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Edição 314 - 26/08/2025

“Saudades do que a gente não viveu”
Os mais jovens estão obcecados por itens que nunca usaram, mas que ainda assim despertam neles uma sensação de nostalgia. Em meio a uma enxurrada de telas e tecnologia, a onda retrô ganha cada vez mais fãs.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 Enquanto protestos fecham as ruas, Israel e Brasil vivem novo impasse diplomático;
🟡 Tudo indica que o seu bolso vai ter uma notícia neste mês;
🔴 O iPhone como o conhecemos está prestes a virar coisa do passado;
🔵 Por que parece que os mais jovens querem tanto voltar no tempo?;
🟣 Trump ameaça a China com tarifa de 200% na “guerra dos ímãs”.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho - Clarice Lispector
Enquanto protestos fecham as ruas, Israel e Brasil vivem novo impasse diplomático
| Mundo

(The Times of Israel)
🪧 Um dia atribulado no Oriente Médio: Durante esta semana, os familiares de reféns israelenses que ainda estão em Gaza sob poder dos terroristas do Hamas prometem realizar uma série de protestos.
A ideia é pressionar por um cessar-fogo e convencer o governo a chegar a um acordo para encerrar de vez a guerra e, consequentemente, conseguir trazer os sequestrados de volta.
As manifestações começaram hoje logo cedo, com milhares de pessoas bloqueando diferentes rodovias importantes de Tel Aviv, marchando e fazendo protestos em frente às casas de ministros.
🇮🇱 O lado político dessa história: Esse movimento acontece logo depois que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, deu aval para um plano de tomada da Cidade de Gaza.
Isso significa que o governo não necessariamente está preocupado com um cessar-fogo, mas, sim, com o extermínio do Hamas — mesmo que, para isso, seja necessário intensificar os confrontos.
💡 O foco dos manifestantes: 251 pessoas foram feitas reféns durante os ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023. Hoje, cerca de 50 reféns ainda estão em Gaza, mas apenas 20 devem estar vivos.
Cruzando as fronteiras israelenses 🌎…
Enquanto israelenses marcham pelas ruas, os corredores dos prédios governamentais de Tel Aviv estão comentando sobre um país distante com o nome de Brasil.
🇧🇷 Sim, nós viramos pauta por lá: O dia também amanheceu com um novo capítulo do atrito diplomático entre os governos brasileiro e israelense.
Dessa vez, a nossa diplomacia não aprovou o nome de Gali Dagan, indicado para ser o novo embaixador de Israel em Brasília.
Como resposta, o Estado judeu decidiu “rebaixar” as relações com o Brasil — ou seja, não vai mais ter embaixador aqui, apenas um representante de nível inferior.
✍️ Nas entrelinhas… Há tempos o governo Lula tem sido crítico das ações de Israel em Gaza — inclusive entrando com uma ação contra a administração israelense na Corte Internacional de Justiça.
Ao mesmo tempo, Netanyahu já classificou o presidente brasileiro como “persona non grata” em solo israelense.
🤨 O que tudo isso significa? As relações entre os dois países estão ainda mais frias. Na prática, podemos esperar menos diálogo e um afastamento diplomático inédito na história recente entre Brasil e Israel.
Tudo indica que o seu bolso vai ter uma notícia neste mês
| Brasil

(O Globo)
😮💨 Um mês de respiro: De acordo com a prévia oficial da inflação, que mede justamente o quanto os preços sobem no dia a dia, o cenário é de uma trégua nas prateleiras durante este mês.
Isso porque o IPCA-15 registrou a sua primeira queda em mais de dois anos e caiu 0,14% em agosto.
💰 O que aconteceu? O recuo veio principalmente porque a conta de luz, os alimentos e os gastos relacionados a transportes ficaram mais baratos.
Só a energia elétrica teve uma redução de quase 5%, graças a descontos na tarifa, enquanto alimentos como batata, cebola, tomate e arroz também ficaram mais em conta.
Ainda nessa lista de quedas entram a gasolina, o etanol e até as passagens aéreas.
No fim das contas, essa é uma boa notícia para o seu bolso — pelo menos no curto prazo —, já que as despesas do dia a dia ficaram mais baratas.
📉 O nome disso é “deflação”: Tudo parece ótimo quando os preços dos produtos e serviços estão caindo, mas esse fenômeno pode trazer alguns riscos quando passa a acontecer de maneira constante.
Pense que, se todo mundo acha que o preço vai cair mais ainda, as pessoas podem simplesmente parar de comprar. Afinal, por que comprar algo agora se pode estar mais barato no mês que vem?
Dessa forma, com as pessoas comprando menos, as empresas podem ser afetadas e sentir um impacto no faturamento — levando a possíveis demissões e cortes de investimentos.
✋ Muita calma nessa hora… Analistas acreditam que esse não vai ser o caso do Brasil, já que fatores como o dólar mais caro e um mercado de trabalho aquecido ainda pressionam a nossa economia.
Não por acaso, a expectativa é que o Banco Central mantenha os juros estáveis — hoje em 15%.
📊 O panorama geral: No acumulado do ano, os preços ainda estão 3,26% mais altos, e, em 12 meses, a inflação soma 4,95% — abaixo do que vinha antes, mas ainda acima da meta do governo.
O iPhone como o conhecemos está prestes a virar coisa do passado
| Tecnologia

(Macgasm)
🤳 A hora da virada: Se você pegar um iPhone de última geração e compará-lo a um de cinco anos atrás, vai perceber que pouca coisa mudou.
As bordas estão um pouco diferentes, novas cores surgiram, o relevo da câmera está maior… Mas, no geral, o visual é quase idêntico.
👇 E é aí que mora o problema: A Apple se tocou dessa diminuição no ritmo de inovação no design do iPhone e decidiu que, pelos próximos três anos, vai mudar completamente o seu smartphone.
A ideia é voltar a chamar a atenção e trazer de volta aquele gostinho de novidade, disputando espaço com concorrentes que já apostam forte em inteligência artificial e celulares dobráveis.
O que esperar daqui pra frente? 🔜
👉 2025: O iPhone Air deve chegar como um modelo super fino que substitui a versão “Plus”. Ele vai ser mais leve e elegante e virá acompanhado dos novos iPhones 17, com pequenas mudanças.
👉 2026: É para o ano que vem que está guardada a “grande revolução”, já que deve ser quando a Apple vai lançar o primeiro iPhone dobrável, que se abre como um livrinho e vira quase um tablet.
👉 2027: Para comemorar os 20 anos do lançamento do seu smartphone, a empresa da maçã planeja um modelo com vidro curvado, deixando de lado o visual quadrado que conhecemos hoje.
Enquanto isso… Ao mesmo tempo, a BIG TECH está investindo pesado em IA e conversando com empresas como Google e Anthropic para turbinar a Siri.
Um dos planos envolve a criação de uma equipe interna para criar um concorrente do ChatGPT — focado em respostas rápidas.
📲 Bottom-line: A briga no mercado de smartphones está cada vez mais acirrada. Neste mês, a Samsung viu o seu market share saltar de 23% para 31% nos EUA, enquanto a Apple caiu de 56% para 49%.
Hora do nosso tradicional tour pelas manchetes
👻🇨🇳 20 mil toneladas sob a terra: China lança o Juno, o detector de “partículas fantasmas” mais poderoso do mundo
⛈️☔️ Mais de 700 desabrigados: Chuvas no Rio Grande do Sul causam estrago em pelo menos 39 cidades
📺🏈 “Abrasileirando” o futebol americano: NFL anuncia acordo com a Globo para transmissão de jogos no Brasil
🩻🐷 Um objetivo antigo… Cientistas chineses anunciam o 1º transplante de pulmão de porco para um humano
🇧🇷🔎 Investigação no Congresso: CPMI do INSS faz sua 1ª sessão e convoca 10 ex-presidentes do instituto
🏦👨⚖️ Disputa vai chegar aos tribunais: Diretora do FED demitida por Trump diz que não vai renunciar
Por que parece que os mais jovens querem tanto voltar no tempo?
| Negócios

(Leo Martins)
Discos de vinil, telefones fixos, jogos de tabuleiro, câmeras analógicas e álbuns de fotos… Estes são alguns exemplos de produtos que estão caindo no gosto da Geração Z — aqueles nascidos a partir de 1997.
🔙 A volta dos que não foram: Essa “nostalgia histórica” parece ter contaminado os mais jovens, que estão com um desejo cada vez maior de experimentar épocas que nem sequer chegaram a viver.
Para se ter ideia, um estudo mostrou que 68% da Gen Z sente saudade de tempos anteriores ao próprio nascimento e 7 em cada 10 jovens se interessam por estilos e hobbies dessas épocas.
📵 Muito mais que nostalgia: Esses hábitos que pareciam não ter mais espaço nos dias atuais estão ajudando as novas gerações a lidar com o excesso de tecnologia e o estresse da vida moderna.
Afinal de contas, pesquisas apontam que 80% da Gen Z se preocupa com a dependência de dispositivos digitais e 75% temem os efeitos das redes sociais na saúde mental.
Ou seja, os jovens usam a nostalgia como uma forma de equilibrar o digital com experiências reais e palpáveis.
🧠 Esses resgates do passado não são só modismos. Ouvir um vinil inteiro, jogar tabuleiro ou passear sem celular ajuda a melhorar o humor, fortalecer relações e trazer mais foco.
Quem está aproveitando essas novas — e, ao mesmo tempo, velhas — modas é o mundo dos negócios.
🫰 Virou business: A indústria global de produtos focados em gerar nostalgia é avaliada em mais de US$ 350 bilhões e deve movimentar mais de US$ 500 bi até 2030.
Trump ameaça a China com tarifa de 200% na “guerra dos ímãs”
| Economia

(MSN)
🗣️ “Ou me vende, ou te taxo”: Donald Trump disse que pode aplicar uma taxa de 200% sobre todos os produtos chineses importados para os EUA caso a China não forneça ímãs aos americanos.
Essa ameaça faz parte de uma disputa comercial e tecnológica entre Pequim e Washington que não é de hoje. Na prática, um quer privar o outro de ter os equipamentos mais avançados.
🤨 Tá, e o que os ímãs têm a ver com isso? Os tipos de magnetos mais potentes são justamente os feitos a partir de terras raras.
Esses ímãs são usados em motores de carros elétricos e equipamentos de alta tecnologia — inclusive o celular ou o computador de onde você está lendo esta bela newsletter.
🇨🇳 O privilégio chinês: A China é a maior produtora desses materiais e, por isso, tem um poder enorme sobre quem recebe e quem não recebe.
Ou seja, o controle sobre os ímãs é uma questão estratégica, mostrando como a disputa envolve economia, tecnologia e geopolítica.
🇧🇷 E a gente entra no meio disso… O Brasil tem a 2ª maior reserva de terras raras do mundo — e está começando a explorar melhor esse potencial.
Isso quer dizer que as duas maiores potências mundiais podem recorrer aos nossos minerais caso essa guerra comercial, de fato, atinja grandes patamares.
💰 O potencial: Estamos falando de um mercado com capacidade para injetar R$ 243 bilhões por ano no PIB brasileiro durante as próximas décadas.
Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫
| Programa de Indicação

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