Edição 338 - 29/09/2025

Luz, câmera e tarifas

Muitos blockbusters de Hollywood agora só devem chegar aos cinemas depois de uma tarifa digna de plot twist. No embalo do tarifaço, Trump vai taxar em 100% todos os filmes feitos fora dos EUA. Prepare a pipoca porque está prester a saber de tudo sobre isso na edição de hoje.

Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:

🟠 De olho numa possível guerra com a China, os EUA querem mais e mais mísseis;

🟡 O STF está sob nova direção;

🔴 Uma campanha milionária sobre IA fez Nova York se revoltar;

🔵 Trump vai taxar em 100% todos os filmes feitos fora dos EUA;

🟣 O reinado das “Magnificent 7” já é passado em Wall Street.

🥠 Seu biscoitinho da sorte

Nada no mundo pode tomar o lugar da persistência. O talento não vai; nada é mais comum do que homens talentosos fracassando - Calvin Coolidge 

De olho numa possível guerra com a China, os EUA querem mais e mais mísseis

| Mundo

(Defense News)

⏩ Double or nothing: Nos corredores do Pentágono, a preocupação com a possibilidade de um conflito armado com a China cresce mais a cada dia.

  • O principal motivo é a tensão sobre o futuro de Taiwan — que os chineses consideram parte de seu território e os EUA defendem como independente.

Ao mesmo tempo, os militares americanos temem que o estoque de munições e mísseis dos EUA não seja suficiente caso a situação chegue às vias de fato.

🪖 Então, qual é a solução? O Departamento de Defesa americano está pressionando as empresas de armas do país a aumentarem a produção de 12 tipos de armamentos considerados cruciais.

  • A meta é dobrar ou até quadruplicar a quantidade de armamentos feita por ano.

🇺🇸 Do que estamos falando? O Exército americano quer mais mísseis do tipo Patriot — para defender cidades de ataques aéreos —, da categoria Standard 6 — para abater aviões — e antinavio.

Para colocar a produção de vez no modo turbo, o Congresso aprovou um financiamento extra de US$ 25 bilhões para munições nos próximos cinco anos.

  • A situação é tão séria que o vice-secretário de Defesa dos EUA está ligando toda semana para os executivos das companhias, garantindo que a produção esteja realmente a todo vapor. 📞

🙃 Uma ironia no meio do caminho… As Forças Armadas dos EUA dependem de empresas chinesas para quase 10% dos componentes críticos que equipam os seus sistemas de defesa mais importantes.

Isso significa que, se houver um conflito, a dependência da China nas cadeias de suprimentos americanas pode se tornar um ponto fraco na capacidade dos EUA de sustentar a luta.

O STF está sob nova direção

| Brasil

(Fellipe Sampaio)

🪑 Troca de cadeiras no Supremo: Enquanto você apreciava o seu cafezinho da tarde de hoje, o ministro Edson Fachin assumiu oficialmente a presidência do Supremo Tribunal Federal.

Ele ficará no comando do STF por dois anos, tendo Alexandre de Moraes como vice. Além disso, Fachin também vai chefiar o Conselho Nacional de Justiça, que organiza e fiscaliza o Judiciário no país.

  • 👨‍⚖️ Quem é esse? Fachin chegou à Suprema Corte em 2015, depois de ter sido nomeado por Dilma e, desde então, sempre manteve um perfil discreto e sereno.

Diferente de seu antecessor, Luís Roberto Barroso, o novo presidente é visto como um magistrado mais técnico e que evita exposição na mídia e aparições públicas.

✍️ Mas não se deixe enganar… Apesar dessa discrição, Fachin nunca se esquivou de temas polêmicos e já tomou algumas decisões que ficaram para a história da Corte.

  • Foi ele quem anulou as condenações de Lula na Lava Jato, o que permitiu que o petista disputasse as eleições de 2022;

  • Fachin determinou regras para restringir as operações policiais nas favelas do Rio;

  • Ele votou para que injúria racial fosse considerada racismo e também para afastar a tese do marco temporal das terras indígenas.

🔮 Então o que esperar? Agora, como presidente do STF, o ministro deve tentar adotar uma postura de contenção — ou seja, reduzir a exposição e interferir menos em questões do Congresso.

No momento em que sentou na cadeira da presidência, Fachin já herdou mais de 3 mil processos para analisar.

✌️ Enquanto isso… Depois de dois anos à frente do Supremo, Barroso decidiu embarcar num retiro espiritual, onde deve refletir se vai continuar como ministro do STF ou não.

Uma campanha milionária sobre IA fez Nova York se revoltar

| Tecnologia

(Reprodução)

👥 O amigo que ninguém pediu: A startup de inteligência artificial Friend resolveu transformar o metrô da maior cidade do mundo em um verdadeiro outdoor para promover seu novo produto.

  • Para isso, a empresa gastou mais de US$ 1 milhão em anúncios nas plataformas, nas paredes que cercam os trilhos e até mesmo dentro dos vagões.

📢 Quem é a estrela dos anúncios? Todo o material da campanha milionária tem a mesma estética minimalista: fundo branco, letras minúsculas, o site da empresa e, às vezes, uma foto do produto.

O que está sendo anunciado é um assistente virtual de IA dentro de um colar, que promete ser o melhor amigo do dono ao acompanhá-lo 24 horas por dia, 7 dias por semana.

  • Assim, com base no que ouve, o Friendinsights, envia mensagens encorajadoras ou provocativas e pode até conversar com o usuário a partir do que acontece no dia a dia.

😡 A reação: Acontece que os nova-iorquinos parecem não ter gostado nem um pouco desse amigo tecnológico que lhes foi apresentado nas estações.

Clique aqui para ver um compilado de como ficaram os anúncios.

Não demorou muito para que os cartazes de propaganda fossem vandalizados, arrancados das paredes e pichados com frases do tipo: “Arrume amigos de verdade”.

  • 🗯️ A grande questão: A polêmica levantada é que uma empresa estaria tentando vender um gadget caro como cura para um problema humano profundo.

Isso porque a criação de um amigo virtual atrelado ao corpo de uma pessoa o tempo todo tem como pano de fundo uma “epidemia de solidão” que afeta o mundo.

🤔 By the numbers: Cerca de 1/4 da população global se sente muito solitária, enquanto quase metade das pessoas no mundo diz não ter um “amigo de verdade” com quem podem contar.

Seja como for, o CEO da Friend disse que não se arrepende da “primeira grande campanha de IA do mundo” — principalmente depois de toda a falação que os anúncios geraram.

Um tour pelas principais manchetes para começar a semana

Trump vai taxar em 100% todos os filmes feitos fora dos EUA

| Negócios

(The Wrap)

🎬 Era uma vez em Hollywood… Mostrando que sua “caneta das tarifas” ainda está com muita tinta, Donald Trump disse que vai assinar uma taxação de 100% sobre todos os filmes produzidos fora dos EUA.

  • Nas palavras do presidente americano, o business do cinema foi “roubado dos EUA por outros países, assim como se rouba doce de um bebê”.

🎞️ Isso não estava no script: Há décadas, os grandes estúdios de Hollywood terceirizam suas produções para reduzir custos e aproveitar cenários interessantes ou incomuns.

Isso significa que estúdios e locações em países como Canadá, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Hungria e Itália são usados como base para produções americanas.

🎥 O plot twist americano: Mesmo ainda sendo um dos maiores símbolos do poder econômico e cultural dos EUA, a indústria de cinema e TV em Hollywood encolheu quase 40% nos últimos 10 anos.

Ao mesmo tempo, governos mundo afora passaram a oferecer incentivos fiscais para atrair produções e capturar uma fatia maior dos ~US$ 240 bilhões que a indústria audiovisual movimenta todo ano.

🔜 Cenas dos próximos capítulos: Com a medida, os ingressos de cinema e as assinaturas de streamings devem ficar mais caros nos EUA.

Além disso, existe o risco de retaliação, com outros países taxando os filmes americanos. Vale lembrar que os mercados internacionais representam mais de 70% da receita de bilheteria de Hollywood. 👀

O reinado das “Magnificent 7” já é passado em Wall Street

| Economia

(Reuters)

😎 Uma lista de elite: Já faz alguns anos que as ações queridinhas do mercado de investimentos são as das sete maiores BIG TECHs do planeta.

Elas sempre foram vistas como referência quando o assunto é lucro, sendo as empresas que, normalmente, puxam para cima a bolsa americana.

  • 7️⃣ Eis o chamado “Magnificent 7”: Nvidia, Microsoft, Apple, Alphabet (Google), Amazon, Meta e Tesla.

Para se ter ideia, essas companhias representam cerca de 35% do S&P 500 — o principal índice da bolsa de valores nos EUA.

Acontece que, num movimento que veio mais rápido do que o esperado, Wall Street percebeu que outras empresas, ****além das sete magníficas, têm potencial para se tornarem as novas “galinhas dos ovos de ouro”.

Os novos nomes da lista ✍️

A disparada de empresas focadas em inteligência artificial mudou o jogo do mercado financeiro.

  • Startups que viraram gigantes e companhias que surfam o boom dos chips já são as favoritas para substituir o clube das “Magnificent 7”.

🦾 De quem estamos falando? Três nomes são os queridinhos do momento. Broadcom e Oracle, que fornecem infraestrutura para IA, e a Palantir, que cria softwares com tecnologia generativa.

O raciocínio é simples: enquanto algumas big techs perderam fôlego, o mercado de IA ainda tem um oceano de crescimento pela frente.

📊 Bottom-line: Índices como o S&P 500 e o Nasdaq costumam ser movidos por poucas empresas de muito peso.

Se o eixo de poder realmente migrar para as novas estrelas da IA, isso pode redefinir onde o dinheiro global vai estacionar nos próximos anos.

Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫

| Programa de Indicação

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