Edição 355 - 22/10/2025

“Pra que tanta pressa, IA?” 🤖

Não é só você que fica perdido ao ler essas duas letrinhas sempre acompanhadas de alguma novidade mirabolante.

No melhor estilo “parem as máquinas”, os maiores nomes da tecnologia decidiram pedir uma pausa no voo cada vez mais alto da inteligência artificial — diferentemente dos carros voadores, que acabaram de decolar para valer.

Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:

🟠 Trump pressiona Ucrânia a aceitar termos da Rússia;

🟡 O agronegócio brasileiro tem novas estrelas;

🔴 Até os pesos-pesados da tecnologia acham que a IA está avançando rápido demais;

🔵 A era dos carros voadores já começou e você nem percebeu;

🟣 A Caixa quer um pedaço do bolo das apostas online.

🥠 Seu biscoitinho da sorte

A habilidade pode te levar ao topo, mas é necessário caráter para se manter lá - Stevie Wonder

Trump pressiona Ucrânia a aceitar termos da Rússia

| Mundo

(NBC)

🪖 Vale tudo pelo fim da guerra? Em conversas sigilosas com Volodymyr Zelensky, Donald Trump tem dito que o presidente ucraniano deve aceitar os termos de Vladimir Putin para encerrar a guerra na Ucrânia.

  • A proposta russa prevê forçar os ucranianos a abrirem mão de parte da região do Donbass, no leste do país, em troca de pequenas áreas no sul controladas pela Rússia.

🌬️ Morde e assopra: Zelensky viajou a Washington em busca de ajuda militar e armas, incluindo mísseis Tomahawk, mas não recebeu garantias concretas e acabou saindo de mãos vazias.

Trump, por sua vez, publicou nas redes sociais que “a guerra precisa acabar já” e sugeriu que ambos os lados parem de lutar e declarem vitória, deixando “a história decidir” quem realmente venceu.

🇷🇺🇺🇦 O panorama atual: De um lado, os EUA pressionam os ucranianos a ceder território para pôr fim à guerra. Do outro, a Ucrânia se vê forçada a aceitar um acordo considerado injusto, sob a ameaça de ser destruída.

Mesmo com toda a pressão e as declarações públicas, nenhum acordo foi fechado.

🗺️ Redesenhando o mapa: O conflito na Ucrânia já dura mais de três anos e meio. Desde o início de 2022 até hoje, a Rússia passou a controlar cerca de 20% do território ucraniano.

O agronegócio brasileiro tem novas estrelas

| Brasil

(Estadão)

👨‍🌾 O futuro também se planta: De alguns meses para cá, a agricultura brasileira decidiu ir além da soja, do milho e do café para apostar em novas culturas.

Aqui, estamos falando de safras de sorgo, gergelim, lúpulo e várias frutas — que estão ganhando cada vez mais espaço e mudando o mapa do agronegócio nacional.

🇧🇷 Desbravando o próprio território: Regiões que antes eram pouco exploradas — como o oeste da Bahia — agora são estratégicas para o futuro do campo, graças a essas chamadas “culturas emergentes”.

Um bom exemplo disso é o sorgo, um cereal que até pouco tempo era usado apenas para alimentar animais, mas que agora se tornou uma alternativa importante ao milho.

Isso porque ele é mais barato de produzir, mais resistente à seca e pode ser usado tanto na alimentação do gado quanto na produção de biocombustíveis.

🚜 Vamos aos números: O cultivo do sorgo cresceu de 5 mil hectares em 2023 para 70 mil em 2025. E, como se não bastasse, esse número deve passar dos 100 mil hectares na próxima safra.

E ele não está sozinho nessa, já que outras culturas crescem a cada dia:

  • O Mato Grosso lidera a disparada na produção de gergelim;

  • Aveia, cevada e canola se destacam no Sul do país;

  • Frutas como manga, melão, limão, uva e cacau devem dobrar de produção até 2030;

  • O lúpulo, essencial para a fabricação da cerveja, também vive ótimo momento.

🌾 A revolução silenciosa do campo: Esse movimento impacta toda a cadeia, mudando o que se planta, o que se exporta e o que chega à mesa das pessoas — mostrando que o Brasil é um terreno fértil para inovação e novos negócios.

Até os pesos-pesados da tecnologia acham que a IA está avançando rápido demais

| Tecnologia

(Financial Times)

“Parem as máquinas!”: Foi esse o tom do manifesto assinado por mais de 800 cientistas, políticos, empresários e celebridades que pediram que o mundo interrompa o desenvolvimento das “superinteligências”.

Esse é o nome dado ao tipo de sistema de IA com potencial para se tornar mais inteligente do que qualquer ser humano — processando uma enorme quantidade de informações em tempo recorde.

  • Entre os membros do grupo estão nomes como o cofundador da Apple Steve Wozniak, Richard Branson, Meghan Markle e os considerados “pais da inteligência artificial” Geoffrey Hinton e Yoshua Bengio.

✍️ O que eles querem? A ideia é que qualquer tipo de pesquisa envolvendo a superinteligência seja banida no mundo todo até que fique comprovado ser possível criar algo assim de forma segura e controlada.

Eles afirmam que não é preciso superinteligência para usar a IA em coisas boas, como curar doenças e melhorar a produtividade — e que o foco deveria ser ajudar a humanidade, não substituí-la. Leia a carta aqui.

  • Segundo pesquisas do instituto por trás do manifesto, 3 em cada 4 americanos apoiam regras rígidas sobre o desenvolvimento da IA, e 64% querem uma pausa imediata nos avanços.

🏃‍♂️ A nova corrida pelo ouro: Como você bem sabe, nos últimos anos, empresas como OpenAI, Google, Meta e xAI vêm competindo em ritmos acelerados para criar sistemas de IA cada vez mais poderosos.

🤖 E o que acontece agora? Olhar para o passado recente não é o melhor caminho, segundo o grupo que defende a pausa na superinteligência.

Isso porque um pedido parecido foi feito em 2023 — e acabou sendo solenemente ignorado pelas BIG TECHs.

Seja como for, a mensagem que o grupo envia ao mundo é a de que, agora, não se trata mais da IA roubando empregos, mas, sim, dela avançar tanto a ponto de ficar fora de qualquer tipo de controle.

Hora do nosso bom e velho tour pelas principais manchetes

👨‍⚖️🔜 Defesa tem 5 dias para recorrer: STF publica acórdão do julgamento que condenou Bolsonaro e outros sete réus

A era dos carros voadores já começou e você nem percebeu

| Negócios

(Flyer)

🥳 É hora te darmos os parabéns: Você viveu o suficiente para ver se tornar realidade aquilo que parecia ser só coisa de filmes como “De Volta para o Futuro” e “Harry Potter”.

Isso porque já é possível pilotar um modelo de carro voador elétrico que decola e pousa na vertical — e tudo sem precisar de uma licença especial de piloto ou qualquer tipo de experiência de voo.

  • 👋 Tchau-tchau, asfaltos. Nos EUA, por exemplo, o Pivotal BlackFly já é considerado o primeiro carro voador realmente disponível para consumidores comuns como você.

O controle é simples, com joysticks parecidos com os de videogame, e o voo dura cerca de 20 minutos, chegando a 100 km/h. Clique aqui se quiser assistir a uma demonstração.

Mas, para conseguir escapar do trânsito de todo dia pegando um atalho pelos ares, é preciso ter pelo menos R$ 1 milhão sobrando na conta — já que esse é o preço do “brinquedinho” voador.

👁️👁️ Tem mais asterisco nessa história: Como o BlackFly é classificado como um “ultraleve”, ele só pode voar em áreas não habitadas, durante o dia e com bom tempo.

  • Mesmo assim, a tecnologia do modelo já é considerada uma revolução, pois mostra que voar individualmente já é possível, podendo abrir caminho para novos tipos de transporte.

🚁 Bastante gente já quer voar: Nenhum carro voador foi lançado ainda, mas muitos modelos foram anunciados — inclusive um brasileiro. Só os pedidos de compra antecipada já somam mais de R$ 40 bilhões no mundo todo.

A expectativa é que, quando buzinar pelos ares for de fato possível, o mercado de carros voadores tenha potencial para chegar a US$ 3 trilhões até 2040.

A Caixa quer um pedaço do bolo das apostas online

| Economia

(Estadão)

🎰 Apostando na aposta: Com o nome de “Bet da Caixa”, a Caixa Econômica Federal vai deixar o papel e caneta de lado e lançar, até o fim de novembro, a sua própria plataforma de apostas online.

A ideia com a iniciativa é entrar no mercado das bets — que explodiu no Brasil nos últimos anos — e tentar retomar parte do dinheiro que a Caixa deixou de arrecadar com as loterias tradicionais.

  • 💰 O “efeito bets”: Hoje em dia, as apostas também têm ganhado força nos sites e aplicativos, acompanhando o avanço do público que busca novas formas de jogar.

A receita do banco com loterias somou R$ 5,5 bilhões no 1º trimestre do ano — uma queda de 29% em relação ao último tri do ano passado e de 10% em 12 meses.

Agora, a expectativa é grande para virar esse jogo, e a Caixa pretende faturar de R$ 2 bilhões a R$ 2,5 bilhões já em 2026 com o novo serviço online.

👁️👁️ Para onde eles estão olhando: Diferentemente das lotéricas, as bets já movimentaram R$ 17,4 bilhões só no primeiro semestre de 2025, com cada apostador gastando, em média, R$ 983 no período.

Além disso, o setor também já rende mais impostos ao governo do que as loterias tradicionais.

⚠️ Todo cuidado é pouco: A plataforma vai promover o “jogo consciente” e usar instrumentos para monitorar o comportamento dos apostadores — como a identificação por documentos e reconhecimento facial.

Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫

| Programa de Indicação

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