Edição 371 - 13/11/2025

Nunca foi tão caro maratonar uma série 📺…

Lembra de quando assinar um streaming era considerado uma pechincha? Pois é, bons tempos… Agora, além das várias opções, o preço das assinaturas tem subido tanto que ganhou até nome próprio: streaminflação.

Na edição de hoje, você fica sabendo desse fenômeno que está atrapalhando a sua maratona. Ah, e pode ficar tranquilo porque aqui no Espresso é tudo de graça.

Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:

🟠 O Louvre foi só a cereja do bolo para os ladrões de museus na França;

🟡 “Ué, mas não era pra fazer calor na primavera?”;

🔴 A IA está cobrando uma conta trilionária — e ninguém sabe como pagá-la;

🔵 Já existe uma inflação própria das séries que você maratona;

🟣 O Reino Unido não tem um caminho fácil para fechar as contas.

🥠 Seu biscoitinho da sorte

Nunca é tarde demais para ser o que você poderia ter sido - George Eliot

O Louvre foi só a cereja do bolo para os ladrões de museus na França

| Mundo

(The Times)

É claro que um roubo milionário em plena luz do dia no museu mais conhecido do mundo chama atenção, mas, antes dele, uma onda de crimes em museus já tomava conta da França.

🖼️ Uma crise de “segurança cultural”: No último ano, já foram nove grandes assaltos a acervos renomados no país — cinco deles nos últimos meses.

Para se ter ideia, poucas horas depois do caso do Louvre, outro museu na cidade de Langres também foi assaltado e teve moedas de ouro e prata históricas roubadas.

👮 Et la sécurité? Esses roubos vêm acontecendo porque, em geral, os museus franceses têm pouca segurança. Muitos funcionam em prédios antigos, cheios de janelas, portas e entradas vulneráveis.

Além disso, as câmeras são antigas, os alarmes demoram a disparar e a polícia e os seguranças no local geralmente não estão armados.

No próprio Louvre, por exemplo, menos de 40% das salas tinham câmeras funcionando. Isso sem falar na senha do sistema de segurança, que era “Louvre” — sim, era essa mesmo.

🏅 O subtexto dessa história: Essa onda de roubos acontece no momento em que os metais preciosos estão valendo cada vez mais.

  • Neste ano, o ouro chegou a ser negociado acima de US$ 4.200 a onça — um valor recorde —, enquanto a prata alcançou seu maior preço em 45 anos.

💰 Não por acaso… Em vez de roubar quadros valiosos e difíceis de vender, os ladrões agora preferem objetos que possam ser derretidos e vendidos como matéria-prima.

Agora, o governo francês tenta correr atrás do prejuízo, fazendo um levantamento das obras mais valiosas nos mais de 1.200 museus do país para decidir quais vão receber reforço na segurança.

“Ué, mas não era pra fazer calor na primavera?” 🤔

| Brasil

(Leandro Osório)

☀️ Pois é, não é só você que está fazendo essa pergunta… O mês de novembro deve ser bem mais frio e instável do que o normal na maior parte do Brasil.

Os meteorologistas inclusive estão prevendo que pelo menos três ciclones extratropicais devem se formar até o fim do mês — trazendo novas frentes frias, especialmente para o Sul e Sudeste. 🌪️

  • O primeiro ciclone deve aparecer por volta do dia 16, afetando São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

  • O segundo, previsto para o dia 19, deve atingir Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

  • Ainda existe a possibilidade de um terceiro fenômeno no fim do mês, mas a previsão ainda é incerta.

🗺️ Entrando nos detalhes: Esses ciclones que se formam sobre o oceano costumam empurrar o ar frio para o continente, provocando queda nas temperaturas, chuva e ventos fortes.

Como se não bastassem os ciclones, o fenômeno La Niña — que resfria as águas do Oceano Pacífico — também vai deixar o tempo mais chuvoso e ameno em boa parte do país neste fim de primavera.

🧣 Pra você se preparar: Enquanto o Sul e o Sudeste devem sentir esse friozinho, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste devem continuar com um clima mais típico de primavera — com possibilidade de viradas.

Quem disse que clima tem a ver só com a temperatura?

| Boletim da COP 30 com a Beon

(Rafa Neddermeyer)

🌳 Clima quente e cabeça fria: A COP 30 tem deixado cada vez mais claro que o clima do planeta não é só um problema ambiental — é também um problema de saúde, de educação, de dinheiro e de informação.

  • Durante o quarto dia do evento, o Espresso pôde acompanhar os países discutindo como enfrentar esses desafios juntos e, te dando um spoiler, o Brasil teve papel de destaque.

🩺 Saúde no centro: O nosso país lançou o Belém Health Action Plan, um plano que reconhece que as mudanças climáticas já afetam a saúde das pessoas e que os sistemas de saúde precisam estar preparados.

👨‍🏫 Educação Verde: O Brasil e a UNESCO concluíram que não adianta só mudar o conteúdo das aulas — é preciso formar professores, criar escolas sustentáveis e ensinar as crianças desde cedo a cuidar do planeta.

🤝 Financiamento inteligente: Novas formas de financiar ações contra o aquecimento global sem aumentar a dívida dos países pobres foram debatidas.

🔎 Combate à desinformação: Pela primeira vez, a COP discutiu comunicação confiável sobre o clima. Foi lançada a Declaração sobre Integridade da Informação, um compromisso internacional para combater fake news ambientais.

Hoje, a COP30 deixou claro que a luta pelo clima é, acima de tudo, uma luta pela saúde das pessoas, pelo conhecimento e pela verdade dos fatos.

A IA está cobrando uma conta trilionária — e ninguém sabe como pagá-la

| Tecnologia

(Allie Carl)

🫰 Quem tá na ponta paga a conta? A inteligência artificial está crescendo tão rápido que o mundo vai precisar investir uma quantia enorme de dinheiro pra sustentar isso.

Segundo um estudo do JP Morgan, essa conta é de nada mais, nada menos que 5 trilhões de dólares até 2030 — mais que o PIB da Alemanha, a maior potência da Europa.

🤖 Por que tão cara? Esses trilhões devem ser usados principalmente para construir data centers e usinas de energia, já que a IA consome uma quantidade gigantesca de dados e eletricidade.

  • Mas o grande problema é que ninguém sabe de onde vai vir tanto dinheiro. 🤷

💰 Eis o desafio: Hoje, BIG TECHs como Google, Microsoft, Amazon e Meta até conseguem bancar boa parte desses custos com o que têm em caixa, mas não o suficiente.

Os cálculos mostram que, perto de 2030, o buraco pode chegar a US$ 1,4 trilhão — e é aí que envolver bancos, investidores, crédito privado e até governos para financiar o resto deve ser necessário.

Acontece que nem assim a situação tem garantia de ficar sustentável. Para se ter ideia, o JP Morgan calcula que, para dar um retorno de 10% sobre o investimento total, o setor de IA precisaria gerar US$ 650 bi por ano.

Como referência, hoje em dia o rendimento da área não passa dos US$ 400 bilhões.

🫧 O perigo mora aqui: O temor dos analistas é que tudo acabe virando uma bolha, assim como a de telecomunicações nos anos 2000 — muito investimento, pouca rentabilidade e empresas quebrando depois da euforia.

Foi aqui que pediram um tour por outras manchetes relevantes?

👋🪙 É o fim do “penny”: EUA deixam de produzir moedas de um centavo

Já existe uma inflação própria das séries que você maratona

| Negócios

(Pixabay)

🫰 Tá caro, mas ninguém quer largar: Foi-se o tempo em que assinar um streaming para assistir a séries e filmes era uma alternativa barata à TV a cabo.

📺 Vamos aos números: Em 2024, 32,7 milhões de lares brasileiros tinham pelo menos um streaming, um milhão e meio a mais que no ano anterior.

Durante esse mesmo período, o preço das assinaturas subiu até 70% — contribuindo para o faturamento de R$ 70 bilhões por ano do setor.

🌎 Uma realidade global: No ano passado, o americano médio gastava menos de US$ 50 com streaming. Hoje em dia, esse valor é de US$ 61 pela mesma quantidade de assinaturas de antes.

  • Analistas até deram um nome próprio para essa onda de aumentos: “streamflation” — uma mistura de streaming com inflação.

📈 Por que sobem tanto? As plataformas estão gastando fortunas para conseguir os direitos de exibir campeonatos, eventos ao vivo e produções exclusivas.

O custo de produzir séries e filmes também disparou e, depois de anos priorizando o crescimento de assinantes, agora os estúdios querem lucro de verdade.

🤔 O ponto curioso dessa história: Mesmo com esses aumentos, os cancelamentos continuam baixos. A Netflix, por exemplo, tem uma taxa de cancelamento de apenas 2% há mais de um ano.

Isso mostra que o público é fiel — e que o modelo das empresas, que oferecem desde planos mais baratos com anúncios até os mais caros sem propagandas, está dando certo.

💭 Pra te fazer pensar: No fim das contas, o mercado de streaming começa a parecer cada vez mais com a antiga TV a cabo — vários canais, muitos pacotes e preços que só aumentam.

O Reino Unido não tem um caminho fácil para fechar as contas

| Economia

(BBC)

Não vai ter jeito… pela segunda vez em pouco mais de dois anos, o governo britânico vai colocar nas ruas um conjunto bilionário de aumento de impostos.

💸 Mais taxas, menos paciência: Dessa vez, a situação é tão séria que estamos falando do maior pacote de taxas desde a década de 1970.

  • Como resultado, o Reino Unido deve atingir, daqui a pouco, seu recorde histórico de cobrança de impostos — cerca de 30 bilhões de libras —, com uma carga tributária de quase 40% do PIB.

🇬🇧 Why are they doing this? A Terra do Chá gasta mais do que arrecada, e os juros subiram tanto que a dívida ficou cara de sustentar — dificultando novos empréstimos.

Mas até pra isso tem custo… político: Enquanto novas cobranças podem dar uma acalmada no mercado financeiro e reduzir a pressão sobre os juros, o aumento deve frear o crescimento econômico. 📉

  • No terceiro trimestre deste ano, o país cresceu só 0,1% — praticamente parado.

Com impostos mais altos, o crescimento deve ficar ainda mais lento. E isso já está afetando a popularidade do governo trabalhista de Keir Starmer.

Não por acaso, esse aumento deve fazer com que cerca de 17% dos milionários britânicos deixem o Reino Unido. 👋

🗞️ Indo além da manchete: No fim, o que está acontecendo no Reino Unido é um retrato antecipado de um problema global — quase como um laboratório.

Os governos de países ricos estão ficando sem espaço para gastar e terão que escolher entre cortar serviços públicos, subir impostos ou se endividar ainda mais.

Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫

| Programa de Indicação

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