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Edição 357 - 24/10/2025

Quanto mais analógico, melhor 👜
Por ironia do destino, uma tendência de se afastar das telas viralizou nas… redes sociais. Sabe quando você está esperando o elevador e pega o celular quase que automaticamente? Então, isso pode te prejudicar mais do que você imagina — mas uma bolsa pode te ajudar, e você vai descobrir como lendo a edição de hoje.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 Lula e Trump devem conversar sem “assuntos proibidos” no fim de semana;
🟡 A população indígena do Brasil quase dobrou nos últimos anos;
🔴 As profissões tradicionais estão passando por uma revolução silenciosa;
🟣 A cura para o vício em tela pode caber dentro de uma bolsa;
🔵 A Europa cansou de ver o Elon Musk dominar o espaço.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
"Em vez de negar os seus medos, declare-os, diga-os em voz alta, admita-os e dê a eles o crédito que merecem. Agora encontre a coragem para superá-los - Matthew McConaughey
Lula e Trump devem conversar sem “assuntos proibidos” no fim de semana
| Mundo

(Poder360)
🗣️ “Conte-me tudo e não me esconda nada”: O clima do sextou no mundo da geopolítica está cheio de expectativa para o encontro entre Donald Trump e Lula.
Os dois presidentes devem se encontrar na Malásia no domingo, e a lista de assuntos a tratar é grande demais para uma conversa rápida.
🇧🇷🇺🇸 Why it matters: Além do tarifaço sobre produtos brasileiros, a Casa Branca sancionou autoridades do governo Lula, criticou o STF, demonstrou interesse pelas terras raras do nosso país e enviou tropas para a América Latina.
Isso sem falar dos temas internacionais que não envolvem o Brasil diretamente, como a guerra entre Rússia e Ucrânia, as acusações de narcotráfico contra Venezuela e Colômbia e o cessar-fogo em Israel.
📃 A pauta de Lula: O presidente brasileiro já disse que não haverá “assuntos proibidos” na reunião e que quer mostrar que os EUA não têm motivo para aplicar impostos altos nem sanções ao Brasil.
Lula também vai aproveitar a viagem à Ásia para fortalecer relações com outros países e buscar oportunidades de comércio — principalmente com os chineses.
👀 Então, o que esperar de domingo? Diante disso tudo, é importante saber que a conversa pode resultar em… nada.
Isso porque a delegação brasileira já tem em mente que nenhum acordo imediato deve sair do encontro. A expectativa é que esse papo inicial sirva como um “quebra-gelo diplomático”.
Ou seja, os acordos concretos devem ser definidos depois pelos negociadores dos dois países. Cenas para os próximos capítulos 🔜…
A população indígena do Brasil quase dobrou nos últimos anos
| Brasil

(Lohana Chaves)
🇧🇷 Um país, 391 povos: O Censo mais recente do IBGE revelou um retrato ainda mais amplo e diverso dos povos indígenas no nosso país.
Pelos últimos dados, o Brasil é bem mais indígena do que muita gente imagina — contando com 391 etnias reconhecidas.
Do levantamento feito em 2010 até o de 2022, foram identificadas 86 novas etnias.
▶️ Apertando a tecla SAP: Isso não significa que novos povos “apareceram”, mas, sim, que o Censo ficou mais detalhado e que as próprias comunidades passaram a se afirmar mais como indígenas.
🛖 Destrinchando os números: No total, 1,69 milhão de pessoas se declararam indígenas no Brasil — o equivalente a menos de 1% de toda a população.
Um dado que chamou a atenção é que, pela primeira vez na história, mais da metade dos indígenas vive em cidades, e não em aldeias ou terras específicas.
Assim como as etnias, o número de línguas indígenas faladas também cresceu: agora são 295 idiomas registrados — um aumento de quase 50% no número de falantes desde 2010.
👀 Por que isso importa? O Censo mostrou que o Brasil é muito mais indígena, jovem e urbano do que se pensava e que, diante dessa diversidade reconhecida, fica mais fácil que políticas públicas sejam criadas.
As profissões tradicionais estão passando por uma revolução silenciosa
| Tecnologia

(Exboss)
👔 Do jaleco ao terno: Se você só se depara com a inteligência artificial nos filmes ou nas notícias de tecnologia, saiba que ela já está rodando por aí em muitos lugares que você frequenta.
Quando falamos de mercado de trabalho, a tecnologia generativa vem assumindo cada vez mais tarefas burocráticas — dando mais tempo para os profissionais se concentrarem em outras funções.
👨⚕️ Por exemplo… Em diversos hospitais brasileiros, a IA já é usada em consultas para transcrever a conversa entre médico e paciente, economizando o tempo que os doutores gastavam escrevendo tudo.
Nessa mesma área, a tecnologia também ajuda a analisar exames e detectar detalhes que o olho humano pode não perceber, como pequenas fraturas.
👨⚖️ “Pela ordem!”: Já nos escritórios de advocacia, a IA fica com tarefas como ler e organizar processos, o que antes levava dias e agora é feito em poucas horas pelos robôs.
Pense que isso muda completamente o trabalho dos advogados mais jovens — que antes eram os responsáveis por cuidar dessas funções.
💭 Sai uma tarefa, entra outra: Agora, os estagiários precisam aprender a usar as ferramentas de IA e interpretar os resultados — ou seja, mais pensamento crítico e menos trabalho mecânico.
“Então o que vai ser do meu emprego?” 🧐
A IA não vai acabar com profissões como medicina ou direito, mas vai aumentar o nível de exigência — só vai se manter bem no mercado quem se atualizar e aprender a usar as ferramentas.
A tendência é que, enquanto cargos de entrada desapareçam, novas funções surjam — como a de “engenheiro de prompt”, alguém que sabe criar comandos precisos para a IA.
🇧🇷👀 Olhando para o todo: De acordo com a avaliação de especialistas da área, o Brasil ainda está atrasado no quesito IA.
Isso porque falta ensino digital nas escolas e investimento em tecnologia no país. No longo prazo, isso pode aumentar a desigualdade entre quem domina IA e quem não domina.
Hora do nosso tour para você chegar no fim de semana sabendo de tudo
❌🇨🇦 Por causa de um anúncio… Trump diz que todas as negociações comerciais com o Canadá estão encerradas
👨⚖️✍️ Julgamento sobre nepotismo: STF forma maioria para manter nomeação de parentes em cargos políticos
🇻🇪🙏 “No crazy war, please”: Maduro pede em inglês que não haja “guerra maluca” após ações militares dos EUA
🇨🇴🇺🇸 Ainda por aqui… EUA sancionam presidente da Colômbia, Gustavo Petro, por acusações envolvendo narcotráfico
🇧🇷📺 O peso verde e amarelo: Netflix diz que perda tributária de US$ 619 mi no Brasil derrubou resultado global
👟🔬 Tem até tênis com “motor”: Nike cria nova tecnologia de produtos focada em melhorar desempenho de atletas
A cura para o vício em tela pode caber dentro de uma bolsa
| Comportamento

(Aida Amer)
Você com certeza já pegou o celular para “dar uma olhadinha” ou passar o tempo e, quando percebeu, já estava rolando a tela há muitos minutos sem parar.
📵 Desligar também virou trend: É justamente para acabar com isso que surgiu a tendência das “analog bags” — ou, em português, “bolsas analógicas”.
Como o nome já diz, a ideia é sempre andar com uma bolsa cheia de atividades que não envolvam telas, como livros, cadernos, aquarelas, câmeras analógicas, palavras cruzadas, baralho e por aí vai.
👜 Sim, a trend é te tirar das trends: Com a bolsa analógica por perto, o objetivo é sempre ter algo à mão para fazer quando bater aquela vontade automática — e quase irracional — de pegar o celular.
A moda começou com alguns criadores de conteúdo e, ironicamente ou não, já bombou justamente nas redes sociais. A hashtag #AnalogLife cresceu mais de 330% nos últimos meses.
Mais do que nostalgia, a febre das bolsas analógicas faz parte de um movimento de millennials e da Gen Z em busca de maneiras de desligar e viver fora das telas — recuperando o prazer de viver experiências reais.
🧠 Mais lápis e menos likes: Especialistas explicam que o nosso cérebro acaba se acostumando a buscar o celular por tédio e, para romper com esse hábito, o caminho é substituir o impulso por outras atividades.
Ou seja, se o tédio é o “gatilho” e o celular é a “recompensa”, o truque é encontrar uma nova recompensa — como pintar, escrever, fotografar e usar outros itens que estão dentro da bolsa analógica.
A Europa cansou de ver o Elon Musk dominar o espaço
| Negócios

(Defense News)
🌠 Agora a disputa é nas estrelas: Três das maiores empresas de defesa aérea e tecnologia do continente europeu decidiram se unir para criar uma única “superempresa espacial”.
Airbus, Thales e Leonardo tiveram essa ideia para fazer frente ao domínio de Elon Musk com sua SpaceX e à rede de satélites Starlink — ambas reinando no setor espacial.
💪 Os Vingadores do espaço: A aliança deve começar a operar em 2027, com sede na França e mais de 25 mil funcionários.
Juntas, as três empresas esperam faturar cerca de 6,5 bilhões de euros por ano — com cada uma controlando aproximadamente um terço da nova companhia.
🇪🇺 O que está por trás da empreitada: Verdade seja dita, a Europa está ficando para trás na corrida espacial.
Enquanto a Starlink já lançou mais de 10 mil satélites e domina o fornecimento de internet via espaço, as empresas europeias seguem competindo entre si e disputando pequenos avanços.
👋 “Bye-bye, Tio Sam”: Agora, a fusão pretende reduzir custos e ganhar escala, conquistando autonomia tecnológica e soberania para deixar de depender dos EUA em programas espaciais, comunicação e defesa.
A nova empresa não lançará foguetes, mas construirá satélites e oferecerá serviços de comunicação e observação da Terra para governos e empresas.
Não existe final de semana sem graça que resista a essas dicas 😉
| What We’re Gonna Do
👀 Para ver. Neste drama baseado em fatos reais, acompanhamos a luta de um pai para ajudar o seu filho que tem problemas com drogas. Diante de uma trama sensível dessas, a atuação de dois indicados ao Oscar faz a diferença.
📚 Para ler. Uma história que vai surpreender até os leitores de suspense mais calejados mostra como uma funcionária vira a rotina de uma casa comum de cabeça para baixo.
🤝 Para fazer. O Halloween já está virando a esquina e, para dar tempo de preparar tudo direitinho, este site aqui já listou as melhores ideias de fantasias baseadas em filmes que saíram neste ano.
🎧 Para ouvir. Do mesmo criador do podcast “A Mulher da Casa Abandonada”, esta audiosérie que acabou de lançar investiga a morte misteriosa de um dos maiores estilistas que o Brasil já teve.
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