Edição 351 - 16/10/2025

A reputação é um ativo dos humanos 🧠

Como Jeff Bezos bem definiu, a reputação tem muito a ver com o que as pessoas dizem sobre alguém quando o sujeito em questão não está na sala. Acontece que, hoje em dia, quem já está na sala — e fazendo questão de marcar presença — é a inteligência artificial.

Mas, calma, ela não está aqui para atrapalhar essa construção de confiança, muito pelo contrário. A grande questão é como transformá-la em aliada. Na edição de hoje, você vai ganhar algumas dicas.

Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:

🔴 Reputação e IA: o match que vai definir a nova era dos negócios;

🟠 Mirando Maduro, Trump manda a CIA para a Venezuela;

🟡 Governo quer que autoescola deixe de ser obrigatória para tirar CNH;

🔵 O dia amanheceu mais verde em Wall Street;

🟣 O ouro está mais brilhante — e caro — do que nunca.

🥠 Seu biscoitinho da sorte

Honestamente, não há melhor professor do que a experiência. E o fracasso. Eu realmente acho que o sucesso é um péssimo instrutor - Sol Rashidi

Reputação e IA: o match que vai definir a nova era dos negócios

| Tecnologia

(Reprodução)

🤔 Colocando o cérebro para pensar: O dia já começou de forma transformadora no coração de São Paulo, onde cerca de 300 líderes do mundo dos negócios se reuniram no Repcom.IA.

O evento foi organizado pela FSB Holding, o maior e mais completo ecossistema de reputação empresarial da América Latina, e teve o objetivo de discutir como a IA está transformando a forma como as empresas constroem e protegem sua reputação.

  • 🦾 A mensagem foi clara: Ao longo dos painéis e palestras, ficou claro que a inteligência artificial é uma ferramenta poderosa, mas exige cuidado, estratégia e, acima de tudo, o toque humano.

Ao fim do evento, o Repcom.IA inspirou todos os presentes a integrar ética, governança e tecnologia mostrando que, só assim, se constrói confiança — uma moeda valiosa de forte caráter humano. 🪙

🗣️ Pra ficarmos nas palavras do CEO da FSB Holding, Marcos Trindade: “Vivemos um momento em que o real e o digital se misturam em tempo recorde. A reputação será cada vez mais o ativo mais valioso de qualquer negócio.”

E, para deixar mais claro do que nunca que o futuro vai ser definido pela capacidade de usar a IA com empatia, um time de peso foi escalado para compartilhar seus pensamentos.

👩‍💻 Sol Rashidi: Uma lenda viva da IA. A autora best-seller foi a primeira Chief Data & AI Officer do mundo e ajudou a criar o famoso sistema Watson da IBM.

👨‍💻 Avanish Sahai: A referência global quando o assunto é ecossistema de IA. O executivo tem 25 anos de estrada no Vale do Silício, tendo trabalhado em gigantes como Google e Salesforce.

Não dá pra terceirizar o nosso cérebro 🧠

A grande mensagem de Sol é que a IA deve ser uma colaboradora para expandir o nosso julgamento, e não eliminá-lo. Assim, a tecnologia é usada em parceria com o pensamento humano.

👀 A preocupação dela: Não podemos automatizar demais e "terceirizar" nosso pensamento crítico, criatividade e intuição.

(Reprodução)

Com isso, o uso ideal da IA seria automatizando tarefas chatas e repetitivas e, assim, libertar tempo para o que realmente importa e o que só um ser humano consegue fazer.

As empresas precisam se adaptar — para ontem 🏃‍♂️

Já a dica de ouro de Avanish foi direta e reta: resistir à IA é um tiro no pé.

Mas se engana quem pensa que é só comprar ferramentas e modelos de linguagem e pronto. Na visão do executivo, é preciso treinar as pessoas, comunicar as mudanças e gerenciar essa transição.

Ou seja, sem um plano, a iniciativa de IA está fadada ao fracasso.

(Reprodução)

A reputação como prioridade

O Repcom.IA deixou claro que estamos no meio de uma revolução e que a inteligência artificial é uma força imparável que está redesenhando os negócios

  • 🗝️ A chave de ouro: colaboração. Com a tecnologia potencializando o melhor da inteligência humana, fica mais fácil construir confiança real num mundo cada vez mais digital.

Além dos dois especialistas, o evento contou com painéis que discutiram temas como o futuro do trabalho, o novo papel do Chief Reputation Officer e o uso ético da IA em meio à digitalização dos negócios.

☕ Quer saber mais? No nosso Refil de Domingo desta semana vamos destrinchar tudo e mais um pouco que foi tratado no Repcom.IA e, acredite, você com certeza vai aprender muita coisa.

Para receber a nossa edição especial da newsletter direto na sua caixa de entrada no domingo, é só indicar o Espresso para 5 pessoas — assim como a gente te conta no fim desta edição. Até lá. 👋

Mirando Maduro, Trump manda a CIA para a Venezuela

| Mundo

(RFI)

🇻🇪 Tempestade no Caribe: Dois dias depois de assinar o tratado de cessar-fogo em Gaza, Donald Trump foi por outro caminho e autorizou o serviço secreto americano a fazer operações secretas na Venezuela.

O que chamou a atenção é que essas ações podem até incluir operações “letais”, ou seja, ataques que podem usar força para matar alvos ligados ao governo venezuelano.

Trump disse que tomou essa decisão por dois motivos ✌️:

  • Drogas: O presidente americano acusa a Venezuela de ser uma grande rota de entorpecentes que acabam em solo americano.

  • Crimes: Trump também alega que o governo venezuelano “esvaziou suas prisões de propósito” e mandou os presos para os EUA.

🔙 A origem de tudo isso: Em agosto, o governo Trump decidiu aumentar a recompensa pela captura do presidente venezuelano Nicolás Maduro para US$ 50 milhões.

Há anos, ele e outros membros do governo são acusados de narcoterrorismo pela Justiça americana, sob a alegação de liderarem uma organização de tráfico de drogas.

Muito por conta disso, desde setembro militares dos EUA vêm bombardeando barcos no Caribe que supostamente estariam transportando drogas vindas da Venezuela.

🪖 La respuesta de Maduro: Depois de mobilizar mais de 4M de milicianos, o líder venezuelano ordenou exercícios militares oficiais e disse que o país enfrenta a “ameaça militar mais letal da história”.

Na visão do regime da Venezuela, os americanos estão inventando histórias para iniciar uma guerra com o objetivo de roubar petróleo de Caracas e tirar Maduro do poder.

🔜 Mirando al futuro: Com o aumento da tensão na região, autoridades e especialistas não descartam a possibilidade de uma intervenção militar envolvendo um desafeto histórico dos EUA.

Governo quer que autoescola deixe de ser obrigatória para tirar CNH

| Brasil

(Diário Gaúcho)

🚗 Permissão para acelerar: O governo já está com tudo pronto para mudar uma regra que obriga todo brasileiro a fazer autoescola para tirar a tão sonhada carteira de motorista.

  • A ideia do Ministério dos Transportes é tornar o processo mais barato, simples e acessível — seguindo o exemplo do que é praticado em outros países, como os EUA e o Reino Unido.

👋 O que vai mudar? Tudo gira em torno da autoescola deixar de ser obrigatória. Ou seja, a pessoa que quer tirar a carteira vai poder aprender a dirigir com um instrutor credenciado.

Esse “professor da direção” pode até mesmo ser um parente, desde que esteja autorizado pelo Detran e faça isso em circuitos fechados — como condomínios ou ruas específicas.

✍️ Um asterisco na carteira: Outro ponto permite que o exame prático seja feito em carros automáticos. Mas, nesse caso, a CNH teria uma observação de que o motorista só pode dirigir esse tipo de veículo.

  • No fim de todo o processo, ainda vai ser preciso passar nos exames teórico e prático do Detran para pegar a CNH.

🫰 A relevância: Hoje, tirar a carteira custa entre R$ 3 mil e R$ 4 mil — o que faz muita gente desistir. O governo acha que, sem a obrigatoriedade da autoescola, esse valor pode cair mais de 80%.

Em algumas cidades, até 40% das pessoas dirigem sem habilitação. Para mulheres, a situação é ainda mais difícil: 60% delas em idade para ter a carteira não possuem o documento.

🤔 Quando passa a valer? A minuta da resolução já recebeu o aval do presidente Lula e está em consulta pública até o começo de novembro.

Depois disso, antes de entrar em vigor, a proposta ainda deve passar por discussões no Conselho Nacional de Trânsito, o Contran.

Uma pausa para o nosso tour pelas principais manchetes mundo afora

🇺🇾✍️ Pioneiro na América Latina: Com maioria ampla, Uruguai aprova lei que legaliza a eutanásia

O dia amanheceu mais verde em Wall Street

| Negócios

(Bankier)

💰 Big banks, big profits: Quem passou hoje pelo centro financeiro de NY e se deparou com funcionários dos maiores bancos americanos provavelmente viu essa turma sorrindo de orelha a orelha.

Isso porque os bancões dos EUA divulgaram os seus relatórios do 3º trimestre recheados de números fortes, mostrando que estão se saindo bem mesmo com tantas incertezas diante da guerra comercial.

  • 🔥 O que aconteceu? As manchetes do mercado foram tomadas por fusões entre empresas, novos IPOs e grandes transações que renderam bilhões em taxas para os bancos.

Com esse trimestre movimentado, o Goldman Sachs, por exemplo, viu seu lucro subir 37% em um ano, enquanto o Morgan Stanley disparou 45%. Já o Bank of America lucrou US$ 8,4 bilhões no período.

🌡️ O recado foi dado: A saúde dos principais bancos é um termômetro importante da economia americana. Quando eles vão bem, geralmente é sinal de que as grandes corporações estão confiantes e gastando.

📊 Mas, na base, a história é outra: Por outro lado, o consumo das famílias americanas não está crescendo no mesmo ritmo que o lucro dos bancos, e a demanda por empréstimos continua fraca

Além disso, há sinais de alerta no ar. Alguns analistas e executivos de bancos, como Jamie Dimon, do JPMorgan, estão preocupados com o risco de uma “bolha” nos preços das ações e no crédito privado.

O ouro está mais brilhante — e caro — do que nunca

| Economia

(MarketWatch)

📈 O curioso caso do metal que cresce com o caos: Pela primeira vez na história, uma onça de ouro — o equivalente a cerca de 30 gramas — superou a barreira de US$ 4.100.

  • Basicamente, essa alta tem muito a ver com o clima de medo que se espalhou entre os investidores.

De um lado, temos a guerra comercial entre EUA e China. Do outro, um mercado de ações instável e um aumento da dívida pública em países desenvolvidos. No fim, tudo isso gera incerteza.

🤔 Ok, e o que isso tem a ver com o ouro? Por ser um recurso limitado na natureza, o ouro é visto como um investimento seguro, que resiste a variações da economia — principalmente diante de instabilidades.

Um exemplo disso é que, além de investidores privados, bancos centrais de vários países estão comprando o metal em quantidades recordes.

  • Só neste ano, o metal ouro subiu 50%. 📈

Outro motivo para brilhar: Com o Banco Central dos EUA começando a cortar os juros, aplicar na renda fixa americana está rendendo menos — diferente do que acontece com a cotação do ouro.

Quem também se beneficia disso é a “irmã mais nova” do ouro: a prata. O metal, por ser um mercado menor e mais volátil, acabou surfando na onda e batendo recordes.

🤚 Calma que tem mais… Analistas acreditam que as boas novas ainda não terminaram, e já há projeções de que o ouro pode chegar a US$ 5 mil até o ano que vem.

Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫

| Programa de Indicação

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