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Edição 149

Trump🤝 Zuck
No Espresso de hoje, você vai ver:
Zuck não vai mais checar dados no Facebook e Instagram;
Reino Unido cobrará taxas de brasileiros a partir de amanhã;
Depois dos Z´s e dos Alfas, chegou a vez da Geração Beta assumir o protagonismo;
OpenAI está perdendo dinheiro com o GPT Pro.
Tour das manchetes
📜 Aborto para crianças. O desembargador federal Ney Bello, do TRF-1, autorizou a publicação da resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente com orientações sobre o aborto legal para crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. O magistrado suspendeu a decisão da primeira instância da Justiça Federal, que tornava a resolução provisoriamente sem efeitos.
💸 Palavra do ministro. Fernando Haddad afirmou que o déficit de 2024 será menor do que o previsto pelo mercado e criticou falhas nas previsões. De acordo com Haddad, o déficit primário do Brasil ficará em 0,1% e o crescimento do PIB será de 3,6%. Os dados não consideram os gastos com a tragédia do Rio Grande do Sul.
🏚️ Tragédia. O número de mortos após um terremoto de magnitude 7,1 em uma região remota do Tibete na manhã desta terça subiu para 126, de acordo com a emissora estatal China Central Television. Ainda segundo o veículo, 188 pessoas ficaram feridas e mais de 3.600 casas foram danificadas.
✈️ Mensagem para o Kremlin. O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, acusou a Rússia de "encobrir" o acidente aéreo que matou 38 pessoas no mês passado, agravando a tensão entre os países. Em encontro com sobreviventes e famílias das vítimas, Aliyev afirmou que a investigação preliminar apontou que o avião foi atingido por defesas antiaéreas russas.
🗣️ Trump way. A duas semanas da posse, Trump afirmou que vai mudar o nome do Golfo do México para "Golfo da América". Durante coletiva em Mar-a-Lago, o republicano não descartou o uso militar para tomar o controle do Canal do Panamá ou da Groenlândia.
🧊 Falando no POTUS e na ilha glacial. O filho do novo presidente eleito dos EUA chegou à capital da Groenlândia para uma visita privada, poucos dias depois de seu pai reafirmar o interessa pelo país. A expectativa era de que a visita a Nuuk, que passa por um inverno rigoroso, durasse entre quatro e cinco de horas. Nenhuma reunião havia sido agendada com funcionários do governo.
Zuck não vai mais checar dados no Facebook e Instagram
| Mundo

(Newsweek)
Breaking news. Mark Zuckerberg disse, em um vídeo postado hoje, que a Meta vai promover mudanças em direção à “liberdade de expressão”.
Na gravação, Zuck revelou que pretende trabalhar com Trump para evitar que governos pelo mundo pressionem empresas americanas e empurrem censura.
Com isso, como deixou claro o magnata tech, Instagram, Facebook e Threads vão abandonar os verificadores de fatos e adotar notas da comunidade no estilo X. O triângulo tá montado, certo? Trump 🤝 Musk 🤝 Zuck.
👉 Cutucada? O CEO da Meta afirmou ainda que existiriam, na América Latina, tribunais secretos que podem mandar companhias derrubar conteúdo de forma silenciosa — o que fez com que muitos usuários interpretassem, inclusive, como uma afronta ao STF.
🔍 Zoom out. Além de deixar os verificadores de lado, a Meta promete trazer mais conteúdo político para as plataformas e liberar temas “fora da linha do discurso convencional”, como imigração e gênero.
Por fim, o chefão do Face afirmou que a equipe de revisão de conteúdo dos EUA será transferida da Califórnia para o Texas. Segundo ele, essa mudança ajuda a empresa a operar onde há menos preocupação com o viés ideológico de seus funcionários.
Reino Unido cobrará taxas de brasileiros a partir de amanhã
| Brasil

(SIC)
Viajar para o UK está cada vez mais caro. Além de passagem, hospedagem e aquele estoque de libras (que estão super acessíveis, só que não), a partir de amanhã, os brasileiros terão que pagar uma taxa extra para pisar na Rainha dos Mares.
A cobrança será feita por meio de um sistema eletrônico de autorização de viagem, com validade de dois anos, no valor de 10 libras, cerca de R$ 77 na cotação atual.
Segundo as autoridades britânicas, a regra vale para todos os passaportes — comum, oficial ou diplomático — e tem como objetivo reforçar a segurança nas fronteiras e monitorar os viajantes digitalmente.
De qualquer forma, para você não criar hate gratuito contra o Rei Charles, vale destacar que os cidadãos de países não europeus isentos de visto também terão que pagar pela nova autorização.
🍵 A relevância. Com 39,5 milhões de turistas em 2024, o Reino Unido foi o sétimo país mais visitado do mundo, com o turismo representando 1,3% do PIB local.
Caso a nova taxa estivesse em vigor, poderia ter gerado uma receita adicional de 395 milhões de libras apenas no último ano.
Mas, Espresso, isso é exclusividade do UK? Não, meu querido leitor. Muitos países da União Europeia, além da Nova Zelândia, Japão e Caribe, também cobram taxas de entrada semelhantes. No caso das ilhas caribenhas, essa cobrança geralmente está incluída nas tarifas de hotéis.
⚠️ E atenção. Para completar, a autorização, chamada ETA, não garante a entrada na Terra da Névoa. Isso porque ainda será necessário passar pela imigração.
E, caso a estadia ultrapasse 6 meses, será necessário solicitar — adivinha… — um visto específico.
Depois dos Z´s e dos Alfas, chegou a vez da Geração Beta assumir o protagonismo
| Sociedade

(Reprodução)
Prepare-se para se sentir velho, independentemente de você ainda usar emojis de tiozão ou figurinhas do Que Xou da Xuxa é esse?, porque há uma nova geração surgindo.
Os bebês nascidos no dia de Ano Novo de 2025 não apenas ganharam destaque em matérias inspiradoras dos noticiários locais, como também são os primeiros membros da Geração Beta.
Esses pequenos, nascidos entre 2025 e 2039, devem representar cerca de 16% da população global nos próximos dez anos, e muitos ainda estarão por aqui quando o século 22 chegar.
📶 Mas, Espresso, o que faz deles tão especiais? Simples. Diferente das gerações anteriores, que precisaram se adaptar aos smartphones, ao conceito de wi-fi e aos óculos de realidade aumentada do tio Zuck, a Gen Beta já nasce com a tecnologia no DNA.
A partir de agora, o mundo para essas crianças é um lugar em que a IA está em tudo, a personalização faz parte do cotidiano e a diversidade cultural não é só um valor, mas algo vivido todos os dias.
Essa geração será fluida — nas identidades, nas comunidades digitais e até nas formas como aprendem e trabalham. Spoiler: muitas das profissões que eles vão ocupar ainda nem existem.
Mas se engana quem pensa que será uma vida de The Sims. Os Betas já chegaram lidando com grandes desafios: mudanças climáticas, IA totalmente integrada, pandemias globais — sim, novas ondas são esperadas — e transformações geopolíticas.
🐟 Filhos de peixes, peixinhos são. Os pais dessa geração — muitos de nós — atravessaram momentos intensos, como a pandemia, o boom da saúde mental e o fortalecimento das lutas por justiça social.
Sendo assim, espera-se que Gen Beta seja educada com valores inclusivos, de propósito e sustentabilidade. Ou seja, os tão falados cidadãos do amanhã.
Bottom-line. A IA não será o único fator a moldar essa geração. Os Betas têm tudo para se tornar o menor grupo demográfico da história, resultado do alto custo da educação e da queda nas taxas de fertilidade.
Com isso, essa micropopulação trará mudanças profundas, com o envelhecimento da sociedade influenciando desde políticas públicas até os mercados e o próprio jeito de consumir.
OpenAI está perdendo dinheiro com o GPT Pro
| Tech

(The Atlantic)
O plano de US$ 200 por mês do ChatGPT está saindo caro... e não só para os assinantes.
Acontece que o CEO da OpenAI, Sam Altman, revelou que a empresa está perdendo dinheiro com o serviço, já que os usuários estão usando bem mais do que se esperava.
💵 Uni-du-ni-tê, o preço escolhido foi você. Talvez (só talvez...) isso aconteça porque Altman — como ele mesmo admitiu — definiu o valor focando apenas em “ganhar dinheiro” 🤏🥺, sem considerar muitas outras variáveis essenciais em uma precificação.
Vale lembrar que não é a primeira vez que a OpenAI define valores nos produtos de forma um tanto quanto aleatória. Em uma entrevista recente, Sam (apenas para os íntimos) contou que o plano premium original para o GPT não teve sequer um estudo de preços.
Na época, a ideia era testar duas possibilidades, US$ 20 e US$ 42, mas esse último foi descartado porque parecia exagerado. No fim, Altman decidiu pelos US$ 20 — sem mais nem menos.
📊 Zoom out. Como deve ter percebido, a queridinha OpenAI não é exatamente um exemplo de lucro. Apesar de já ter arrecadado US$ 20 bilhões desde sua fundação, a empresa registrou perdas de US$ 5 bilhões no ano passado, com uma receita de “apenas” US$ 3,7 bilhões.
Para se ter noção, entre salários, aluguel e infraestrutura para treinar modelos de IA, a conta não fecha. Só o ChatGPT já chegou a custar US$ 700 mil por dia.
Pois bem… acho que dá para entender por que Altman está pensando em ajustar os valores das assinaturas ou até implementar cobranças por uso em alguns serviços.
Olhar no futuro. Mesmo com números assustadores, a OpenAI está otimista. A meta é alcançar uma receita de US$ 11,6 bilhões neste ano e atingir US$ 100 bilhões até 2029 — nível atual de vendas anuais de empresas como a Nestlé.
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