Edição 376 - 20/11/2025

A tal da bolha que não estoura 🤖

Semana vai, semana vem, e a tal da “bolha da inteligência artificial” segue sem estourar — deixando investidores e analistas ainda mais apreensivos.

Se essa bolha realmente existe, não dá para cravar, mas que a IA continua acompanhada de cifras gigantescas, isso nós podemos garantir.

Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:

🟠 Os americanos enfim estão se rendendo ao WhatsApp;

🟡 A força de trabalho está com mais diplomas nas mãos;

🔴 A Nvidia segue superando expectativas e afastando temores da “bolha da IA”;

🔵 Os capítulos são mini, mas os lucros são gigantes;

🟣 É melhor Wall Street não ir se acostumando aos bons resultados

🥠 Seu biscoitinho da sorte

Você nunca é velho demais para definir outra meta ou sonhar um novo sonho - C.S. Lewis

Os americanos enfim estão se rendendo ao WhatsApp

| Mundo

(Webex)

🇺🇸 Agora só falta largarem o Fahrenheit… Depois de anos deixado de lado nos EUA, o WhatsApp tem conquistado cada vez mais smartphones na terra do Tio Sam. ****

  • O app bateu a marca de 100 milhões de usuários ativos no país e teve uma alta de quase 40% nos últimos quatro anos entre americanos que têm um iPhone.

🤳 They don't use zapzap: Embora o WhatsApp tenha mais de 2 bilhões de usuários e seja o aplicativo de mensagens mais utilizado no mundo, há um lugar em que ele continua penando para vingar: os EUA.

Os americans têm o costume de usar o iMessage, da própria Apple, para se comunicar. Com isso, o whats acabou virando um app mais nichado para o público que usa Android.

🔑 A virada de chave: Agora, o WhatsApp está se tornando rapidamente o ponto de encontro para a comunidade, o trabalho e os grupos grandes nos EUA — inclusive entre quem tem o celular da maçã.

Além de permitir que diferentes modelos de celular consigam se comunicar entre si, a estratégia da Meta é transformar o aplicativo numa ferramenta de negócios, vendas, pagamentos e informação.

🤔 A ideia por trás disso? Se tornar um app que reúne tudo em um lugar só — o famoso Super App. A Meta, que também é dona do Facebook e Instagram, ainda conta com 3,8 bilhões de pessoas usando as redes da companhia todos os meses.

A força de trabalho está com mais diplomas nas mãos

| Brasil

(Jornal do Commercio)

💼 A nova face do trabalhador brasileiro: Mostrando que a qualificação da mão de obra brasileira deu um salto, pela primeira vez, a proporção de trabalhadores com um diploma de ensino superior atingiu 23,4%.

No outro extremo, o maior grupo de trabalhadores é agora formado por quem tem ensino médio completo ou superior incompleto, com 43,4%.

  • Com esse contingente maior de trabalhadores com diploma, o Brasil tem tudo para elevar a produtividade e a qualificação no mercado.

🧑‍🎓 O que está por trás disso? O resultado vem de uma combinação de fatores, como a expansão das universidades privadas, o crescimento do financiamento estudantil e uma mudança cultural.

Milhões de brasileiros foram os primeiros em suas famílias a pisar em um campus, carregando a esperança de quebrar um ciclo de empregos de baixa renda e pouca perspectiva.

No entanto, o caminho da sala de aula para o cargo dos sonhos está mais congestionado do que se imaginava.

👁️👁️ Os desafios: Mesmo com mais diplomas, resta saber se o mercado está gerando cargos compatíveis — ou se estamos diante do fenômeno do subemprego qualificado.

Além disso, a cultura empresarial também está em mudança, com companhias demandando mais qualificação, mas igualmente valorizando habilidades práticas, experiências e até certificações rápidas.

A COP entra nos minutos finais sem nada resolvido

| COP30 com Beon

(Reprodução)

🤷‍♂️ Nada resolvido… A COP30 entrou no penúltimo dia, mas, mesmo assim, ainda não decidiu nada sobre o ponto mais importante: como e quando o mundo vai abandonar os combustíveis fósseis.

  • O secretário-geral da ONU até fez um apelo forte, dizendo que “o mundo está olhando para Belém” e que não dá para a conferência terminar sem um acordo.

🧐 “Mas Espresso, vocês não falaram que já tinha um rascunho?”: Sim. O problema é que, mesmo com mais de 80 países apoiando a criação desse plano para reduzir os fósseis, ainda não existe consenso para o texto final sobre isso.

Essa indefinição acaba aumentando a pressão sobre o Brasil, que está liderando a COP30.

Se o encontro terminar com um acordo fraco ou adiado, vai pegar mal para todo mundo — países, empresas e até o evento em si.

🙏 O potencial está aí: Mas, se um acordo claro sair — mesmo que parcial — isso já pode dar fôlego ao mercado, incentivar investimentos verdes e mostrar que a “COP da Amazônia” trouxe resultados concretos.

A Nvidia segue superando expectativas e afastando temores da “bolha da IA”

| Tecnologia

(AOL)

📈 Ainda a empresa do momento: A gigante de chips divulgou resultados surpreendentes do último trimestre, com US$ 31,9 bilhões de lucro — um crescimento de 65% ano a ano — e receitas de US$ 57 bi.

  • Além disso, a empresa projetou vendas de US$ 65 bilhões para o quarto trimestre — bem acima das estimativas de Wall Street.

🫰 O que isso significa? Na prática, investidores respiraram aliviados ao ver o relatório de resultados e entender que os investimentos gigantes em IA estão gerando retornos reais.

Isso porque a Nvidia acabou se tornando uma espécie de referência para o setor e, se ela entrega, o mercado costuma acreditar que outros players vão correr para acompanhar.

Recentemente, inclusive, a fabricante de chips se tornou a primeira do mundo a atingir US$ 5 trilhões em valor de mercado.

🤔 O que aconteceu pra isso? Na verdade, isso vem acontecendo há algum tempo. Com as empresas lançando novidades em IA todos os dias, algum processador super-rápido precisa sustentar e rodar toda essa “inteligência”.

E é aí que entram os chips e processadores da Nvidia. Eles cumprem exatamente esse papel de impulsionar o avanço da inteligência artificial, sendo usados por inúmeras big techs ao redor do mundo.

Prova disso é que o valor de mercado da companhia mais que quadruplicou desde o lançamento do ChatGPT, em novembro de 2022.

🤖 A análise do big boss: O CEO Jensen Huang destacou que a demanda segue “excepcionalmente forte” e que o ecossistema de IA continua crescendo, com mais criadores de modelos, mais startups e mais países envolvidos.

Um tour por outras manchetes relevantes ao redor do mundo

👨‍⚖️🇧🇷 Da AGU para o Supremo: Lula indica Jorge Messias para vaga no STF

Os capítulos são mini, mas os lucros são gigantes

| Negócios

(Budapest Reporter)

 "Só temos um minuto? Ok, então vamos ver um episódio inteiro": Depois de bombar na China e conquistar o público asiático, os chamados mini-dramas estão se espalhando pelo mundo.

Aqui, estamos falando de novelas dramáticas divididas em episódios de até 1 minuto e meio, feitas para serem assistidas no celular, em pé, como se fossem stories do Instagram.

  • É como se você pegasse o episódio de 50 minutos da sua série favorita e reunisse os cortes principais para formar um resumo de 1 minuto.

🤳 Tá bombando: Com a popularidade que vem ganhando pela Europa, EUA e até América Latina, o mercado de mini-dramas já movimenta US$ 26 bilhões — e não para de crescer.

Agora, grandes estúdios e produtoras — inclusive de Hollywood — aproveitam os baixos custos de produção para encontrar uma rota alternativa de monetização.

💸 O famoso "freemium": As mini novelas são exibidas em apps criados especialmente para elas, onde os primeiros episódios são grátis, mas, para continuar assistindo, o usuário paga cerca de 5 a 10 dólares por semana.

No fim das contas, isso mostra a tendência cada vez maior pela procura de vídeos curtos para diversos tipos de conteúdo — principalmente entre a Geração Z, que vem puxando o consumo dos mini-dramas.

📺 Não por acaso… Até a Rede Globo não resistiu e vai lançar sua primeira novela vertical — seguindo esse novo modelo — na semana que vem, com direito a Jade Picon no elenco.

É melhor Wall Street não ir se acostumando aos bons resultados…

| Economia

(Bloomberg)

👀 “Queda à vista!”: Foi nesse tom que o presidente de um dos maiores bancos do mundo, o Goldman Sachs, deu um recado para o mercado financeiro.

  • Segundo John Waldron, “os aspectos técnicos são mais tendenciosos para mais proteção e mais desvantagens”, ou seja, os mercados, no momento, favorecem uma retração.

🤖 Sempre ela… O executivo também relacionou essa cautela à concentração da dinâmica de mercado em torno da inteligência artificial.

Isso porque muitos investidores apostaram alto em tecnologia, e a questão agora é se os retornos realmente vão justificar esses preços que só aumentam.

🤔 O que isso significa? O alerta de uma das vozes mais influentes de Wall Street serve como um balde de água fria no otimismo recente.

A mensagem é que a resiliência dos mercados nos últimos meses do ano pode ser enganadora, e os investidores devem se preparar para um período de maior volatilidade.

📊 Bottom-line: Para a economia real, mais volatilidade pode fortalecer preços de alguns ativos, mas também aumentar o custo de capital para empresas alavancadas ou dependentes de financiamento.

Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫

| Programa de Indicação

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