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Edição 137

Tabuleiro desenhado
No Espresso de hoje, você vai ver:
1. Putin deu a entender que quer jogar War com o Ocidente;
2. A tão sonhada casa própria está cada vez mais distante para a Gen Z;
3. Business as usual;
4. Os americanos estão comendo menos?
Tour das manchetes
👨⚖️ Direto da Corte. O ministro Gilmar Mendes, do STF, disse que o colega Alexandre de Moraes “enche de orgulho a nação brasileira”. Gilmar comentava sobre as investigações a respeito da suposta tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula como presidente da República.
🏙️ Urbanização indígena. O Censo 2022, divulgado nesta quinta, pelo IBGE, revelou que 54% da população indígena no Brasil reside em áreas urbanas, um aumento significativo em relação a 2010, quando o percentual era de 36,2%. Já a proporção de indígenas na zona rural caiu de 63,8% para 46% no mesmo período.
🍁 Sempre ele. Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, gerou controvérsia ao sugerir a anexação do Canadá como o 51º estado americano. Na Truth Social, afirmou que muitos canadenses apoiariam a ideia já que economizariam em impostos e proteção militar.
💉 Empolgante. O Ministério da Saúde da Rússia anunciou que desenvolveu com vários centros de pesquisa uma vacina contra o câncer que será distribuída gratuitamente aos russos a partir de 2025. Segundo a agência estatal Tass, trata-se de um imunizante com tecnologia de RNA mensageiro, a mesma usada nas vacinas contra a covid-19.
📞 Alô, GPT. A OpenAI lançou nos EUA ligações gratuitas de até 15 minutos por mês para o ChatGPT pelo número 1-800-242-8478. A ferramenta, com voz feminina e suporte a mais de 20 idiomas, funciona como a versão web, respondendo perguntas e interagindo com os usuários.
🧠 O futuro é logo ali. Um novo modelo de inteligência artificial promete identificar com precisão o momento de ocorrência de um AVC, auxiliando os médicos a definir o tratamento mais eficaz. A pesquisa foi publicada na revista científica NPJ Digital Medicine, da Nature.
Putin deu a entender que quer jogar War com o Ocidente
| Mundo

(CNN)
De Dudinka para Kiev. Em mais uma declaração que deu o que falar, Putin desafiou os EUA para um X1 de forças militares, propondo testar o armamento russo contra os sistemas de defesa americanos.
Com isso, o Ocidente escolheria um alvo em Kiev para defender com tudo, enquanto a Rússia tentaria atacar com o Oreshnik, seu novo míssil hipersônico, que, segundo o chefe do Kremlin, é impossível de ser interceptado.
💥 Ãhn? Bem, foi exatamente isso que Putin disse. A provocação — que não passa de um surto — parece ter surgido das dúvidas de grandes potências da OTAN sobre a capacidade do equipamento russo, usado pela primeira vez em novembro no ataque a Dnipro.
Simplificando, se o líder da terra dos czares fosse uma criança do maternal, seria aquela que ouve "não é tudo isso" e faz de tudo para mostrar que é.
🪖 Continuando. Putin não deixou de criticar os EUA, dizendo que a escalada militar promovida pelos yankees, com o aumento de tropas na Ásia e na Europa, alimenta uma corrida armamentista ofensiva e que nada o impediria de atacar quando achar necessário.
Segundo o líder russo, os tratados-chave de controle de armas da Guerra Fria — que poderiam trazer um pouco mais de calma às narrativas — ficaram no passado, já que a confiança entre Moscou e o Ocidente está completamente ruída.
Espresso, e agora? Parece que uma das poucas saídas é… Trump. Putin não fala com ele há mais de quatro anos, mas já disse que está aberto ao diálogo com o novo presidente americano.
🔎 Zoom out. Enquanto essas provocações vêm e vão, a Rússia continua intensificando seus exercícios nucleares.
Nas últimas semanas, fez voos de bombardeiros perto do Alasca, treinou soldados com mísseis portáteis no Ártico e testou mísseis hipersônicos no Mediterrâneo.
A tão sonhada casa própria está cada vez mais distante para a Gen Z
| Brasil

(Axios)
Um anseio de segurança e estabilidade. É comum ouvir por aí que a Geração Z prefere viver experiências a acumular patrimônio.
Mas estudos mostram que isso talvez não tenha a ver apenas com gosto, mas também com uma dura realidade que tem dificultado a vida dos mais jovens.
É que sair da casa dos pais ficou mais caro. Um apartamento que custava R$ 100 mil em 1995 hoje sairia por R$ 550 mil, se ajustarmos apenas pela inflação.
📊 E ainda pode piorar. Usando o índice FipeZAP, esse mesmo imóvel hoje estaria avaliado em R$ 1 milhão. Já pelo Índice Nacional de Custo de Construção, o valor chegaria a R$ 780 mil.
Mas o que explica essa diferença? Entre eles, a escassez de materiais de construção (que aumentou os preços), a elevação dos custos de transporte e a desvalorização do real frente ao dólar.
Então, resta à Gen Z apenas aguardar. Na verdade... nem isso. A tendência é que os preços continuem subindo.
🏘️ A grama do vizinho nem sempre é mais verde. Para fazer uma comparação, nos EUA, menos de um em cada cinco "adultos Z" possui uma casa ou é casado com alguém que seja proprietário de um imóvel.
Business as usual
| Negócios

(CNN)
🧈 Que coisa. A Polônia leiloará 1.100 toneladas de manteiga congelada de suas reservas para conter a alta dos preços antes das eleições presidenciais em maio. O governo atribui o aumento global no preço da manteiga à escassez de leite.
📊 Indicador. O consumo nos lares brasileiros cresceu 4,4% em novembro em relação ao mesmo período de 2023. No acumulado de 2024 até o penúltimo mês do ano, o aumento foi de 2,85%, superando a projeção anual de 2,5%, segundo a Associação Brasileira de Supermercados.
🧋 Atenção, Menzinho. A marca de copos térmicos Stanley informou à Secretaria Nacional do Consumidor que já começou um processo no Brasil de recall de 401,2 mil unidades vendidas de dois modelos com defeitos. Os itens foram comercializados entre 2016 e 2023.
🧴 Paris nos chama. O Grupo L’Oréal deu início às inscrições para a nova edição do Brandstorm, competição global voltada para tecnologia e inovação. A iniciativa é aberta a jovens entre 18 e 30 anos que buscam desenvolver soluções criativas para o mercado da beleza.
Os americanos estão comendo menos?
| Economia

(Gifer)
Meio cheddar e meio bacon, por favor. Nos anos 80, as porções nos restaurantes dos EUA cresceram de forma absurda e nunca mais voltaram ao normal.
O espaguete com almôndegas dobrou de tamanho, bagels viraram gigantes de 15 centímetros e as pizzas ficaram grandes o suficiente para alimentar cinco pessoas.
Com o passar dos anos, nutricionistas e legisladores tentaram conter esse crescimento. No entanto, medidas para regulamentar o tamanho dos refrigerantes foram derrubadas e as contagens de calorias nos cardápios foram rapidamente ignoradas.
🤐 Mas o comer como se não houvesse amanhã está desaparecendo. Assim como a rara chance de um raio cair duas vezes no mesmo lugar, a relação dos americanos com porções gigantes está mudando.
Segundo a Associação Nacional de Restaurantes, mais de 75% dos consumidores preferem porções menores por um preço reduzido. Este que vos fala sempre foi um fã dos pratos kids...
Isso tem desafiado os bistrôs e lanchonetes, que enfrentam o aumento dos custos de alimentos e buscam formas de se adaptar sem perder clientes.
🍫 Novos tempos, novos hábitos. Além dos preços, o desperdício de alimentos também é uma preocupação. Muitos consumidores estão mais atentos ao impacto de descartar comida, especialmente considerando que até 40% do que é servido em restaurantes acaba no lixo.
E, por fim, há também uma mudança nos hábitos de consumo, especialmente entre Millennials e Geração Z, que estão substituindo refeições tradicionais por lanches menores.
Esses grupos buscam flexibilidade, novos sabores e maneiras mais saudáveis de se alimentar, com metade de suas refeições sendo "snacks".
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That’s all, folks!
De segunda a sexta, no final da tarde, separamos as principais manchetes e uma seleção das informações mais relevantes do Brasil e do mundo. Em poucas palavras, enviamos o essencial, sem rodeios.