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Edição 296 - 31/07/2025

É tarifaço ou tarifinho?
Como se você já não estivesse ouvindo falar sobre isso o suficiente, hoje vamos te deixar a par das novas tarifas anunciadas por Trump sobre produtos do Brasil. Sim, elas vieram. Mas não, tem muita gente dizendo que elas não são tudo isso. Leia e decida o que você acha.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 A greve que terminou em tragédia em Angola;
🟡 Tem gente dizendo que o tarifaço do Trump virou um tarifinho…;
🔴 A Amazon vai assinar o New York Times para a sua IA dar uma lida;
🔵 Os minions ajudaram o FBI a descobrir hackers da Coreia do Norte;
🟣 Pela primeira vez na história, o Brasil tem uma taxa de desemprego abaixo de 6%.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
Nossa vida é como uma comédia: ninguém repara se foi longa, e sim se foi bem representada - Sêneca
A greve que terminou em tragédia em Angola
| Mundo

(Euronews)
🔥 As ruas de Luanda em chamas: Mesmo ignorada por grande parte da imprensa internacional, Angola vive nesta semana alguns dos seus dias mais tensos dos últimos anos.
Uma paralisação de três dias organizada por taxistas acabou se transformando numa onda de violência desenfreada.
🔙 A origem de tudo: A greve e os protestos começaram com o aumento no preço dos combustíveis no país, o que afetou diretamente os chamados candongueiros — espécie de “táxis coletivos” usados pela população.
Com esses veículos parados, muita gente ficou sem transporte e, em meio ao caos, surgiram confrontos com a polícia, saques e atos de vandalismo.
🇦🇴 O saldo até o momento: O governo confirmou que mais de 20 pessoas morreram — incluindo um policial —, 200 foram feridas e pelo menos outros 1.200 angolanos foram presos.
Apesar de o governo classificar os episódios como vandalismo, há denúncias de uso excessivo da força policial, inclusive com tiros contra civis desarmados.
A ONU e organizações de direitos humanos pedem investigações sérias sobre as mortes e as prisões. Além disso, a Ordem dos Advogados de Angola está mobilizando defensores para os julgamentos.
Como a situação vem sendo, em grande parte, escanteada do noticiário, as redes sociais estão sendo utilizadas para mostrar as cenas dos possíveis abusos cometidos por agentes de segurança.
🗞️ Indo além da manchete: O aumento do combustível reflete um corte de subsídios do governo para economizar dinheiro.
Mas, em um país marcado por problemas mais profundos — como o alto custo de vida, o desemprego e a desigualdade social —, os atos se tornaram o estopim da revolta.
Tem gente dizendo que o tarifaço do Trump virou um tarifinho…
| Brasil

(White House)
✍️ O homem assinou: A caneta do presidente dos EUA colocou o que faltava no documento que define uma tarifa de importação de 50% sobre os produtos brasileiros.
Mas, para surpresa de muita gente, quase 700 produtos foram poupados, especialmente aqueles que os americanos precisam muito — ou que seriam difíceis de substituir.
Setores como aviação, energia, mineração, papel, celulose e parte do agronegócio ficaram de fora. Clique aqui para ver a lista completa de exceções.
🇺🇸 O que isso significa? Esses produtos — entre eles, aviões e peças aeronáuticas, petróleo, gás, minérios, suco de laranja e castanhas — continuarão entrando nos EUA sem a nova taxa extra.
Para se ter ideia, a Embraer calculava que a taxa de 50% de Trump significaria um custo adicional de US$ 9 milhões por aeronave exportada.
🥩 Por outro lado… Café, carne e frutas, que são grandes exportações brasileiras, vão pagar mais caro para entrar nos EUA — o que vai prejudicar produtores brasileiros e até encarecer os itens para os americanos.
Analistas dizem que a lista de itens poupados alivia bastante a pressão — especialmente para setores estratégicos —, mas algumas exportações ainda vão sofrer com a nova tarifa, principalmente no agro.
A Amazon vai assinar o New York Times para a sua IA dar uma lida
| Tecnologia

(Michael Parekh)
🤑 Uma assinatura de milhões: A Amazon fechou um acordo inédito com o The New York Times e concordou em pagar entre US$ 20 e 25 milhões por ano para poder usar o conteúdo do jornal.
Isso quer dizer que todas as notícias, reportagens, colunas, textos esportivos e até mesmo as receitas da divisão de culinária vão ser usadas para desenvolver as tecnologias de inteligência artificial da BIG TECH.
Ou seja, os produtos de IA da Amazon — como as novas versões da Alexa — vão responder com base também no que aprenderam ao ler o maior jornal do mundo.
🤖 A relevância: Esse é o primeiro acordo que o NY Times faz com uma empresa de tecnologia envolvendo o uso de seu conteúdo para a inteligência artificial.
O que chama mais atenção é que o jornal sempre se posicionou contra esse tipo de parceria e está, inclusive, processando a empresa dona do ChatGPT e a Microsoft neste exato momento.
O Times acusa as companhias de terem usado seus artigos para treinar IAs sem autorização e sem pagar nada por isso — alegações que as empresas negam.
🗣️ Com a palavra, o NYT: A direção do jornal diz que a parceria com a Amazon mostra que conteúdo de qualidade merece ser pago e que veículos devem ser compensados quando seu material é usado.
Tem como fugir…? Outros veículos de imprensa também têm feito acordos parecidos com empresas de tecnologia, como o Washington Post, Financial Times e The Guardian.
A ideia é garantir alguma forma de remuneração, já que ainda não existe uma lei clara sobre o uso de conteúdo jornalístico para treinar inteligências artificiais. 📰
A foto da semana e outras manchetes do nosso tour
🇧🇷✍️ “Brasil é soberano”: Lula divulga nota de apoio a Moraes e diz que interferência americana é inaceitável
🏟️📸 Enquanto isso, o ministro… Moraes vai a jogo do Corinthians e é flagrado fazendo gesto obsceno
⛽️🇧🇴 Do outro lado da fronteira… Combustível barato faz brasileiros se arriscarem para abastecer na Bolívia
🇵🇹🇵🇸 Crise humanitária em Gaza: Portugal se junta a Canadá, Reino Unido e França e fala em reconhecer Estado da Palestina
💬🤳 Nos mesmos moldes do X: TikTok vai implementar oficialmente as suas notas da comunidade para fact-checking
📊💰 Segunda maior taxa real de juros do mundo: Copom decide manter a Selic em 15%
Os minions ajudaram o FBI a descobrir hackers da Coreia do Norte
| Negócios

(Dan Lyon)
🍌 Será que ganharam bananas como recompensa? O FBI descobriu que hackers norte-coreanos estavam se infiltrando em empresas americanas usando identidades falsas em empregos remotos.
Esses golpistas — geralmente profissionais de TI — usavam documentos falsos, disfarçavam voz e rosto em entrevistas online e conseguiam vagas em grandes empresas dos EUA.
Uma vez contratados, usavam sistemas para esconder sua localização real e tinham acesso a dados e sistemas sensíveis — de onde roubavam uma série de informações privilegiadas.
👀 Até aí, “tudo bem”… O que chamou mais a atenção foi um detalhe curioso: muitos desses golpistas eram simplesmente obcecados pelos minions — aqueles personagens amarelos de “Meu Malvado Favorito”.
🤷 O que uma coisa tem a ver com a outra? Os perfis usados pelos hackers traziam várias referências aos personagens da franquia — principalmente ao Gru e ao Kevin, um dos minions mais conhecidos.
Em um dos casos mais emblemáticos, um hacker usou o nome “Kevin Taylor” e passou parte do expediente pesquisando sobre o vilão do filme, Vector;
Outro usava o nome de usuário “Grudev325” e declarou amar o personagem Gru;
Nesse último caso, o golpista foi demitido por mau desempenho e, dois anos depois, roubou mais de US$ 62 milhões em criptomoedas de uma empresa americana.
👮 Facilitando a vida do FBI: Os investigadores logo notaram essa obsessão por minions e, sempre que encontravam certas referências, sabiam que havia uma boa chance de estarem lidando com um norte-coreano infiltrado.
Roubando dados, salários e documentos, o esquema dos minions hackers da Coreia do Norte movimenta até US$ 600 milhões todos os anos.
Pela primeira vez na história, o Brasil tem uma taxa de desemprego abaixo de 6%
| Economia

(Folhapress)
O Brasil acaba de bater um recorde positivo no mercado de trabalho.
💼 O que aconteceu? No segundo trimestre deste ano, o desemprego no nosso país caiu para 5,8%.
Esse é o menor índice já registrado na história do IBGE, e significa que mais e mais brasileiros estão trabalhando.
Hoje, são 102,3M de pessoas ocupadas no Brasil — um recorde. Só nos últimos três meses, 1,8 milhão de vagas foram criadas.
💪 Por que isso importa? Os números mostram que o mercado de trabalho segue forte, com mais vagas formais e salários melhores, o que ajuda a economia.
Mesmo com juros altos e desafios econômicos, analistas dizem que o mercado brasileiro está resistindo bem — mesmo que isso também torne mais difícil segurar a inflação.
Outros recordes foram batidos com a mesma notícia:
✍️ CLT em alta: O emprego com carteira assinada bateu recorde, com 39 milhões de trabalhadores no setor privado — um aumento de quase 3% em um ano;
📉 Informalidade em baixa: Já os brasileiros sem registro somaram 37,8% — o equivalente a 38,7 milhões de pessoas —, uma queda em relação ao ano passado;
💸 Alta nos salários: O rendimento médio do trabalhador brasileiro também bateu recorde para o mês, ficando em R$ 3.477 — valor 3,3% maior do que era em 2024.
A pesquisa também mostrou que menos pessoas desistiram de procurar emprego por acharem que não conseguiriam. Os chamados desalentados caíram para 2,8 milhões — o menor nível desde 2016.
Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫
| Programa de Indicação

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