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Edição 384 - 02/12/2025

O GPT entrou em alerta vermelho ⚠️
Chegar ao topo sempre é bom, mas ficar confortável lá em cima pode ser perigoso. É exatamente esse o cenário da OpenAI, a empresa dona do chatbot mais famoso do mundo que, pela primeira vez, está sendo ameaçada por outra gigante da tecnologia. Na edição de hoje, você entende por que o alarme soou tão alto no Vale do Silício.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 Agora até os países pobres estão fechando as portas para os refugiados;
🟡 Nosso país está passando por uma “epidemia de violência contra a mulher”;
🔴 O Google fez a OpenAI acionar o “código vermelho”;
🔵 Pedir recuperação judicial nem sempre é sinônimo de dar a volta por cima;
🟣 O Tio Sam quer entrar de vez no mundo das criptomoedas.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
A felicidade não é a ausência de conflitos, mas a habilidade para lidar com eles - Monja Cohen
Agora até os países pobres estão fechando as portas para os refugiados
| Mundo

(Bulent Kilic)
🌎 Um mundo com mais muros: Para além dos EUA e de países europeus, agora países em desenvolvimento, que historicamente abrigam a maioria dos deslocados no mundo, também estão fechando suas fronteiras.
Fazendo um retrospecto, há décadas nações como Quênia, Uganda, Egito, Etiópia e Chade abriram suas portas para milhões de pessoas fugindo de guerras e da fome nos países vizinhos.
📉 Mas a conta chegou: A pressão sobre recursos públicos, que já são escassos, a instabilidade social e a incerteza sobre se a ajuda internacional vai de fato chegar estão esgotando a boa vontade.
Segundo autoridades locais, cortes severos no apoio externo — principalmente dos EUA — tornaram insustentável manter os programas de acolhimento.
❌ A consequência: Só no último mês, mais de 5 mil refugiados foram barrados de entrar em Uganda — algo inédito para o país.
Além disso, há superlotação em acampamentos, falta de comida, problemas de acesso à saúde e escassez de moradias — condições que chegam a ser até piores do que as que essas pessoas deixaram para trás.
🗣️ Virou pauta: Diante desse cenário, organizações humanitárias pedem que os governos reconsiderem a postura.
Isso porque a crise global de deslocados não está diminuindo, e o fechamento das fronteiras nas nações mais vulneráveis pode agravar um drama já imenso.
✈️ Zoom out: Em junho, o número de pessoas forçadas a deixar seus lares atingiu o recorde de 123,2 milhões. A maioria é composta por sudaneses, sírios, afegãos e ucranianos, que fogem de conflitos e perseguições.
Nosso país está passando por uma “epidemia de violência contra a mulher”
| Brasil

(UFSM)
Assim que entramos em dezembro, o Brasil superou a marca de mais de mil casos de feminicídio registrados no ano — um número que assusta e acende um alerta urgente para a sociedade e as autoridades.
📖 Para ficarmos na mesma página: Para quem não está familiarizado com o termo jurídico, feminicídio não é “apenas” um assassinato; é quando uma mulher é morta pelo fato de ser mulher.
Geralmente, esses crimes envolvem violência doméstica, menosprezo ou discriminação — não é um assalto que deu errado, mas, sim, um crime de ódio.
🚔 O panorama atual: 86% dos casos envolvem companheiros ou ex-companheiros como agressores, confirmando que muitas dessas tragédias ocorrem dentro de casa.
Outro ponto que chama a atenção é que a legislação brasileira é considerada uma das mais avançadas do mundo sobre o tema.
Entre outras medidas, o país conta com a Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio e medidas protetivas que podem ser solicitadas online.
👨⚖️ O abismo entre o papel e a realidade: Especialistas apontam que o problema não é a falta de leis, mas a falta de estrutura para aplicá-las.
Pouco adianta um papel dizendo que o agressor não pode chegar perto se não há patrulha suficiente para fiscalizar, por exemplo.
O mesmo vale para as inúmeras delegacias da mulher que fecham aos finais de semana — justamente quando a maioria das agressões acontece.
⚠️ Fechar os olhos não adianta: Organizações apontam que o Brasil precisa fortalecer os mecanismos de proteção, investir em prevenção, combinar educação e punição, e enfrentar o machismo estrutural.
Até que essas mudanças se consolidem, a realidade segue dura, com muitas mulheres vivendo com medo e o país inteiro lidando com a tragédia silenciosa dos feminicídios.
O Google fez a OpenAI acionar o “código vermelho”
| Tecnologia

(The Information)
🚨 Todo mundo em alerta máximo: Dezembro mal começou e o CEO da OpenAI já disparou um “código vermelho” interno para todos os funcionários da companhia.
A mensagem de Sam Altman foi clara: todo mundo deve parar de focar em qualquer outra coisa que não seja melhorar a experiência do usuário com o ChatGPT.
👁️👁️ Os gargalos: Os próprios usuários do chatbot têm reclamado de questões como lentidão, respostas muito “frias” ou dificuldade com algumas perguntas.
Agora, a prioridade é tornar o GPT mais rápido, confiável, pessoal e útil.
💪 O que muda? Na prática, a companhia vai atrasar outros projetos — como ferramentas de anúncios e agentes pessoais de IA para saúde e compras.
As equipes também passarão a ter reuniões diárias para acelerar o trabalho, e funcionários serão realocados temporariamente só para focarem em melhorar a experiência do chatbot.
🤖 E por que tanto alarde? Foi-se o tempo em que o ChatGPT reinava sozinho. A concorrência chegou com força, principalmente o Google, que lançou modelos de IA que superaram o GPT em vários testes.
Só entre julho e outubro, a quantidade de usuários ativos do Gemini subiu de 450 milhões para 650 milhões. Isso sem falar na Anthropic, outra startup de IA que vem ganhando espaço.
🫰 Enquanto isso… A OpenAI precisa levantar dinheiro o tempo todo, porque ainda não é lucrativa e investe bilhões em data centers para treinar seus modelos.
Todo esse movimento mostra que a disputa pelo domínio da inteligência artificial está mais equilibrada do que nunca.
Bottom-line: Por enquanto, o ChatGPT continua com o posto de chatbot mais usado do mundo — tanto em número de visitas e usuários quanto em downloads e menções na mídia.
O que mais aconteceu de relevante nesta terça?
🇺🇸🇧🇷 “Alô, companheiro”: Lula liga para Trump e defende redução de tarifas sobre produtos brasileiros ainda sobretaxados
🎥🏆 Estão deixando a gente sonhar… “O Agente Secreto” vence prêmio de melhor filme dos Críticos de Nova York e Wagner Moura ganha como melhor ator
🇻🇪👀 Continua por lá: Maduro descumpre ultimato de Trump para deixar a Venezuela e tem pedidos rejeitados pelos EUA
🇵🇪🚔 Sem nenhum ferido: Candidato à Presidência do Peru é alvo de ataque a tiros
🩺🖊️ Recomendou com observações: OMS publica primeira diretriz sobre uso de canetas contra obesidade
⛈️💨 E o verão chegando mesmo assim… Chegada de frente fria muda tempo e leva chuva para boa parte do país
Pedir recuperação judicial nem sempre é sinônimo de dar a volta por cima
| Negócios

(Gazeta do Povo)
😮💨 Sair do aperto e dar um suspiro de alívio. Essa é a ideia da recuperação judicial, um instrumento criado justamente para dar uma espécie de “segunda chance” às empresas em crise.
Para um negócio chegar ao nível de pedir RJ, as dívidas se acumularam a um ponto tão alto que, para evitar declarar falência, ela entra na Justiça buscando um prazo maior para reorganizar as contas.
😬 Se isso dá certo já é outra história… Um estudo descobriu que quatro em cada dez empresas que passam pelo processo acabam falindo mesmo após o pedido de recuperação.
No terceiro trimestre deste ano, eram cerca de 5,2 mil empresas em RJ — 20% a mais do que no mesmo período do ano passado.
Do total que encerrou o processo, 63% voltaram a operar, mas 37% não resistiram e quebraram. Os setores mais afetados são comércio e serviços.
📊 Por que isso acontece? A maior parte dos negócios que quebra não resiste aos impactos externos, como juros altos, crédito caro e custos que não param de subir.
Além disso, muitas empresas brasileiras demoram para pedir ajuda. O empresário tenta esconder a crise, pega empréstimos com juros altos e, quando enfim pede a RJ, a empresa já não tem mais caixa.
😕 Ninguém sai feliz: O impacto desses números na economia real é direto. Pense que, quando uma empresa fale depois de uma RJ frustrada, o calote é geral.
Trabalhadores ficam sem receber rescisão, fornecedores pequenos quebram junto e o governo deixa de arrecadar impostos. No fim, estamos falando de um efeito cascata que tira dinheiro de circulação.
O Tio Sam quer entrar de vez no mundo das criptomoedas
| Economia

(Sarah Grillo)
Já faz décadas que o dólar americano reina no mundo das finanças, concentrando a imensa maioria dos negócios — seja entre instituições públicas ou privadas.
🌬️ Mas os ventos estão mudando… Mesmo sendo donos da moeda mais poderosa do mundo, os EUA decidiram que não podem mais ignorar a revolução digital das criptomoedas.
Por isso, a nova estratégia americana é criar ou apoiar oficialmente uma espécie de “criptodólar” para manter a relevância da moeda no século XXI.
🪙 O que isso quer dizer? O governo dos EUA não vai adotar oficialmente o Bitcoin — pelo menos não por enquanto. A ideia, na verdade, é modernizar o dólar e transformá-lo também em uma moeda digital e veloz.
É nesse contexto que as stablecoins têm ganhado mais protagonismo, já que funcionam como uma ponte entre o sistema financeiro tradicional e o mundo cripto.
⏸️ Uma pausa para o contexto: Esse tipo de criptoativo representa uma moeda digital que vale sempre o mesmo valor — por exemplo, 1 stablecoin = 1 dólar.
Esses ativos já ganharam aval do governo americano e costumam ser usados para guardar dinheiro ou até para comprar outras criptomoedas — já que não sofrem com tanta volatilidade.
🧠 A lógica por trás: Com um “criptodólar” em stablecoin oficializado, o sistema financeiro do mundo todo pode ganhar eficiência, reduzir custos de transação internacional e ampliar a digitalização.
Isso é mais uma prova de que as criptos deixaram de ser uma novidade que só aquele seu amigo antenado em tecnologia e mercado financeiro ligava. Hoje, elas já são discutidas pelas maiores potências do mundo.
Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫
| Programa de Indicação

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