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Edição 290 - 23/07/2025

Quando o feed ajuda a fé
Quem diria que, em meio a tantos memes, trends e filtros, a fé cristã viraria o novo hype entre as novas gerações. Agora, não é só de dancinhas que os feeds estão cheios, mas também de versículos e mensagens de esperança.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 Para as novas gerações, ser cristão é algo cool;
🟡 Enquanto o Bolsa Família encolhe, a carteira assinada cresce;
🔴 Já tem muita IA educando crianças desde o berçário;
🔵 Trabalhar 4 dias por semana pode fazer bem para a cabeça — e para os negócios;
🟣 Reunião da OMC tem praticamente uma só pauta: Donald Trump.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
A maior glória em viver não reside em nunca cair, mas em levantar-se cada vez que caímos - Nelson Mandela
Para as novas gerações, ser cristão é algo cool
| Mundo

(Theos Think Tank)
⛪️ A fé em alta: A fé cristã está ganhando novo fôlego entre os jovens das gerações Z e Alpha — que têm entre 14 e 30 anos —, tanto no Reino Unido quanto no Brasil e em outras partes do mundo.
Estudos mostram que adolescentes e jovens adultos estão se reaproximando da espiritualidade — e, curiosamente, isso tem muito a ver com os feeds das redes sociais.
Um dos fatores por trás dessa guinada é a internet, já que influencers cristãos têm atraído milhões de seguidores com conteúdo que mistura versículos, música, moda e conselhos de vida.
O número de jovens que dizem seguir Jesus cresceu 12 pontos percentuais em cinco anos.
Além disso, no Reino Unido, uma pesquisa com jovens entre 11 e 18 anos revelou que mais da metade se identifica como cristã.
🤳 Do feed à fé: Muitos dizem que iriam à igreja se um amigo convidasse — e, mesmo grudados nas telas, confiam mais na opinião de parentes e amigos do que na de influenciadores quando o assunto é fé.
Entre os nascidos a partir de 1997, 1 em cada 4 diz que a fé é parte importante da própria identidade.
🙏 Misturando tradição com tecnologia: Especialistas apontam que, diante de crises climáticas, conflitos e ansiedade generalizada, os jovens têm buscado na fé respostas e um senso de comunidade.
Pesquisas também mostram que frequentar atividades religiosas está associado a menos estresse, mais bem-estar e melhor saúde mental.
Enquanto o Bolsa Família encolhe, a carteira assinada cresce
| Brasil

(Folhapress)
📉 Uma queda histórica: Pela primeira vez desde a pandemia, o número de famílias que recebe o Bolsa Família caiu para menos de 20 milhões.
Com isso, o número de beneficiários do maior programa assistencial do país está no menor patamar em três anos.
🔢 Vamos aos números: Só entre o mês passado e este, quase 1 milhão de famílias deixaram de receber o Bolsa Família. Agora, são 19,6 milhões de lares brasileiros sendo beneficiados.
O que está acontecendo é que muitas famílias estão saindo do programa porque conseguiram aumentar seus ganhos.
🫰 Te dando o contexto: Quando a renda por pessoa fica entre R$ 218 e R$ 706, elas entram na “Regra de Proteção”, que permite receber metade do benefício por um tempo limitado.
Esse foi o caso de mais de 500 mil pessoas que atingiram o limite de tempo da regra;
Outros cerca de 385 mil brasileiros passaram do teto de renda de R$ 759 por pessoa.
✍️ Indo além da manchete… Dados mostram que milhares de ex-beneficiários do Bolsa Família conseguiram trabalho com carteira assinada — o que o governo vê como um sinal positivo da economia.
Vale lembrar que na última divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho no Brasil, o número de trabalhadores com carteira assinada bateu recorde — quase 40 milhões.
👀 De olho… Além disso, o governo tem feito um “pente-fino” no programa para identificar fraudes e cortar gastos — o que também ajuda a explicar a queda no número de beneficiários.
No fim das contas, o dinheiro que deixou de ser pago a essas famílias alivia o orçamento do governo e também pode ser usado para incluir novas pessoas que precisam do auxílio.
Já tem muita IA educando crianças desde o berçário
| Tecnologia

(Natalie Peeples)
🤖 PapaisGPT: Todos nós sabemos que a inteligência artificial está cada vez mais presente em nossas vidas.
Acontece que, agora, a tecnologia generativa dos chatbots chegou a um público que está há poucos dias neste planeta azul que chamamos de Terra.
💬 O que está acontecendo? Uma nova leva de pais está recorrendo à IA para responder às perguntas mais cabeludas dos seus filhos.
Seja em casa, no carro, no mercado, os chatbots estão virando uma espécie de “sócios da paternidade” — tirando dúvidas sobre dinossauros, ensinando rimas e até montando jogos para os pequenos.
Esses dados te encantam ou te assustam? 👇
Nos EUA, quase 1 em cada 3 pais de crianças entre 3 e 12 anos já usou algum chatbot com os filhos. E essa conta tende a crescer, já que 61% dos entrevistados pretendem seguir usando com regularidade;
Um estudo feito na Europa mostrou que crianças entre 3 e 6 anos confiaram mais em robôs do que em humanos — mesmo quando os robôs estavam claramente errados.
👶 A relevância: Pesquisadores e médicos alertam que a interação direta de crianças com a IA pode influenciar como elas aprendem, se comunicam e até como entendem o mundo.
Isso porque, diferente de uma conversa com adultos ou outras crianças, os chatbots de IA não mostram expressões faciais, não usam linguagem corporal e quase nunca dizem “não”.
Esses elementos, aparentemente simples, são fundamentais para o aprendizado social e emocional nos primeiros anos de vida.
🔄 Por outro lado… Estudos indicam que, se usada com criatividade, a IA pode ajudar crianças a expandir o vocabulário, criar histórias e aprenderem sobre conteúdos escolares de forma criativa.
Ou seja, tudo depende de como e quanto a tecnologia — que está cada vez mais inevitável — é usada com os pequenos. 👀
O nosso já tradicional tour pelas manchetes
👨⚖️📃 A resposta chegou na mesa de Moraes: Defesa de Bolsonaro nega descumprimento de cautelares e pede esclarecimento de proibições
👨💻☢️ Acharam os culpados: Microsoft afirma que uma agência nuclear americana foi invadida por hackers chineses
🇺🇸🇯🇵 Eis um combinado: Japão e EUA chegam a acordo comercial com tarifas mais baixas de 15%
🍌💰 Um lanchinho de US$ 6 milhões: Visitante come banana de obra de arte em museu na França
👨⚕️💊 Ator de “Friends”: Médico se declara culpado por fornecer cetamina a Matthew Perry
🇧🇷🗺️ Para reduzir dependência dos EUA: Governo brasileiro anuncia planos para ter o próprio GPS nacional
Trabalhar 4 dias por semana pode fazer bem para a cabeça — e para os negócios
| Negócios

(Sarah Grillo)
💼 Menos é mais? A maior pesquisa já feita no mundo sobre a semana de trabalho de quatro dias úteis teve os seus primeiros resultados divulgados.
A experiência, detalhada aqui, acompanhou quase 3 mil trabalhadores de 141 empresas em seis países — e mostrou que cortar a sexta-feira do calendário não reduz a produtividade. Muito pelo contrário.
Depois de seis meses, foi isso que aconteceu com os funcionários 👇:
Menos estresse e burnout;
Mais satisfação no trabalho;
Sono melhor e menos cansaço;
90% das empresas continuaram com o modelo — ou seja, não prejudicou o lucro.
🗓️ Sextou Quintou: As empresas cortaram reuniões desnecessárias e reorganizaram tarefas para encaixar tudo em 4 dias.
No geral, os pesquisadores apontaram que, com mais tempo livre, as pessoas trabalham com mais energia.
🌎 Zoom out: A semana útil de 4 dias vem ganhando cada vez mais adeptos em países como Reino Unido, Espanha, Irlanda e Islândia — até um teste feito no Brasil mostrou resultados positivos.
Reunião da OMC tem praticamente uma só pauta: Donald Trump
| Economia

(WTO)
Hoje, enquanto você estava acordando, o Brasil já estava reunido com cerca de 40 outros países para criticar os EUA na reunião da Organização Mundial do Comércio.
🐘 O elefante na sala: Os representantes do nosso país criticaram publicamente o aumento de tarifas imposto pelo governo de Donald Trump contra produtos brasileiros.
Caso você já tenha se esquecido, a nova medida dos EUA prevê uma sobretaxa de 50% sobre essas exportações a partir de 1º de agosto.
Embora não tenha citado diretamente o nome de Trump ou dos EUA, o discurso do embaixador brasileiro foi claro ao apontar que essas tarifas estão sendo usadas de forma política — e não apenas comercial.
🇺🇸 Teve reposta: A delegação americana rebateu dizendo que outros países não seguem as regras do comércio internacional e que as medidas de Trump servem para proteger empresas e trabalhadores americanos.
O Brasil ainda tenta negociar com os EUA para adiar ou cancelar as tarifas. Se não der certo, pode levar o caso à justiça da própria OMC — o que costuma ser um processo lento.
💰 Bottom-line: A OMC existe justamente para “evitar guerras comerciais”, mas está enfraquecida há anos. Agora, o Brasil e outros países afetados pelo tarifaço querem retomar o protagonismo da entidade.
Não sei se sabia, mas você é o que… consome
| Programa de Indicação

(HBO Max)
Bem, o ditado pode até não ser esse — mas faz sentido, vai.
Afinal, quem lê o Espresso termina o dia bem informado, com a cabeça cheia de contexto e uma pitada de ironia inteligente para usar no(a) próximo(a) reunião/aula/encontro de amigos.
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