Edição 140

À espera do Noel

No Espresso de hoje, você vai ver:
1. Tour das manchetes;
2. O Papai Noel está animado em 2024?;
3. A festa brasileira na Argentina foi por água abajo; 
4. Americanos estão tirando cada vez mais dias de licença médica.

Tour das manchetes

🚨 De olho na grana. A Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar supostas irregularidades na liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares. O caso será conduzido pela Diretoria de Inteligência Policial, na sede da PF, em Brasília.

💬 Corredor da morte. Trump afirmou que orientará o Departamento de Justiça a priorizar a aplicação da pena de morte em casos envolvendo “estupradores, assassinos e monstros violentos”. Vale lembrar que o republicano retomou as execuções federais durante seu primeiro mandato, de 2017 a 2021, após quase 20 anos de interrupção na prática.

📱 Um dos controles mais rígidos do mundo. O Irã suspendeu a proibição do WhatsApp e do Google Play como um passo inicial para reduzir as restrições à internet, informou a mídia estatal nesta terça. Apesar dos rígidos controles, muitos iranianos driblam os bloqueios de redes sociais usando os famosos VPNs.

🚢 A caminho da Síria? Uma explosão afundou um navio cargueiro da Rússia no Mar Mediterrâneo na noite de ontem, disseram autoridades russas. Dois tripulantes estão desaparecidos.

✈️ Que coisa. Após uma breve interrupção que paralisou todos os voos da American Airlines nesta terça, véspera de Natal, a companhia informou que retomou o serviço. A AA pontuou que um “problema técnico” atrasou todos os seus voos nos Estados Unidos, logo durante um dos períodos de viagem mais movimentados do ano.

🏝️ Ao mar. Cerca de 59 milhões de brasileiros, ou seja, mais de um terço da população (35%), pretende viajar a lazer durante este verão, entre os meses de dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. O número é parte de uma pesquisa sobre tendência de viagens e comportamento dos brasileiros feita pelo Ministério do Turismo e pela Nexus.

O Papai Noel está animado em 2024?

| Brasil

(USAGIF)

🎅 Aqui no Brasil, parece que sim. Segundo um levantamento, 56% das pessoas decidiram comprar presentes neste ano. Em 2023, o percentual foi de 16%.

  • De toda forma, muitos dos entrevistados  mais precisamente 81%  só saíram às compras nos últimos dias.

Ou seja, se você estava se sentindo culpado de ter deixado os presentes para a última hora, saiba que não está sozinho.

Mas, Espresso, e os Grinchs que decidiram não comprar nada em 2024? Não seja tão indelicado, meu caro leitor. Eles são 21%, com outros 23% que ainda estavam na dúvida até pouco tempo.

Dos que não vão colocar um embrulho debaixo da árvore, 41% explicaram que o motivo é a falta de dinheiro e as dívidas. Entretanto, o desânimo e a solidão também foram apontados como justificativa.

🎄 Zoom out. Considerando os papais noéis de plantão, roupas e calçados foram os favoritos na hora de presentear.

Os valores por mimo variaram entre R$ 100 e R$ 300, com muitos indo além e gastando entre R$ 300 e R$ 500. Pelo que consta, neste ano, o pessoal decidiu tirar o escorpião do bolso.

A festa brasileira na Argentina foi por água abajo

| Mundo

(Tourb)

Se você viajou ou conhece alguém que esteve em Buenos Aires no ano passado, deve ter ouvido histórias de brasileiros vivendo como magnatas por lá.

  • Afinal, fazer compras, passeios e até jantar no clássico Don Julio estava valendo — e muito — a pena.

Hoje, para mostrar como o mundo gira, a situação é bem diferente, com muitos casais BRs pagando cerca de R$ 900 por uma parrilla na capital argentina.

Por que isso, Espresso? Simples: os hermanos voltaram à moda, e a nossa moeda perdeu força frente ao dólar. Mas… vamos por partes.

💃 País do tango. Desde que Milei assumiu a presidência, a economia argentina, marcada por desafios históricos nos últimos anos, parece ter dado um salto qualitativo — embora ainda esteja longe de ser considerada um mar de rosas.

  • O peso, por exemplo, valorizou inesperadamente, tornando o país menos atraente para turistas estrangeiros e devolvendo o chamado efeito riqueza nos argentinos mais abastados.

País do futebol. Por outro lado, para os brasileiros que querem dar uma voltinha pela Casa Rosada ou um rolê no Puerto Madero, a conta ficou mais amarga.

Big picture. Esse cenário não quer dizer que todos os argentinos estão podendo ir à Disney. Muito pelo contrário.

Mas, contudo, porém, entretanto, mostra certos avanços em um país que enfrentou uma inflação anual de 211% e uma recessão devastadora.

Vale lembrar que, para combater tudo isso, Milei promoveu cortes profundos nos gastos públicos — incluindo o fechamento de 13 ministérios — e iniciou privatizações no setor de transportes.

Essas ações ajudaram o PIB a crescer, mas às custas de cortes nos programas sociais. Vale lembrar que, hoje, 53% da população argentina vive abaixo da linha da pobreza.

🖼️ Zoom out. Enquanto turistas estrangeiros pensam duas vezes antes de desembarcar em Buenos Aires, os hermanos voltaram a aproveitar o prazer de viajar para o exterior.

Com um "dólar mais acessível", as viagens internacionais aumentaram 24,7% no último ano, enquanto o turismo de entrada caiu mais de 30%.

Americanos estão tirando cada vez mais dias de licença médica

| Saúde

(Axios)

Os tempos de se afastar discretamente da mesa de reunião para evitar o colega com tosse persistente podem estar acabando, com mais americanos, especialmente da Geração Z, tirando dias e dias de licença médica.

Os afastamentos por doença aumentaram 55% de 2019 a 2023. No ano passado, 30% dos "trabalhadores de colarinho branco" se ausentaram por motivo de saúde, um salto de 42% em relação a 2019, quando a taxa era de 21,1%.

  • Os dados mostram que os funcionários mais jovens estão liderando essa tendência: o aumento é mais acentuado entre os menores de 35 anos, com o grupo de 24 a 35 se ausentando mais do que os colegas mais velhos.

😷 O que está por trás do cenário. Especialistas atribuem essa mudança ao período pós-pandemia, apontando que a Geração Z está cada vez mais priorizando o cuidado com a saúde - especialmente a mental.

Além disso, vale destacar que as razões aceitáveis para tirar licença médica também se ampliaram.

Não se trata apenas de dor de garganta ou resfriado. As pessoas estão se ausentando do trabalho devido ao cansaço, esgotamento ou simplesmente para se recuperar.

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