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Edição 305 - 13/08/2025

Tá caro ser contratado…
Currículo turbinado? Check. Coaching caro? Check. Perfil premium? Check. Evento de networking? Check. E, no fim das contas, conseguir aquela vaga dos sonhos pode custar mais do que uma viagem internacional. Bem-vindos à nova era do mercado.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 Exército de Israel dá start na ofensiva para tomar Gaza;
🟡 Em 40 anos, o Brasil deu adeus a uma “Bolívia inteira” de vegetação;
🔴 As trapaças em videogames criaram uma indústria multimilionária;
🔵 Na nova era do mercado, só procurar por um emprego já está saindo bem caro…;
🟣 Governo lança pacote de socorro contra tarifaço dos EUA.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
A maioria das coisas importantes no mundo foram realizadas por pessoas que continuaram tentando quando parecia não haver esperança - Dale Carnegie
Exército de Israel dá start na ofensiva para tomar Gaza
| Mundo

(Reuters)
🪖 Sem nenhuma perspectiva de cessar-fogo: Hoje cedo, enquanto você tomava o seu café da manhã, o exército de Israel deu início a uma série de operações com o único objetivo de tomar a Cidade de Gaza.
A ofensiva faz parte do plano aprovado pelo gabinete de guerra israelense, que prevê cinco objetivos 👇:
Acabar com o Hamas — desarmando o grupo;
Trazer de volta todos os reféns israelenses — vivos ou mortos;
Tirar armas e tropas de Gaza;
Manter o controle de segurança do território;
Entregar o governo da região a um grupo que não seja o Hamas nem a Autoridade Palestina.
🗞️ As últimas atualizações: Os primeiros ataques desta manhã contaram com bombardeios aéreos e tanques atacando diferentes regiões da cidade.
Como resultado, mais de 120 pessoas morreram nas últimas horas — incluindo civis em busca de ajuda humanitária.

(Folha de São Paulo)
⏰ O timing disso tudo: Gaza já vive um cenário de destruição, fome generalizada e falta de remédios. A ONU diz que 87% do território está em zona de conflito.
Não por acaso, a reação internacional — e também nacional — ao plano apoiado pelo premiê Benjamin Netanyahu foi intensa.
🌍 Do lado de fora: Além do reconhecimento do Estado Palestino em caso de prolongamento do conflito, a ONU, o Brasil e potências europeias se posicionaram veementemente contra a ofensiva.
🇮🇱 Do lado de dentro: Familiares de reféns e mães de soldados e de ex-militares estão protestando em Israel pedindo pelo fim da guerra.
Enquanto isso, negociações mediadas pelo Catar e pelo Egito tentam viabilizar um cessar-fogo temporário para permitir a entrada de ajuda humanitária — o que, agora, parece cada vez mais distante.
Em 40 anos, o Brasil deu adeus a uma “Bolívia inteira” de vegetação
| Brasil

(O Globo)
🤏 A natureza encolhendo ano a ano… Desde 1985 até o ano passado, o nosso país perdeu cerca de 111,7 milhões de hectares de áreas naturais.
Para se ter uma ideia do que essa medida representa, é como se o Brasil tivesse perdido 13% de toda a sua área em termos de vegetação original.
Caso ainda não tenha ficado claro, é como se uma Bolívia inteira tivesse saído daqui. 🇧🇴
Os biomas mais afetados nessas últimas quatro décadas foram a Amazônia (-52 milhões de hectares), o Cerrado (-40 milhões) e o Pampa (-30% da área original).
🌳 Por que isso importa? Essas áreas não são apenas “verdes no mapa”, elas regulam o clima, armazenam carbono e mantêm rios e aquíferos funcionando.
Ou seja, a destruição dessa vegetação afeta diretamente a produção agrícola, a segurança hídrica e a vida de milhões de brasileiros.
👋 O ritmo assusta: Hoje, no Brasil, é como se, a cada dois meses, desaparecesse uma área do tamanho de Salvador em termos de vegetação.
A pressão vem principalmente da expansão da agropecuária e da extração ilegal de madeira — questões que avançam mesmo com políticas ambientais mais rígidas nos últimos anos.
🔜 O que pode ser feito? Especialistas defendem que só uma combinação de fiscalização, incentivo econômico e planejamento territorial pode frear essa curva — conciliando, assim, produção agrícola com preservação.
As trapaças em videogames criaram uma indústria multimilionária
| Tecnologia

(Jake Dewar)
🎮 Código para trapacear — e faturar milhões: A criação de trapaças para videogames deixou de ser uma brincadeira e se transformou num mercado negro que movimenta US$ 100 milhões por ano.
Programadores e grupos organizados vendem softwares que dão superpoderes a jogadores por preços que variam de alguns dólares a assinaturas anuais de centenas de reais.
O negócio ficou tão lucrativo que alguns desenvolvedores passaram a viver exclusivamente disso — operando com servidores espalhados pelo mundo para driblar leis e bloqueios.
🕹️ Um jogo de gato e rato: Enquanto estúdios de games investem milhões em sistemas anti-trapaça, os criadores das cheats atualizam seus códigos quase que em tempo real para escapar das barreiras.
Com a alta na popularidade de jogos competitivos — como Fortnite e Call of Duty —, muita gente quer levar vantagem a qualquer custo.
Pesquisas mostraram que entre 30 mil e 174 mil pessoas na Europa e EUA compram trapaças todo mês. Nesses mesmos lugares, 80% dos jogadores já se depararam com um trapaceiro.
👾 Pode acabar virando game over: Algumas "cheats" são, na verdade, golpes para roubar dados ou invadir computadores. Isso pode causar falhas graves ou abrir portas para hackers.
No fim das contas, o mundo parece ainda não saber lidar com esse mercado negro lucrativo e cheio de riscos, já que, com exceção da China e da Coreia do Sul, vender trapaças não é considerado crime.
A tendência é que o combate às cheats fique cada vez mais sofisticado — incluindo o uso de IA para identificar padrões de jogo suspeitos.
Hora do nosso tradicional tour pelas manchetes
👨⚖️🗳️ Em eleição simbólica: Edson Fachin é eleito presidente do STF e Moraes vai ser o vice pelos próximos 2 anos
🇺🇦🇷🇺 Também se reuniu com líderes da UE: Zelensky diz a Trump que Putin está “blefando” sobre acordo de cessar-fogo
🔎📰 Dando o que falar… Google prepara função que permite que usuários selecionem fontes de preferência para as pesquisas
👮♂️🚔 Exposto pelo Felca: Justiça da PB determina busca e apreensão na casa de influenciador investigado por exposição de menores
🇮🇹🚓 Deputada federal: Carla Zambelli segue presa após alegar mal-estar em nova audiência na Itália
Na nova era do mercado, só procurar por um emprego já está saindo bem caro…
| Negócios

(Sarah Grillo)
💰 Será que virou investimento de alto risco? A corrida por uma nova oportunidade no mercado de trabalho não pesa mais apenas emocionalmente — ela está pesando no bolso também.
Um levantamento nos EUA mostrou que candidatos estão desembolsando centenas ou até milhares de dólares para turbinar currículos, pagar consultores de carreira e impulsionar perfis no LinkedIn.
💼 Até US$ 10 mil por uma vaga: Esse é o valor que alguns desempregados estão gastando até conseguirem ser aprovados num processo seletivo para uma vaga que desejam.
Vale lembrar que, hoje, a média para ser contratado nos EUA é de quase 6 meses.
Entre os gastos mais comuns estão revisão de CVs, sessões de coaching, criação de portfólios digitais, artes para as redes e até simulações de entrevistas — com pacotes que variam de US$ 50 a US$ 2 mil.
Plataformas como o LinkedIn também viraram parte do orçamento, já que ter uma assinatura premium pode dar um destaque maior às candidaturas.
Some a isso transporte, cursos, eventos de networking, roupas novas e eventuais viagens para entrevistas presenciais, e a conta dispara. Isso tudo sem uma garantia de retorno em forma de emprego.
👀 O que isso nos mostra: Num mercado mais competitivo e seletivo, candidatos estão sentindo que precisam investir para se destacar — criando uma falsa sensação de que, para trabalhar, precisa pagar.
Governo lança pacote de socorro contra tarifaço dos EUA
| Economia

(Ricardo Stuckert)
🇧🇷 “Brasil Soberano”: Esse é o nome do pacote de medidas que o governo Lula anunciou hoje para reagir às tarifas de 50% que Donald Trump impôs sobre a importação de produtos brasileiros para os EUA.
A ideia central do plano é dar um fôlego para as empresas brasileiras que mais estão perdendo dinheiro com essa nova taxa americana e, principalmente, preservar empregos no nosso país.
💰 O panorama atual: Hoje, cerca de 36% das exportações para os EUA estão sendo afetadas — prejudicando setores como carne, café e máquinas e gerando perdas de mais de US$ 14 bilhões por ano.
Produtos como suco de laranja, aviões, petróleo e celulose continuam com a taxa antiga de 10%.
Tá, então vamos falar ponto a ponto sobre o “socorro” 👇:
💸 Linha de crédito de R$ 30 bilhões: Empresas afetadas terão acesso a empréstimos com juros menores e prazos maiores — mas, para isso, precisam manter seus funcionários.
🔜 Prorrogação do drawback: O governo deu mais um ano pras empresas exportarem produtos feitos com insumos importados sem pagar imposto.
⏰ Adiamento de impostos: As empresas mais afetadas vão poder pagar os impostos federais mais para frente — tendo um alívio agora.
🛡️ Seguro para exportadores: Pequenas e médias empresas vão ter acesso facilitado a seguros que as protegem de problemas como calote ou cancelamento de contratos.
🤝 Compras governamentais: União, estados e municípios devem priorizar produtos que seriam exportados, mas foram afetados pelo tarifaço, para programas públicos.
👀 Busca por novos mercados: O governo vai intensificar negociações com outros “grandes clientes” — como Índia, China e Rússia — para reduzir a dependência dos americanos.
Além de tudo isso, o governo tenta negociar com Washington para excluir mais produtos do tarifaço, ou seja, para menos itens brasileiros serem taxados com a alíquota de 50%.
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| Agosto do Espresso

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