Edição 386 - 04/12/2025

Nem nasceram e já estão investindo 💸

Esqueça os fundos bilionários de ações, agora, o foco de Wall Street está nos pequenos investidores — literalmente.

As maiores gestoras e bancos do mundo querem construir uma relação com os clientes que já começa no berço e, para isso, precisam conquistar o governo americano. Na edição de hoje, você vai entender como os bebês americanos já vão nascer investidores.

Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:

🟠 Nunca se fez tantos bilionários como agora — e essa conta não para de crescer;

🟡 Cada vez mais estrangeiros querem descobrir o sabor da caipirinha;

🔴 O novo curso queridinho dos universitários também os ajuda a passar de ano;

🔵 As crianças ainda nem nasceram, e Wall Street já está fazendo fila por elas;

🟣 O PIB do 3º tri mostrou que o Brasil ainda está andando de lado.

🥠 Seu biscoitinho da sorte

Eu quero ser hoje melhor do que fui ontem e amanhã eu quero ser melhor do que fui hoje. Aprender significa crescer. A pessoa que busca aprender está em constante crescimento - Abilio Diniz

Nunca se fez tantos bilionários como agora — e essa conta não para de crescer

| Mundo

(Forbes)

2025 já entrou para a história como o ano em que o planeta bateu um recorde histórico no número de bilionários, com cada vez mais pessoas acumulando fortunas maiores.

  • 💰 Aqui estão os números: Hoje, existem cerca de 2.900 bilionários ao redor do mundo e, juntos, eles têm uma fortuna de US$ 15,8 trilhões.

Esse “clube do bilhão” nunca foi tão rico e nunca cresceu tão rápido quanto agora. Para se ter ideia, se os membros se juntassem para formar um país, estaríamos falando da 3ª maior economia do mundo.

O timing das cifras: Os novos bilionários surgiram basicamente de duas principais maneiras — criando e administrando negócios e investimentos ou herdando fortunas.

Falando apenas do primeiro jeito — onde estão os chamados “self-mades” —, o motor principal dos negócios foi a tecnologia, com as empresas do setor tech acumulando valorizações nunca vistas.

Além disso, as bolsas de valores mundo afora estão com bom desempenho neste ano — engordando o patrimônio de quem investe em renda variável.

🤝 “A era de maior transferência de riqueza da história”: É assim que grandes bancos e analistas estão chamando o período em que estamos vivendo.

Prova de que eles estão certos é que quase 1/3 dos novos bilionários deste ano simplesmente recebeu a fortuna de cônjuges ou familiares.

  • Nos próximos 15 anos, os herdeiros devem receber quase US$ 6 trilhões — sendo que a maior parte dessa herança virá dos EUA, Índia, França, Alemanha e Suíça.

💭 Pra te fazer pensar: O recorde de bilionários no planeta é sempre um bom termômetro da economia global — principalmente quando falamos de novos business e do mercado de ações.

De um lado, há a geração de riqueza e estímulo ao crescimento econômico e a novos negócios, enquanto do outro, a desigualdade fica ainda maior, com os 10% mais ricos detendo 76% da riqueza do mundo.

Cada vez mais estrangeiros querem descobrir o sabor da caipirinha

| Brasil

(O Globo)

✈️ “I’m going to Brazil!”: Essa tem sido a resposta de cada vez mais estrangeiros quando perguntados para onde vão viajar durante as férias.

👋Welcome, gringos!”: Até o fim de novembro, mais de 8 milhões de estrangeiros já tinham passado pelo Brasil — superando com folga o recorde anterior, de 6,8 milhões em 2024.

Para os próximos dias, a projeção é fechar 2025 com mais de 9 milhões de visitantes — um número que, há poucos anos, parecia impossível.

🫰 Muito mais do que estatística: Pense que, inevitavelmente, esses turistas acabam gerando mais movimento em aeroportos, hotéis, restaurantes, bares, praias e comércios.

Ou seja, isso significa mais dinheiro circulando por aqui. Só entre janeiro e outubro, os estrangeiros deixaram US$ 6,6 bilhões — mais de R$ 35 bi — na economia brasileira, registrando o maior valor da história.

🙏 A economia agradece: Cada dólar gasto por um turista gera quase dois em retorno para o país — aquecendo setores que vão da aviação à agricultura, além de gerar emprego e renda.

  • 🇧🇷 Por que o Brasil voltou à moda? A Embratur lançou o Plano Brasis, o primeiro plano de marketing internacional do turismo brasileiro em 20 anos.

Além de deixar os estereótipos antigos de lado e investir mais na divulgação do país, a estratégia usa dados, como de onde vêm os turistas, quanto gastam, quando viajam e quais destinos procuram.

🛬 De onde vêm? Os argentinos continuam liderando o ranking de visitantes (quase 3 milhões), seguidos por chilenos e americanos. Entre os europeus, os que mais vêm são franceses, portugueses e alemães.

O novo curso queridinho dos universitários também os ajuda a passar de ano

| Tecnologia

(NBC)

Se antes os professores tinham medo de uma possível “epidemia do Ctrl C + Ctrl V” nos trabalhos, agora a própria comunidade acadêmica se rendeu às duas letras mais inovadoras do momento: IA.

Com a popularização dos chatbots e o crescimento inédito de empresas de tecnologia que trabalham com IA, os estudantes passaram a migrar em massa para cursos ligados ao tema.

🧑‍🎓 O vestibular do futuro: Grandes universidades, como MIT e Harvard, abriram novos cursos e faculdades inteiras dedicadas à IA — fazendo milhares de estudantes se inscreverem nos primeiros dias.

Até novos departamentos de estudo estão sendo criados, como “Inteligência Artificial e Sociedade”, misturando tecnologia com áreas tradicionais como política e ciências sociais.

🔜 Com a cabeça no futuro: No fim das contas, a IA virou um caminho mais moderno e promissor do que os cursos tradicionais de computação e ciência de dados — que estão em queda nas matrículas.

  • Isso tudo vem aumentando a sensação de que entender IA é a forma de ter mais chances de conseguir um bom emprego no futuro.

👨‍💻 Não é só escrever um comando e dar enter… Os novos cursos ensinam a criar sistemas, destrinchar algoritmos, entender como os robôs interagem com pessoas e até como a IA ajuda na saúde e na biologia.

Tudo isso faz parte do que os especialistas estão chamando de “era de especialização”. Os alunos ainda querem a base da computação, mas agora buscam um diferencial de carreira logo na faculdade.

Um tour por outras manchetes relevantes do dia

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As crianças ainda nem nasceram, e Wall Street já está fazendo fila por elas

| Negócios

(Fox Business)

Nos corredores do centro financeiro do mundo, uma conversa inusitada tem surgido — investidores e corretoras querendo participar de contas bancárias criadas para bebês e crianças.

  • 🧦 Um pé de meia tamanho infantil: A ideia veio com um programa apelidado de “Contas Trump”, que basicamente cria uma conta de investimento para toda criança americana ao nascer.

O dinheiro é depositado pelo governo por meio de doações privadas — como a de US$ 6,2 bilhões feita pelo dono da Dell —, e o valor só fica disponível para uso depois dos 18 anos de idade.

👀 Por que importa pra Wall Street? Todos os bancos e gestoras querem ser o “banco do bebê”, e grandes nomes como JPMorgan Chase e BlackRock estão na disputa.

Com tanto dinheiro envolvido, eles querem ser escolhidos pelo Tesouro Americano como o “agente financeiro” responsável por administrar essas contas.

✍️ O que está nas entrelinhas: Pense que essa é uma mina de ouro para clientes futuros — afinal, a empresa que ganhar vai cuidar do dinheiro de milhões de pessoas desde o primeiro dia de vida.

  • Logo, quando essas crianças crescerem, é bem provável que elas continuem clientes, fazendo outros investimentos, empréstimos e o que mais precisarem.

👶 Um relacionamento que começa no berço: Antes de escolher o banco, o governo americano está finalizando um formulário para que os pais solicitem a conta e deve abrir um portal de inscrição no ano que vem.

No fim, mesmo sem querer, as “Contas Trump” criaram um novo e lucrativo mercado — além de transformar as finanças em tema de educação e responsabilidade.

O PIB do 3º tri mostrou que o Brasil ainda está andando de lado

| Economia

(g1)

👣 Baby steps A economia brasileira ficou praticamente estabilizada no terceiro trimestre deste ano, com o PIB do país crescendo 0,1%.

Isso mostra um ritmo mais fraco que o do trimestre anterior, quando o avanço foi de 0,3%. Além disso, o resultado fez o Brasil deixar a lista das 10 maiores economias do mundo.

🌡️ A relevância: Pense no PIB como o “grande termômetro” da economia de um país, já que ele mede tudo o que é produzido — de um pé de alface a um carro zero, e de um corte de cabelo a uma cirurgia.

  • Dessa vez, o principal motivo desse crescimento um tanto tímido foi que dois dos setores que normalmente puxam o país — serviços e consumo das famílias — quase não avançaram.

🫰 O que está por trás disso? Analistas apontam que isso ocorreu porque os juros continuam altos, na casa dos 15% ao ano.

Vale lembrar que, via de regra, quando o crédito fica mais caro, as pessoas compram menos — afetando vários tipos de serviços e o comércio.

🔥 Os highlights: Apesar da estabilidade geral, alguns setores se destacaram pela setinha pra cima, como indústria (+0,8%), agropecuária (+0,4%) e investimentos (+0,9%).

  • As exportações também chamaram atenção, principalmente devido à alta nas vendas de commodities, como minério, soja e carne.

Mesmo com barreiras em alguns mercados — como o tarifaço de Trump —, o Brasil conseguiu direcionar parte da produção para outros países.

📸 Aqui a foto melhora: Se compararmos este 3º tri com o mesmo período do ano passado, o PIB cresceu 1,8% — mostrando que ainda estamos subindo de patamar ao longo do tempo.

A expectativa para o resto do ano é de um crescimento modesto, fechando 2025 com um avanço em torno de 2%.

Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫

| Programa de Indicação

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