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Edição 301 - 07/08/2025

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Em tempos de redes sociais, é normal nos depararmos com novidades do tipo: “para entrar nessa aqui, só se for convidado”. Acontece que, agora, o passaporte para interagir na internet pode ser a quantidade de zeros da sua conta bancária. Será que você faria parte?
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 Uma ponte para o futuro — e para a história — vai sair do papel na Itália;
🟡 A volta do recesso começou conturbada na Câmara;
🔴 Trump quer dar um cheque-mate nos chips importados;
🔵 Com tarifas em alta velocidade, montadoras ficam no sinal vermelho;
🟣 Quanto vale o seu @ na internet?.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
A felicidade é como uma borboleta: quanto mais você tenta apanhá-la, mais ela se afasta de você. Mas se você dirigir sua atenção para outras coisas, ela virá e pousará suavemente no seu ombro - Provérbio chinês
Uma ponte para o futuro — e para a história — vai sair do papel na Itália
| Mundo

(Ansa)
🌉 Toneladas de aço no meio do mar azul: Depois de 50 anos de promessas e negociações, a Itália aprovou a construção de uma mega ponte que vai ligar a ilha da Sicília ao sul do país — cruzando o Estreito de Messina.
A obra deve começar em breve, com conclusão prevista até 2033.
📞 “Alô, é do Guinness Book?”: Com 3,3 km de extensão e um vão central gigante, a ponte será a maior do tipo suspensa no mundo. Ela vai ter seis faixas para carros e duas linhas de trem.
Isso vai permitir que pessoas e cargas atravessem de forma contínua por terra — hoje, essa mesma travessia é feita por balsas e pode demorar bastante, especialmente em horários de pico.

(Melhores Destinos)
💰 Pensa que isso tudo vai sair barato? Para tirar o projeto do papel, o governo italiano vai desembolsar mais de 13 bilhões de euros — cerca de R$ 85 bilhões.
Até 120 mil empregos devem ser gerados por ano durante a construção.
🪖 Muito mais que uma travessia: Além do lado da mobilidade e da economia, a obra também está sendo tratada como uma questão de segurança nacional.
Isso porque a ponte pode facilitar o transporte de tropas e equipamentos militares — já que a Sicília abriga bases da OTAN.
E é por essa razão que o governo deve classificar a mega ponte como um gasto militar, cumprindo assim metas de investimento em defesa.
👀 Os dois lados da conexão: O projeto atrai críticas da oposição e de ambientalistas, que apontam para o alto custo da obra e para os possíveis impactos na fauna e na rota de aves migratórias.
Mesmo assim, o governo de Giorgia Meloni aposta no impacto transformador da obra, comparando o feito a uma “obra-prima de engenharia”.
A volta do recesso começou conturbada na Câmara
| Brasil

(Folhapress)
A combinação do fim do recesso parlamentar com a ordem de prisão domiciliar para Jair Bolsonaro resultou na semana mais tensa do ano na Câmara dos Deputados.
🔙 Começando do começo: Na segunda-feira, a oposição ao governo Lula decidiu ocupar a mesa diretora do plenário da Casa como forma de protesto à determinação de Alexandre de Moraes.
Os parlamentares aliados de Bolsonaro estão num esforço coletivo para obstruir os trabalhos no Congresso Nacional.
Isso nada mais é do que impedir que qualquer pauta seja votada — paralisando, dessa forma, os trabalhos legislativos.
👀 A não ser que… Os deputados oposicionistas exigem que dois projetos sejam analisados:
O fim do foro privilegiado, que hoje dá tratamento especial a políticos em processos judiciais e faz com que eles sejam julgados pelo STF;
Uma anistia para condenados e investigados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando os prédios dos Três Poderes, em Brasília, foram depredados.
🌡️ A temperatura subiu: Ontem à noite, depois de 30 horas de uma paralisação organizada por aliados de Bolsonaro, o presidente da Câmara, Hugo Motta, conseguiu abrir uma sessão.
Mas não pense que isso foi tarefa fácil, visto que, antes de voltar para a sua cadeira, Motta ameaçou suspender mandatos por até 6 meses e acionou a polícia legislativa.
🤷 E agora? Em meio a tantas histórias e pleitos, os presidentes da Câmara e do Senado tentam manter o diálogo para garantir o funcionamento das atividades legislativas.
Ao mesmo tempo, parlamentares da base do governo negam que haja qualquer tipo de acordo para a votação de projetos que agradem à oposição.
Trump quer dar um cheque-mate nos chips importados
| Tecnologia

(Win Mcnamee)
🇺🇸 “Ou é made in USA, ou paga o dobro”: O presidente dos EUA está olhando para a sua “caneta das tarifas” e querendo assinar um novo decreto sobre taxações. Dessa vez, os alvos devem ser os chips importados.
Trump confessou que pretende cobrar uma tarifa de 100% sobre todos os chips e semicondutores que entrarem em território americano.
Mas há uma exceção bem relevante: empresas que fabricarem esses componentes dentro dos EUA ficarão livres da cobrança.
⏸️ Pausa para o contexto: Se você ainda não entendeu a relevância disso, lembre que, para além do uso com AI, os chips são peças fundamentais para diversos eletrônicos — de geladeiras a carros e até o seu celular.
Atualmente, cerca de 90% dos semicondutores mais avançados vêm de Taiwan, e os EUA querem diminuir essa dependência.
Ou seja, Trump quer incentivar empresas a trazerem a produção para dentro dos EUA — e, com isso, gerar empregos e fortalecer a indústria americana.
👎 Quem se dá mal? Fabricantes da Ásia, como Taiwan e China, devem ser os mais afetados, já que seus produtos ficarão bem mais caros nos EUA.
👍 Quem se dá bem? Além da Apple — que confirmou mais US$ 100 bi em investimentos nos EUA —, outras gigantes que fabricam chips no país, como Intel e Nvidia.
No fim das contas, essa nova taxação pode mudar a dinâmica global da indústria de tecnologia.
🌎 Zoom out: O mercado de chips de AI deve saltar dos atuais US$ 123 bi para US$ 311 bilhões até 2029, com uma taxa de crescimento na casa dos 20% por ano.
⚠️ Nós queremos te dar um iPhone
| Agosto do Espresso

Como assim, meu caro? Você já sabe… A sua newsletter favorita, além de te deixar informado, quer te presentear com um iPhone 16.
Para participar, basta indicar o Espresso até 15/08, às 23h59. E, no fim, quem tiver mais indicações leva o celular.
🏇 Bem, campanhas assim não aparecem toda hora. A gente só libera quando o momento é especial de verdade — então aproveita enquanto tá no ar.
Regras do jogo. Clique no botão abaixo, pegue seu link exclusivo e envie para todo mundo que conhece. Cada nova inscrição feita por ele (lembrando que precisa ser confirmada por e-mail, como mostra esse gif) vira uma chance a mais de levar esse presentinho.
Se o botão não aparecer para você, tente aqui.
*Ao participar, você aceita automaticamente os termos da campanha. Para ver as regras completas e todos os detalhes, é só clicar aqui.
Com tarifas em alta velocidade, montadoras ficam no sinal vermelho
| Negócios

(AP)
⚠️ Pisando no freio: Se você encontrar qualquer grande executivo estrangeiro de montadora em solo americano, é possível que ele esteja atravessando um momento não tão simples.
Isso porque, com a escalada das novas taxas de importação anunciadas por Donald Trump, a indústria automotiva parece ter sido a grande atingida dessa história.
Para se ter noção, só de abril até agora, os impostos extras sobre veículos e peças importadas para os EUA geraram um prejuízo de quase US$ 12 bilhões às montadoras do mundo todo.
🚗 O que está acontecendo? Os carros que vemos nas ruas não são feitos em um só país — muito pelo contrário. As peças vêm de todo o planeta e, com as tarifas, fica bem mais caro importar.
Empresas que trazem componentes da China ou México, por exemplo, estão pagando até 72,5% de tarifa.
Isso quer dizer que, sim, os custos podem ser repassados aos consumidores. Alguns cálculos mostram que um SUV de luxo pode ficar US$ 12 mil mais caro.
Ao mesmo tempo, até carros populares podem subir de US$ 2 mil a US$ 3 mil na Terra do Tio Sam.
🇺🇸 E os carros made in USA? Nem esses escapam. Até um Tesla, montado nos EUA, usa 40% de peças importadas — a maioria do México. No fim, nenhum carro acaba sendo 100% americano.
Olhando pra frente, as montadoras estão tentando reduzir custos, mas os preços devem subir ainda mais no 2º semestre. No longo prazo, algumas querem trazer a produção para os EUA, mas isso leva anos e custa bilhões.
E vamos de tour pelas manchetes
🇮🇱🇵🇸 Mas negou anexar… Netanyahu confirma plano para ocupar toda a Faixa de Gaza
👨⚖️🇧🇷 Durante prisão domiciliar: Moraes autoriza Bolsonaro a receber visitas de Tarcísio e outros políticos aliados
⚽️🏆 Bola de Ouro: Raphinha e Vini Jr. são indicados ao prêmio de melhor jogador do mundo
🇷🇺🇺🇸 O que será que vem aí? Kremlin anuncia encontro entre Trump e Putin nos próximos dias
🌳📉 Nos últimos 12 meses… Desmatamento no Cerrado cai pela 1ª vez em 4 anos, e na Amazônia tem leve alta
📞🇮🇳 “Alô, companheiro Modi?”: Em meio a tarifaço de Trump, Lula e premiê da Índia conversam por telefone
Quanto vale o seu @ na internet?
| Economia

(Divulgação)
🤳 Substituindo o arroba pelo cifrão: Uma nova rede social quer transformar o seu nome de usuário no saldo da sua conta bancária — literalmente.
Essa é a proposta da Twocents, uma plataforma que está chamando atenção por transformar o patrimônio líquido dos usuários em seu principal identificador.
Sim, o @fulano vira $1.450.300
🤨 “Que história é essa, Espresso?”: A ideia é simples. Para participar, os usuários precisam declarar — de forma anônima — quanto possuem em contas bancárias, investimentos e criptomoedas.
Se quiser ser verificado na rede social — assim como o check azul no Instagram —, o usuário precisa ter o saldo comprovado pelas instituições financeiras.
🤑 O diferencial: Segundo os fundadores, a ideia é que as interações no Twocents sejam mais abertas, intencionais e propensas ao networking.
Afinal de contas, sabendo quanto cada um tem, debates sobre dinheiro, carreira, investimentos ou até política ganham um contexto maior.
🫰 Já tem milionário usando… Em fase de testes, a rede social já conta com 1.400 usuários. Até agora, a maior fortuna verificada é de US$ 16 milhões — enquanto mais de US$ 150M no total foram declarados.
No futuro, a plataforma também deve permitir que usuários declarem imóveis, carros de luxo, dívidas com cartão de crédito e até financiamentos.
O que você achou da edição de hoje?Se quiser, pode explicar o motivo depois de votar. |
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