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Edição 316 - 28/08/2025

A facção que tentou transformar o crime em negócio
Em vez de unicórnios do Vale do Silício, o Brasil acordou com a notícia de que o PCC comandava um império bilionário com diferentes frentes de negócios. Na edição de hoje, você fica sabendo de tudo sobre a maior operação contra o crime organizado da história do país.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 EUA cercam a Venezuela com barcos e tambores de guerra soam no Caribe;
🟡 Das redes à mudança na lei: Congresso aprova projeto contra a adultização;
🔴 Com uma IA do lado, os hackers estão ficando mais perigosos do que nunca;
🔵 A operação que mostrou que o crime pode funcionar como uma empresa;
🟣 A Gen Z não gosta de deixar dinheiro parado… e por isso está movimentando a bolsa.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
Somos tão criativos que quando não temos problemas, nós os inventamos - Augusto Cury
EUA cercam a Venezuela com barcos e tambores de guerra soam no Caribe
| Mundo

(France24)
Os Estados Unidos, sob ordens de Donald Trump, enviaram oito navios de guerra para a costa da Venezuela.
🗣️ A justificativa oficial: A Casa Branca diz que quer combater cartéis de drogas que os EUA classificam como organizações terroristas.
Nas entrelinhas, os americanos não reconhecem Maduro como presidente legítimo e já chegaram a oferecer recompensa de US$ 50 milhões pela prisão dele.
De um lado, os EUA dizem que Maduro é um ditador ligado ao narcotráfico.
Do outro, a Venezuela acusa os americanos de inventarem histórias para justificar ameaças e tentativas de derrubar o governo.
🪖 La respuesta de Maduro: O líder venezuelano chama a acusação de absurda e, como reação, convocou mais de 4 milhões e meio de milicianos para atuarem como uma força militar paralela do país.
Apesar da movimentação, analistas acreditam que tudo é mais uma estratégia de pressão política do que um prenúncio de ataque direto, já que uma guerra traria consequências imprevisíveis.
🇺🇸🇻🇪 Hora da comparação: Só três dos navios enviados pelos EUA projetam mais poder de fogo do que toda a Marinha venezuelana — e, na prática, do que toda a Venezuela.
Das redes à mudança na lei: Congresso aprova projeto contra a adultização
| Brasil

(Poder360)
Depois de milhões de visualizações e inúmeros debates, tanto on-line quanto off-line, a mobilização nacional contra a adultização das crianças brasileiras teve efeito concreto nas leis do nosso país.
👨💻 Tem até gente chamando de “Lei Felca”: Já aprovado pela Câmara, o Projeto de Lei da Adultização também recebeu o aval do Senado.
A ideia central do texto é estender para a internet o que já existe no Estatuto da Criança e do Adolescente — só que agora com foco nas redes sociais, jogos e plataformas on-line.
Ou seja, a lei quer deixar de culpar apenas os pais e fazer com que as grandes redes sociais assumam a responsabilidade de proteger os menores.
🤳 O que vai mudar? As plataformas vão ter mais obrigações, garantindo que os pais acompanhem cada passo dos filhos, limitando contatos suspeitos e restringindo conteúdos impróprios.
A nossa equipe leu o projeto e te trouxe os principais pontos 👇:
Contas infantis só vão poder existir se forem ligadas ao perfil de um responsável.
Dados de crianças terão privacidade máxima, e será proibida a coleta exagerada de informações.
Certos jogos e sites vão ser obrigados a ter um processo de verificação de idade.
Ficam proibidas as “loot boxes” — aquelas caixas de recompensas aleatórias.
Empresas não vão poder direcionar anúncios para menores de idade.
Conteúdos relacionados à exploração ou abuso sexual infantil terão de ser removidos imediatamente e denunciados às autoridades.
Quem descumprir as medidas poderá receber multas de até R$ 50 milhões, além da possibilidade de suspensão das atividades.
👣 Quais são os próximos passos? O PL foi aprovado com grande apoio e, agora, está na mesa do presidente Lula — que, nos próximos dias, vai decidir se sanciona ou veta o projeto.
Com uma IA do lado, os hackers estão ficando mais perigosos do que nunca
| Tecnologia

(Politico)
🤖 Quando um chatbot vira uma arma digital: Uma das maiores empresas de inteligência artificial do mundo, a Anthropic, confessou que a sua própria tecnologia foi usada em um “ataque hacker sem precedentes”.
A BIG TECH revelou que os criminosos usaram o Claude — o chatbot da companhia — em quase todas as etapas de uma onda de ataques contra empresas e organizações.
🦾 Um comparsa que faz tudo: A IA foi usada para encontrar vulnerabilidades, criar programas falsos, organizar os arquivos invadidos, calcular valores de resgate e até escrever e-mails de extorsão.
Pelo menos 17 organizações foram atingidas, incluindo hospitais, instituições financeiras e até órgãos ligados à defesa. Os pedidos de resgate variaram de US$ 75 mil a US$ 500 mil.
👨💻 Não para por aí… A companhia também descobriu que golpistas ligados à Coreia do Norte usaram o Claude para criar perfis falsos e conseguir vagas de trabalho remoto em grandes companhias dos EUA.
A inteligência artificial ajudava desde a escrita dos currículos até a execução de tarefas técnicas no trabalho — tudo para desviar dinheiro às escondidas.
👮♂️ E ninguém fez nada? A Anthropic disse que conseguiu interromper algumas dessas ações criminosas e que reforçou seus sistemas de segurança.
Mesmo assim, o caso acendeu um alerta. Assim como a IA pode nos ajudar a ser mais produtivos, criminosos também estão usando a mesma tecnologia para cometer crimes em larga escala. 🚨
Hora do nosso bom e velho tour pelas manchetes
🇷🇺🇺🇦 E nada de cessar-fogo… Ataque russo danifica base da União Europeia em Kiev
👨⚖️📵 Decisão liminar: Justiça proíbe menores de 18 anos de atuar como influenciadores
🫵🤖 Conversas com o chatbot: Pais culpam ChatGPT por suicídio do filho e processam OpenAI
🤝🏠 E por falar nela… Empresa criadora do ChatGPT vai abrir escritório em São Paulo
🇧🇷📈 Ainda está crescendo: Brasil tem 213,4 milhões de habitantes em 2025
💰📉 Gigante dos chips: Após frustração com balanço, Nvidia perde US$ 110 bilhões e ação cai
A operação que mostrou que o crime pode funcionar como uma empresa
| Negócios

(g1)
💰 Um império financeiro bilionário: É isso que a maior facção criminosa do país, o Primeiro Comando da Capital, se dedicou a construir ao longo dos últimos anos — e conseguiu.
A maior operação contra o crime organizado da história do Brasil revelou como o PCC montou uma rede de negócios para ganhar dinheiro e esconder sua fortuna.
Enquanto você acordava e tomava o seu café da manhã, mais de 1.400 agentes em oito estados participaram da Operação Carbono Oculto para desarticular a estrutura bilionária dos criminosos.
🚔 Uma arquitetura complexa: O esquema incluía a administração de postos de gasolina, distribuidoras, usinas de álcool, caminhões, imóveis de luxo e até fundos de investimento.
Sim, durante muitos anos, o PCC estava infiltrado em plena Faria Lima — o coração financeiro do país.
🔎 O que acontecia por lá? A facção lavava e escondia o dinheiro através de fintechs — empresas financeiras digitais — que funcionavam como bancos paralelos.
Ao todo, os 40 fundos de investimento de fachada comandados pelos criminosos movimentaram mais de R$ 30 bilhões.
😯 Os números assustam: Entre 2020 e 2024, essa rede criminosa movimentou R$ 52 bilhões, mas deixou de pagar ao menos R$ 7,5 bilhões em impostos.
O PCC também comprava empresas, mais de mil caminhões, imóveis milionários — como uma casa em Trancoso por R$ 13 milhões — e até um terminal portuário.
Os negócios eram tão diversificados que, além de lavagem de dinheiro, a estrutura envolvia fraudes fiscais, adulteração de combustíveis, crimes ambientais e estelionato.
Lojas de conveniência, padarias e maquininhas de cartão também eram usadas para “esquentar” o dinheiro do crime.
👀 A grande lição: A operação mostra como o PCC deixou de atuar só no tráfico e passou a se infiltrar em atividades do dia a dia na economia formal, como o setor de combustíveis e o mercado financeiro.
A Gen Z não gosta de deixar dinheiro parado… e por isso está movimentando a bolsa
| Economia

(Sarah Grillo)
😉 “Aprende aí, pai!”: Se antes a grande meta financeira era juntar dinheiro suficiente para comprar uma casa, os jovens de hoje mudaram completamente esse roteiro.
Com o preço dos imóveis subindo sem parar, comprar a primeira casa ficou muito caro. Foi por isso que a Geração Z percebeu que essa não é a melhor estratégia para os dias atuais.
📊 Como resultado… O caminho encontrado foi o do mercado de ações. A Gen Z e pessoas com renda mais baixa estão investindo mais cedo e com mais frequência do que qualquer geração anterior.
Para se ter ideia, a quantidade de jovens de 25 anos que têm conta numa corretora de ações é 6x maior do que era há 10 anos.
🤳 Por que investir virou trend? Além da pandemia — que deu tempo para aprender sobre a importância dos investimentos e de como investir —, os aplicativos facilitaram o acesso ao mercado financeiro.
E não são só os endinheirados, já que pessoas de classe média e baixa estão 5x mais propensas a investir do que na década passada.
👀 O lado arriscado dessa história: Muitos desses jovens têm pouco dinheiro guardado e podem estar tratando o mercado como um cassino — comprando ações por modismo ou tentando aproveitar ganhos passageiros.
No fim, a dica de ouro dos especialistas é simples: o mercado de ações pode, sim, ser um ótimo caminho para a realização de sonhos, mas não se pode entrar nele apenas pela euforia do momento.
Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫
| Programa de Indicação

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