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Edição 142

Pt saudações
No Espresso de hoje, você vai ver:
1. Tour das manchetes;
2. Quase 15% dos adolescentes no mundo enfrentam algum tipo de distúrbio mental;
3. Nunca tantos brasileiros pediram as contas como em 2024;
4. Tim Cook está prestes a ver a Apple entrar para o 4 trillion club.
Tour das manchetes
📈 Mais R$ 106. O presidente Lula vai publicar um decreto nos próximos dias para corrigir o salário mínimo. Segundo interlocutores do governo, o valor deve subir dos atuais R$ 1.412 para R$ 1.518 em 2025.
❌ Valores errados. O Google suspendeu a ferramenta de cotação do dólar nesta quinta. A medida veio após a plataforma ter mostrado o valor errado de negociação da moeda norte-americana na véspera.
💥 Míssil russo. Relatos de investigadores indicam que o avião que caiu no Cazaquistão na quarta foi abatido acidentalmente por um míssil antiaéreo russo quando se aproximava de Grozni, capital da república russa da Tchetchênia, para pousar. A informação foi passada a diversos veículos de mídia de forma ainda anônima.
🫵 Indicado pelo Kremlin. Putin disse que a Eslováquia se ofereceu para ser uma sede de possíveis conversações de paz entre a Rússia e a Ucrânia, que estão em guerra há quase três anos. O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, indicou que, se houver negociações, "eles ficariam felizes em fornecer a plataforma" para acolher o diálogo.
🪧 Direto de Maputo. Pelo menos 125 pessoas morreram em três dias de distúrbios em Moçambique após a confirmação da contestada vitória do candidato do partido governista nas eleições presidenciais de outubro. Na terça, o governo havia informado que 21 pessoas morreram em 24 horas de protestos.
🏖️ Coisa boa. A queda do desemprego, o aumento do salário mínimo e da renda disponível levarão os brasileiros a gastar 34% a mais nas férias de verão na comparação com o mesmo período do ano passado. Pesquisa do Ministério do Turismo, realizada pela Nexus, mostra que os viajantes planejam desembolsar, em média, R$ 2.514 com os passeios. Em 2023, esse valor era de R$ 1.877.
Quase 15% dos adolescentes no mundo enfrentam algum tipo de distúrbio mental
| Mundo

(Giphy)
Os jovens estão enfrentando uma crise de saúde mental — e os números são preocupantes. Segundo um estudo global, cerca de um em cada sete adolescentes entre 10 e 19 anos tem alguma doença psíquica, seja ansiedade, depressão ou outros transtornos.
E, como se isso já não fosse ruim o bastante, os pesquisadores notaram que muitos também lidam com abuso de álcool e drogas, distúrbios alimentares, problemas de comportamento e até pensamentos suicidas.
🧠 Eita, não sabia disso. Pois é, meu caro, e tem mais. Quase um terço desses casos aparece antes dos 14 anos, e metade surge por volta dos 18. Fora isso, muitos jovens ainda enfrentam estresse psicossocial que nem chega a ser diagnosticado.
E, Espresso, qual o motivo para tudo isso? Bem, presumo que vou dar a resposta que você não queria ler: não há um único fator que explique esse quadro.
O desenvolvimento de transtornos mentais envolve a interação de vários elementos, incluindo condições sociais, econômicas, psicológicas, culturais e genéticas, histórico familiar, além de situações como maus-tratos físicos e psicológicos e “eventos estressores” recorrentes.
Mas, de toda forma, pode-se dizer que alguns fenômenos atuais, como o aumento da solidão, especialmente entre meninas, e o aumento do uso de tecnologia e redes sociais, agravaram ainda mais o cenário.
😷 Ah, claro, ainda precisamos colocar a pandemia na equação. Com o isolamento social causado pela COVID, crianças e adolescentes perderam o convívio escolar, afetando a formação de amizades e a interação social.
E o Brasil, como fica nessa história? Uma pesquisa recente mostrou que 45% dos brasileiros relataram sofrer de ansiedade, com maior incidência entre mulheres e jovens de 18 a 24 anos. Em relação à depressão, 19% dos entrevistados afirmaram conviver com a condição. Pouca coisa não é…
Nunca tantos brasileiros pediram as contas como em 2024
| Brasil

(Agência Brasil)
Pt saudações. Ao longo dos últimos 12 meses, quase 8,5 milhões de brasileiros decidiram pedir demissão de seus empregos — algo nunca antes visto em nosso país.
Para se ter uma noção, esse número representa um aumento de 16,4% em relação a 2023, quando 7,3 milhões de pessoas deram tchau aos seus respectivos chefes.
⚖️ O LinkedIn deve ter percebido esse movimento, não é? Ô se percebeu.
Aliás, foi lá que muitos brasileiros explicaram suas saídas, motivadas tanto pela percepção de que o mercado de trabalho está aquecido e com mais oportunidades quanto por uma mudança de mentalidade sobre os bônus x ônus de se trabalhar em determinado lugar.
No setor de bares e restaurantes, por exemplo, preencher vagas virou uma missão quase impossível.
Afinal, convenhamos, os horários noturnos, o trabalho aos finais de semana e a rigidez das jornadas não são grandes atrativos — especialmente para uma geração mais jovem, que busca a todo custo o tão falado equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
👋 Sempre eles… os xôvens. Entre o grupo que mais abandonou o barco em 2024 está a Geração Z, que representou cerca de 30% de todo o volume anual.
Os Z’s buscam melhores oportunidades e ambientes que atendam suas expectativas e, claro, um crescimento acelerado na carreira, preferencialmente em uma empresa em que seja possível ganhar milhões ainda que como estagiário — rs.
A Great Resignation da terra do futebol? Para não dizer que é algo exclusivo daqui, esse movimento de trabalhadores deixando seus postos voluntariamente também aconteceu (e pode voltar a acontecer) nos EUA após a pandemia, movido pela busca por mais qualidade de vida.
Tim Cook está prestes a ver a Apple entrar para o 4 trillion club
| Tech

(Axios)
Ano novo, cifras novas. A 5 dias de 2025, a Apple está prestes a bater a avaliação inédita de US$ 4 trilhões em valor de mercado.
Hoje, a big tech é uma das ações mais negociadas em Wall Street, e os papéis da companhia tiveram uma alta de 26% neste ano — algo que se equipara ao crescimento do principal índice da bolsa americana.
Com esse salto, a maçã passou à frente da Nvidia e a Microsoft, que estavam na pole position da corrida por esse marco histórico.
Vale lembrar que, desde o início de novembro, a gigante de Cupertino viu suas ações subirem 16%, o que representou um acréscimo de 500 bilhões de dólares ao tamanho da empresa e, só assim, possibilitou essa ultrapassagem.
Hoje, 26/12/2024, a Apple é avaliada em cerca de US$ 3,92 trilhões — um valor que supera o total combinado dos principais mercados de ações da Alemanha e da Suíça.
🍎 Mas, Espresso, isso tudo é consequência do impacto da IA? Elementar, meu caro amigo. Esse crescimento veio dos investidores que comemoraram as melhorias em inteligência artificial da Apple (que, diga-se de passagem, demoraram a ser lançadas), fundamentais para rejuvenescer as vendas lentas do iPhone.
💸 Trillion club. A maçã de Jobs foi a primeira companhia dos EUA a atingir os marcos anteriores de trilhões de dólares, sendo seguida por alguns — poucos — concorrentes ao longo dos anos.
Apenas por curiosidade, hoje o clube do tri de dol conta com 8 gigantes globais: os 6 Vingadores da tecnologia (Apple, Nvidia, Microsoft, Alphabet, Amazon e Meta), além de Berkshire Hathaway e Saudi Aramco.
Por incrível que pareça, uma minissaia ajudou a Prada a superar a crise no luxo
| Negócios

(Business Insider)
O Diabo Veste Minissaia. As vendas de um produto surpreendentemente pequeno, descrito como "minúsculo" e "ultracurto", estão impulsionando uma das maiores grifes da moda global.
A minissaia da Miu Miu, lançada em 2021, se tornou um símbolo de destaque da marca — e sem dúvida ajudou sua controladora, a Prada, a fazer o que poucas empresas de luxo conseguiram em 2024: crescer.
🛒 Vá direto ao ponto, Espresso. O sucesso do produto é um dos responsáveis pelo crescimento de 14% no faturamento da gigante italiana no primeiro semestre de 2024. Isso, é bom dizer, em relação ao mesmo período de 2023.
Além disso, as ações da holding eternizada por Meryl Streep cresceram mais de 30% no ano, superando até a Hermès, líder do setor.
Ao mesmo tempo, grupos como LVMH e Kering registraram quedas de 1% e 11% em suas vendas, respectivamente. Como disse, são tempos difíceis para os gigantes do prêt-à-porter.
That's life. Como qualquer primogênito sabe, a irmã mais nova — mais chamativa e divertida — pode facilmente ofuscar o irmão mais preparado. E é exatamente isso que a Miu Miu está fazendo com seus fraternos do ecossistema Prada.
A marca, que deve alcançar US$ 1 bilhão em receita este ano, é a nova "It girl" da moda e já ocupa o segundo lugar no The Lyst Fashion Index, um ranking trimestral das lojas mais populares do setor.
🗺️ Nada como uma boa comunicação. A Miu Miu está conquistando os consumidores com uma estratégia que une produtos e marketing, indo além da moda ao criar uma "estética cultural" através de eventos — como clubes de tênis e literários — e influenciadores.
Com tudo isso e mais um pouco, a marca está conseguindo se conectar, por exemplo, aos mercados asiáticos, um dos mais desafiadores no setor de luxo.
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That’s all, folks!
De segunda a sexta, no final da tarde, separamos as principais manchetes e uma seleção das informações mais relevantes do Brasil e do mundo. Em poucas palavras, enviamos o essencial, sem rodeios.