem uma coisa que não é segredo: as chances de você ganhar um celular novo aumentam significativamente se você ler esta edição até o fim.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 A oposição pró-democracia de Hong Kong foi colocada no mudo;
🟡 A segurança pública disparou no ranking das maiores preocupações do povo brasileiro;
🔴 A IA já quer uma mesa só para ela nos escritórios;
🔵 A França está tentando melar o maior acordo comercial do mundo;
🟣 Os grandes investidores criaram um “mercado de ações paralelo”.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
Se você não é feliz e não se alegra no processo em si, não será no final que isso vai acontecer - Monja Cohen
A oposição pró-democracia de Hong Kong foi colocada no mudo
| Mundo

(Anthony Kwan)
🇭🇰 Uma decisão histórica: Um dos maiores nomes da luta pró-democracia em Hong Kong foi condenado por crimes relacionados à lei de segurança nacional.
Aqui estamos falando de Jimmy Lai, fundador do principal jornal de oposição do território, o Apple Daily — que fazia duras críticas ao governo chinês e acabou sendo fechado pelas autoridades em 2021.
👩⚖️ O veredito: Segundo a Justiça, Lai conspirou com estrangeiros para tentar impor sanções à China e publicou textos que teriam incentivado a população a se revoltar contra o governo.
Para a juíza do caso, ele agiu com a intenção de desestabilizar o Partido Comunista Chinês e, agora, pode pegar prisão perpétua.
⚠️ A relevância: A decisão sobre o caso de Lai abre precedentes para que outros ativistas de oposição sejam condenados a penas similares ou até mesmo mais graves.
Não por acaso, governos ocidentais e organizações de direitos humanos veem a Lei de Segurança Nacional como uma forma de silenciar críticos, jornalistas e opositores políticos.
Ainda teve um segundo golpe 🥊
No mesmo final de semana, o Partido Democrático de Hong Kong — o mais antigo e relevante da oposição — foi dissolvido.
🤔 O que aconteceu? A legenda decidiu encerrar suas atividades após forte pressão por parte de autoridades chinesas, com alertas de que seus membros poderiam enfrentar consequências graves, incluindo prisão.
Mas, na prática, o partido já estava silenciado havia muito tempo, já que legendas de oposição foram praticamente expulsas da política institucional por meio de restrições a candidaturas.
👀 O que está por trás de tanta vigilância? Mesmo sendo uma “Região Administrativa Especial”, com moeda e governo próprios, na prática Hong Kong sofre forte pressão da China, que vê o território como fundamental para manter sua influência no mundo.
Você se sente seguro quando sai de casa?
| Brasil

(Rivaldo Gomes)
Se, ao ler essa manchete, a sua resposta foi um sonoro não, saiba que você está longe de estar sozinho.
🇧🇷 É uma questão nacional: Nos últimos tempos, a segurança pública disparou no ranking das maiores preocupações do povo brasileiro.
Uma pesquisa mostrou que, hoje, a maior preocupação da população continua sendo a saúde, citada por 20% dos entrevistados.
🚔 A mudança está aqui: Questões de segurança cresceram muito nas respostas, sendo mencionadas por 16% dos participantes.
Já a economia caiu para o terceiro lugar, preocupando 11% das pessoas — um recuo importante, já que, meses atrás, ela liderava o ranking.
🔎 O que dá pra tirar disso? Analistas apontam que, tradicionalmente, no Brasil, quando a economia está ruim, ela é sempre o assunto número um.
Já quando a situação econômica dá uma trégua, outros problemas sociais voltam ao topo da lista de preocupações.
💡 Por que isso importa? O dinheiro no bolso ainda é fundamental, mas o medo de sair de casa e ser vítima de violência se tornou uma angústia mais presente no dia a dia do que a incerteza de um emprego.
Já virou rotina 🛡️…
O medo basta. Não é preciso ser vítima de um assalto para sofrer os efeitos da violência e, no Brasil, a insegurança está tão presente que já dita a rotina das pessoas, mesmo sem que nada grave aconteça.
Para se ter ideia, 7 em cada 10 brasileiros mudaram voluntariamente as suas rotinas por pura precaução em relação à segurança.
🚶♂️ A violência que ninguém vê: A principal mudança é parar de mexer no celular na rua, mas os hábitos incluem mudar o caminho para o trabalho ou estudo, tirar alianças e joias e até evitar sair de casa.
Uma parte da população também deixou de usar transporte público ou passou a adotar medidas como colocar insulfilm no carro — já que a blindagem ainda é algo raro.
A IA já quer uma mesa só para ela nos escritórios
| Tecnologia

(Gallup)
Confirmando o que todo mundo já imaginava, uma pesquisa revelou que a inteligência artificial está à solta no mercado corporativo.
👨💻 Já não é mais curiosidade… Quase metade dos trabalhadores (45%) já admite usar IA no trabalho pelo menos algumas vezes por ano.
Para se ter uma noção de quão rápido a tecnologia está se espalhando, há apenas um ano esse número era 20 pontos menor.
O uso semanal também aumentou bastante, passando de 12% para 23%. Já o uso diário ainda é limitado — com apenas 10% dizendo usar IA em todos os dias de trabalho.
🤖 “Mas nem todo mundo…”: Acontece que a inteligência artificial é muito mais comum nos chamados “trabalhos de conhecimento” — aqueles que envolvem análise, escrita, números e tomada de decisões.
Em setores mais operacionais, por outro lado, o uso é bem menor.

(Axios)
🤯 Eis que surge um paradoxo… Ao mesmo tempo em que abraçam a ferramenta para serem mais produtivos, os trabalhadores temem que ela seja, no futuro, a responsável por tirar seus empregos.
Seja como for, isso já está começando a se tornar realidade, e um estudo do MIT mostrou que a inteligência artificial já é capaz de substituir quase 12% de todos os trabalhadores americanos.
💼 Zoom out: O trabalho é uma parte crucial da vida de qualquer pessoa. Em média, o ser humano passa quase 1/3 da sua vida trabalhando. Ou seja, ter a IA como coworker é deixá-la ainda mais presente no dia a dia das nossas vidas.
Um tour pelas manchetes mais relevantes mundo afora para começar a semana
🚨🇦🇺 Ataque antissemita: Tiroteio em praia deixa ao menos 15 mortos em celebração judaica na Austrália
🗳️🇨🇱 Tem gente chamando de “Trump chileno”… José Antonio Kast é eleito presidente do Chile e direita volta ao poder no país
🚔🇺🇸 Renomado diretor de Hollywood: Rob Reiner e esposa são encontrados mortos e filho do casal é o principal suspeito
✈️🇻🇪 A tensão também está nos ares: Avião comercial evita colisão perto da Venezuela com aeronave da Força Aérea dos EUA
👨⚖️🇧🇷 STF vai analisar: Defesa de Bolsonaro volta a pedir cirurgia de urgência e prisão domiciliar
🛂🇵🇹 Brasileiros aliviados: Tribunal veta aperto na cidadania aprovado no Parlamento de Portugal
A França está tentando melar o maior acordo comercial do mundo
| Negócios

(Emmanuel Foudrot)
O próximo sábado, dia 20 de dezembro, tinha sido escolhido como a data em que o Mercosul e a União Europeia assinariam um acordo comercial que levou mais de 20 anos para chegar a um consenso.
🤔 Pera aí, mas que consenso? Ao que tudo indica, esqueceram de combinar essa última parte com a França, já que a delegação do país pediu para a UE adiar as votações.
O argumento é que o acordo, do jeito que está, não protege suficientemente a agricultura europeia.
⏸️ Uma pausa para o contexto: A ideia do tratado é criar uma área de livre comércio entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e os 27 países da UE, reduzindo ou zerando impostos de exportação e importação.
Enquanto os sul-americanos aumentariam as exportações de produtos agrícolas, os europeus venderiam mais bens industrializados.
Isso tudo abrange um mercado gigantesco, envolvendo mais de 720 milhões de habitantes e um PIB somado de US$ 22 trilhões — cerca de 20% da economia mundial.
🪨 A pedra no caminho: A UE está dividida sobre a assinatura. Por um lado, países como Alemanha, Espanha e Portugal defendem o acordo, dizendo que ele fortalece a economia europeia.
Por outro, França, Polônia, Irlanda e Hungria resistem, principalmente por pressão de agricultores — que temem o aumento da concorrência — e por preocupações ambientais.
O que esse segundo grupo quer é a inclusão de mecanismos de salvaguarda que permitam barrar importações agrícolas caso elas prejudiquem os produtores locais.
🔜 Looking forward: A votação crucial do Parlamento da UE está marcada para esta semana — e isso pode decidir se o tratado finalmente entra em vigor no ano que vem ou se fica preso em mais impasses.
Os grandes investidores criaram um “mercado de ações paralelo”
| Economia

(The Wall Street Journal)
A maior oferta de ações deste ano não aconteceu na Bolsa de Nova York nem na Nasdaq.
🤫 Tudo no sigilo: Na verdade, foi uma rodada privada de US$ 40 bilhões da OpenAI, vendida a um grupo seleto de menos de 50 investidores, escolhidos a dedo pela própria diretoria da empresa.
Esse episódio foi apenas a face mais visível da tendência do “mercado de ações privado” — em que “papéis” de empresas são comprados e vendidos entre investidores ricos, sem passar pelas bolsas tradicionais.
🫰 O que está por trás disso? As empresas mais promissoras do mercado atual estão demorando mais para fazer um IPO, permanecendo privadas por cada vez mais tempo.
Os EUA, por exemplo, têm hoje cerca de metade das companhias listadas que tinham no fim dos anos 1990. Em 2000, uma empresa abria capital, em média, com 6 anos de vida. Hoje, esse número passa de 14 anos.
Ou seja, quando as empresas finalmente abrem capital na bolsa, elas já estão consolidadas como gigantes maduras, e aquela fase de crescimento explosivo já foi aproveitada por uma elite financeira específica.
🤑 A sala VIP do mercado: Esses investidores normalmente são fundos de private equity, venture capital, fundações e bilionários que aportam individualmente.
Já no “andar de baixo” estão os investidores menores — que só têm acesso às ofertas de ações quando as empresas se tornam públicas.
🕵️ Bottom-line: Na visão do órgão que regula o mercado financeiro dos EUA, esse novo sistema paralelo ameaça a economia ao concentrar os maiores ganhos sempre nas mãos dos mesmos.
Além disso, empresas privadas não são obrigadas a divulgar seus números e resultados com a mesma clareza das públicas — o que torna os investimentos mais arriscados.
😉 Fun fact: Quando a Amazon abriu capital, em 1997, quem investiu US$ 1 mil naquela época teria hoje mais de US$ 3 milhões. É esse tipo de oportunidade que está cada vez mais rara nos dias de hoje…
O Papai Noel está dando só mais uma semana para você ganhar um celular novo 📲🎁
| Natal do Espresso

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