Edição 291 - 24/07/2025

Você sente que está em segurança?

Um raio-X pode dar origem a resultados com altos e baixos — e é isso o que aconteceu com o panorama da violência no nosso país. Se os números mostram a menor quantidade de mortes violentas da história, ainda há feridas em aberto. Hoje, você recebe o diagnóstico completo por aqui.

Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:

🟠 ONU dá parecer histórico sobre responsabilidade dos países com o planeta;

🟡 Um raio-X da situação da violência no nosso país;

🔴 O novo jeito de fazer propaganda política está nos vídeos “inofensivos”;

🔵 Petrobras aposta na produção de fertilizantes — e o agro, por sua vez, agradece;

🟣 A nova filosofia de Trump: “Aos amigos, pouco, aos inimigos, muito”.

🥠 Seu biscoitinho da sorte

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar - William Shakespeare

ONU dá parecer histórico sobre responsabilidade dos países com o planeta

| Mundo

(CBC)

🌎 Um alerta do tamanho da Terra: A principal corte da ONU emitiu um parecer sobre as mudanças climáticas que deve mudar para sempre o rumo da luta global contra o aquecimento do planeta.

Pela primeira vez, os juízes afirmaram que proteger o meio ambiente é uma obrigação legal de todos os países — até mesmo para aqueles que não assinaram acordos climáticos, como o Acordo de Paris.

A parte ainda mais relevante dessa história é que a decisão abre espaço para que países — ou até pessoas — possam entrar na Justiça pedindo compensações por danos causados pelas mudanças climáticas.

Ou seja, casos de enchentes, secas e outros desastres naturais podem acabar colocando governos de países no tribunal.

👀 Mas há um porém: Várias potências e líderes globais em emissões de poluentes — como EUA, China, Rússia e França — não aceitam a jurisdição compulsória da Corte da ONU.

Isso significa que o tribunal não pode julgar casos contra esses países a menos que eles concordem com isso.

E, mesmo que uma nação quebre as regras, a aplicação delas cabe ao Conselho de Segurança da ONU — onde muitas dessas potências têm poder de veto.

🔜 Looking forward: Especialistas dizem que o parecer histórico sobre o clima pode ser usado no tribunal já na semana que vem — tanto na ONU quanto em tribunais nacionais.

Um raio-X da situação da violência no nosso país

| Brasil

(BBC)

Enquanto você tomava o seu café da manhã, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostrou ao Brasil todos os principais números sobre a situação da violência no país durante o ano passado.

🗞️ O destaque das principais manchetes: O Brasil registrou o menor número de mortes violentas — como homicídios e latrocínios — da história, com 44.127 casos, uma queda de 5% em relação a 2023.

Os analistas dizem que a mínima histórica aconteceu principalmente por conta de 👇:

  • 🔫 Políticas de controle de armas e ações contra o crime organizado;

  • 👪 Uma mudança demográfica que deixa o país com menos jovens — que são as maiores vítimas;

  • 🤝 Tréguas entre facções em algumas regiões.

Os assassinatos vêm caindo desde 2018, assim como os furtos e roubos de celulares que, no ano passado, apresentaram queda de quase 13% — mas ainda representando 917 mil ocorrências.

🙁 O que as manchetes podem não te contar: Apesar da queda geral, dois tipos de violência cresceram: os feminicídios e as mortes de crianças e adolescentes.

  • Os assassinatos de mulheres por serem mulheres bateram recorde no ano passado: foram 1.492 casos, uma alta de 1,2%.

Além disso, uma pessoa é estuprada a cada 6 minutos no Brasil — a maioria é de meninas menores de 14 anos (76,8% dos casos).

🗺️ Abrindo o mapa: O Amapá foi o estado mais violento do país, com 45 mortes a cada 100 mil habitantes, e São Paulo, o menos, com 8,2 a cada 100 mil.

Entre as dez cidades mais violentas do Brasil, todas estão no Nordeste, sendo lideradas por Maranguape, no Ceará.

🤳 Por fim, os crimes “invisíveis”: Os golpes digitais, incluindo os estelionatos, explodiram no nosso país no ano passado — batendo recorde com mais de 2,1 milhões de ocorrências.

O novo jeito de fazer propaganda política está nos vídeos “inofensivos”

| Tecnologia

(The Atlantic)

Só nos últimos três meses, o YouTube removeu quase 11 mil canais que estavam sendo usados para espalhar propaganda estatal favorável a governos como o da China e da Rússia.

🇨🇳🇷🇺 O que está por trás disso: Muitas dessas contas eram comandadas por pessoas que se diziam ocidentais, tinham sotaque americano impecável e comportamento de verdadeiros influencers.

Acontece que, na realidade, se tratavam de perfis focados em disseminar desinformação nas mais diferentes línguas para defender interesses políticos e criticar rivais — como os EUA, a OTAN e a Ucrânia.

  • A maioria dos canais removidos — 7,7 mil deles — estava ligada à China, com vídeos elogiando o presidente Xi Jinping e promovendo uma imagem positiva do país;

  • Já outras 2 mil contas estavam associadas a campanhas russas, com conteúdos que apoiavam a guerra contra a Ucrânia ou atacavam países do Ocidente.

Além desses dois, também foram apagados canais ligados a campanhas de influência de países como Azerbaijão, Irã, Turquia, Israel, Romênia e Gana — alguns tratando de temas como Israel e Palestina.

👨‍💻 A relevância: Com mais de 2,5 bilhões de usuários ativos todos os meses, o alcance do YouTube é gigante — ainda mais quando os vídeos são pensados para parecer conteúdo neutro ou jornalístico.

A plataforma, assim como outras redes sociais, diz que se esforça para conter a desinformação na internet. A Meta, por exemplo, também removeu mais de 10M de contas falsas só no 1º semestre.

O que mais é relevante aqui no nosso tour pelas manchetes

🇷🇺✈️ “Trator voador” da era soviética: Avião com 49 pessoas a bordo cai no extremo oriente da Rússia

Petrobras aposta na produção de fertilizantes — e o agro, por sua vez, agradece

| Negócios

(Agência Brasil)

🏭 Hora de ligar as fábricas: Um anúncio da Petrobras em parceria com o governo mostrou que o Brasil quer dar os seus primeiros passos para fertilizar a própria autonomia.

Trocadilhos à parte, a maior estatal do país anunciou que vai investir R$ 900 milhões até 2029 para reativar quatro fábricas de fertilizantes no Paraná, Bahia, Sergipe e Mato Grosso do Sul.

  • A meta é que, até 2028, essas unidades sejam responsáveis pela produção nacional de 35% da demanda brasileira.

🤔 “E por que eu preciso saber disso?”: Os fertilizantes são essenciais para o agronegócio do nosso país — que vem batendo recordes de produção e de contribuição para o PIB ano após ano.

A maior parte deles vem de fora — principalmente do Leste Europeu, da China e do Canadá. Para se ter ideia, hoje, o Brasil importa cerca de 85% da ureia que usa.

Só que, desde a pandemia e com as tensões geopolíticas em alta, o risco de desabastecimento virou uma dor de cabeça constante.

🧑‍🏭 Ou seja… Além da garantia de material e da economia de dinheiro com menos gastos de importação, produzir fertilizantes aqui dentro tem o potencial de gerar até 15 mil empregos.

O governo ainda está apoiando pesquisas para desenvolver insumos agrícolas mais eficientes e sustentáveis, em parceria com a Embrapa.

Entre os projetos, também estão alternativas como biofertilizantes e insumos biológicos — que usam microrganismos no lugar de produtos químicos.

A nova filosofia de Trump: “Aos amigos, pouco, aos inimigos, muito”

| Economia

(NBC)

💰 Sim, essa é mais uma notícia sobre tarifas: Mostrando que ainda tem como surpreender o cenário econômico mundial, Donald Trump explicou como vai funcionar o sistema de cobranças de taxas dos EUA.

Isso porque, a partir de 1º de agosto, produtos vindos de outros países passarão a pagar tarifas mais altas para entrar no mercado americano.

🤑 Quanto cada país paga? A escala é menos complicada do que parece: a maioria dos países vai encarar a taxa básica, de 15%.

Já a tarifa máxima, de 50%, vai ser destinada aos países com quem os EUA, nas palavras de Trump, “não têm se dado bem” — como é o caso do Brasil.

Trump diz que é impossível negociar com todo mundo ao mesmo tempo, então vai aplicar tarifas-padrão de forma geral, deixando a porta aberta para acordos individuais — como o do Japão.

💸 Bottom-line: A medida afeta mais de 150 países e tem causado forte reação global. Na Europa, líderes discutem até a possibilidade de expulsar os EUA da Organização Mundial do Comércio.

Ei, não precisa fazer da gente um segredo 🤫

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