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Edição 383 - 01/12/2025

Entregando comida e um pouco de paz 🛵
Um estudo descobriu que os aplicativos de delivery trouxeram, além de comidas saborosas, uma redução significativa nos índices de criminalidade das regiões aonde passaram a operar.
Pode até ser que, num primeiro momento, você não veja uma correlação entre esses dois fenômenos, mas, depois que ler a nossa edição de hoje, você vai entender por que isso faz todo sentido.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 A Alemanha tem um plano secreto para uma guerra com a Rússia;
🟡 Os apps de delivery estão reduzindo a criminalidade no país;
🔴 A inteligência artificial segurou a economia global frente às tarifas;
🔵 A Geração Z não está comprando como o varejo gostaria;
🟣 Trocar de trabalho tem um custo escondido bem caro.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
Liderança é sobre fazer os outros melhores como resultado da sua presença e garantir que esse impacto dure na sua ausência - Sheryl Sandberg
A Alemanha tem um plano secreto para uma guerra com a Rússia
| Mundo

(AP)
Com tensões crescentes rodeando o continente europeu, o governo alemão decidiu que era hora de criar um “manual de instruções” para o pior cenário possível: uma guerra direta contra a Rússia.
📖 1.200 páginas: Esse é o tamanho do plano “OPLAN DEU” — abreviação de Operation Plan Deutschland. O documento era para ser totalmente confidencial, mas acabou parando nas manchetes dos jornais.
Ele mostra como a Alemanha se mobilizaria no caso de um ataque direto da Rússia a algum país da Otan, a aliança militar dos países do Ocidente.
A ideia é preparar o país para um cenário que ninguém quer ver, mas que os militares precisam imaginar. É o famoso “e se…”.
O worst-case scenario 👇
No caso de uma guerra, a Alemanha não seria necessariamente a linha de frente dos tiros, mas sim o principal centro logístico de tudo que envolve a Europa.
🇩🇪 Por onde tudo entra e sai: O plano detalha como transformar o país num corredor para transportar mais de 800 mil soldados de diferentes países da Otan e 200 mil veículos militares, como tanques, caminhões e jipes.
Basicamente, os alemães já têm calculado onde cada soldado vai dormir, comer e abastecer.
🚧 Mas há um problema: A infraestrutura civil do país — estradas, ferrovias, portos — está envelhecida e, em muitos casos, longe de estar preparada para esse tipo de mobilização.
Para resolver essa questão, o OPLAN DEU também fala de cifras bilionárias até 2029 para dar uma “dupla função” a essas estruturas — que serviriam tanto para a vida cotidiana quanto para necessidades de guerra.
🪖 Bottom-line: O mundo, assim como o povo alemão, não está acostumado com essa preparação desde a Guerra Fria. Ou seja, não é só um exercício militar, mas uma mudança de mentalidade e de mobilização social.
Os apps de delivery estão reduzindo a criminalidade no país
| Brasil

(Agência Brasil)
🛵 Então também entregam um pouco de paz? Um estudo do MIT mostrou que os aplicativos de entrega de comida trouxeram uma queda relevante na criminalidade para as cidades onde passaram a operar.
Em números absolutos, foram 529 crimes a menos por município ao ano.
Só na região metropolitana de São Paulo, onde os apps funcionam a todo vapor, a queda média foi de quase 14%.
Já nos bairros mais pobres, onde a criminalidade é 50% maior que a média, a redução chegou a 17 pontos percentuais e até 26,7% nos crimes violentos.
🤔 “Tá, mas o que uma coisa tem a ver com a outra?”: A explicação é que os aplicativos aumentam o chamado “custo de oportunidade” do crime.
Basicamente, esse conceito se apoia no raciocínio de que a possibilidade de ter uma fonte de renda lícita reduz a criminalidade. Ou seja, os apps fazem o crime deixar de “compensar” financeiramente.
💭 Em outras palavras: Se há a possibilidade de ter um emprego que paga bem, por que alguém iria se arriscar roubando?
Usando os dados para destrinchar a manchete 🗞️
No geral, os entregadores dos apps têm o mesmo perfil da maioria dos autores de furtos e roubos — 95% são homens, têm média de 29 anos e metade não tem diploma do ensino médio.
Ao mesmo tempo, o estudo diz que cada entrega paga 65% a mais que empregos tradicionais em níveis de entrada, além do fato de o dinheiro entrar na hora na conta dos cadastrados.
🍽️ Hora de comer não é hora de roubar: Nos horários de pico de almoço e jantar — quando as entregas explodem —, os roubos violentos despencam ainda mais, chegando a uma queda de quase 20%.
Outro ponto é que não houve deslocamento de criminalidade. O crime simplesmente diminuiu onde os aplicativos entraram.
A inteligência artificial segurou a economia global frente às tarifas
| Tecnologia

(The Verge)
🤖 Os robôs também falam a língua do dinheiro: Enquanto as tarifas impostas por Donald Trump criavam temores e ondas de instabilidade, um novo fenômeno surgia para equilibrar a balança.
Gigantes do mundo da tecnologia, como Microsoft, Google, Amazon e Meta, passaram a despejar centenas de bilhões de dólares em data centers, chips e infraestrutura para treinar e rodar modelos de IA.
💰 By the numbers: Só em 2025, as chamadas big techs depositaram quase US$ 400 bilhões em equipamentos e pesquisas ligadas à inteligência artificial.
Para se ter ideia, esses investimentos foram responsáveis por metade do crescimento do PIB dos EUA no primeiro semestre — justamente o país que representa 1/4 da economia global.
📊 Consequentemente… Essas cifras fizeram a Organização Mundial do Comércio e o Fundo Monetário Internacional revisarem para cima suas projeções de crescimento da economia mundial.
No fim, esse tsunami de gastos é tão grande que está funcionando como um estímulo fiscal privado e global.
🧠 A lógica por trás: Pense que, para construir um data center, por exemplo, é preciso comprar aço, cobre, concreto, componentes elétricos e contratar engenheiros de diferentes lugares.
Ou seja, a demanda por esses materiais e serviços acaba aquecendo setores industriais do sudeste asiático à Europa.
🫧 Mas o risco continua rondando: Em Wall Street, muitos investidores ainda têm medo de que essa “bolha de investimento” estoure se a promessa de lucros com a IA não se concretizar.
A Geração Z não está comprando como o varejo gostaria
| Negócios

(Tyger Williams)
😉 Decidiram ser os “diferentões”: Na contramão de todas as outras gerações, os jovens nascidos entre 1997 e 2012 estão gastando cada vez menos no fim do ano.
Segundo pesquisas, eles são a geração que mais vai cortar gastos neste Natal, planejando gastar cerca de 34% a menos do que no ano passado.
🫰 Não é por falta de espírito natalino: O problema é o bolso mesmo, já que a Gen Z enfrenta um mercado de trabalho desafiador, salários iniciais que não pagam o aluguel e um custo de vida que cresce mais que a renda.
Ou seja, além de verem o consumo de forma mais crítica e com busca por propósito, eles também estão com menos dinheiro sobrando para roupas, gadgets, viagens ou presentes caros.
🤔 Então, o que fazer? Marcas estão lançando produtos mais simples e baratos ou investindo em versões mais acessíveis de produtos de luxo.
Empresas que contavam com a Geração Z para salvar as vendas de fim de ano estão sendo obrigadas a seguir a cartilha e rever preços, redirecionar estratégias e focar no “valor” — não no status.
🤳 A relevância: Para essas marcas, a Gen Z não é só mais um grupo — eles são os “influenciadores do consumo”, já que o que compram ou deixam de comprar dita a moda para as outras gerações.
Se os jovens não estão comprando, então as tendências não pegam e o estoque fica parado. É como se fosse um efeito dominó que tira o sono dos diretores de marketing.
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Trocar de trabalho tem um custo escondido bem caro
| Economia

(CNN Brasil)
Todos os anos, o Brasil perde mais de R$ 1 trilhão por causa de falhas na forma como as pessoas trocam de emprego ou se reconectam ao mercado de trabalho depois de uma mudança de carreira.
💼 O problema do “limbo”: Demorar demais para recolocar trabalhadores significa que, durante semanas, meses ou até quase um ano, essas pessoas continuam fora do mercado.
No Brasil, a média de tempo parado é de 42 semanas — quase 10 meses.
Enquanto ficam sem renda ativa, essas pessoas acabam consumindo menos e, como consequência, afetando o potencial produtivo da economia do país.
No final, são horas de trabalho e consumo que poderiam estar gerando mais valor, inovação e riqueza, mas que estão “paradas”.
🔄 Mudanças de ciclo: O estudo que revelou esses números diz que a transição de um emprego para outro gera prejuízos de cerca de R$ 700 bilhões por ano.
Outro risco que o relatório aponta é o da automação, já que cerca de 32% dos empregos brasileiros estariam sob ameaça de serem substituídos por máquinas ou IA — acima da média de países como Austrália e os EUA.
💊 E tem cura? O remédio pode estar em políticas públicas mais amplas, como programas de requalificação, incentivo à educação e mecanismos para a reinserção rápida no mercado.
Isso serviria não só para driblar o desemprego estrutural, mas também para preparar o Brasil para as transformações do trabalho que o mundo todo enfrenta.
Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫
| Programa de Indicação

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