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Edição 129

O começo de novas eras
No Espresso de hoje, você vai ver:
1. Tour das manchetes;
2. Assad sai à francesa, e Síria ganha novo governo que promete redefinir o cenário do Oriente Médio;
3. O gabinete mais rico da história dos Estados Unidos;
4. O maior contrato no mundo dos esportes acaba de ser assinado… e não foi com o atleta que está imaginando.
Tour das manchetes
👴 O Brasil de amanhã. A procura por cuidadores aumenta em um país que envelhece rapidamente. Segundo o IBGE, em 2070, mais de um terço da população será composta por idosos. Assim, o cuidado com essa parcela da população dependerá, em grande parte, desses profissionais.
🔥 Pelando. O ano de 2024 deve ser o mais quente já registrado na Terra, segundo o centro europeu Copernicus. Em novembro, por exemplo, a temperatura média global foi 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, marcando o 16º mês em 17 meses consecutivos com esse aumento, um limite crítico para evitar consequências climáticas graves.
🌍 No Velho Continente. Sete países europeus suspenderam as decisões sobre os pedidos de asilo de cidadãos sírios após a queda do governo de Assad. Essas nações interromperam a emissão de vistos de refúgio e passaram a incentivar o retorno dos sírios.
🔎 Investigações nos EUA. A polícia da Pensilvânia prendeu hoje um homem que portava uma arma semelhante à usada no assassinato do CEO da UnitedHealthcare em NY, na semana passada. O suspeito foi levado para identificação. Segundo as autoridades, o homem preso escreveu um manifesto criticando os planos de saúde dos EUA.
📽️ O Brasil na sétima arte. Ainda estou aqui, filme original Globoplay dirigido por Walter Salles, foi indicado ao Globo de Ouro 2025 como Melhor Filme em Língua Não-Inglesa. A atriz Fernanda Torres, estrela do filme, também recebeu uma indicação de Melhor Atriz.
🍫 Vai um docinho? Um estudo da Universidade de Lund, na Suécia, concluiu que consumir uma quantidade limitada de guloseimas é mais eficaz para reduzir o risco de doenças cardiovasculares do que evitar completamente o açúcar. A pesquisa analisou a dieta de quase 70 mil suecos ao longo dos anos.
Assad sai à francesa, e Síria ganha novo governo que promete redefinir o cenário do Oriente Médio
| Mundo

(AFP)
Com o colapso do regime de Bashar al-Assad e a tomada do poder por grupos rebeldes sírios, o tabuleiro geopolítico — especialmente no Oriente Médio — entrou em um novo capítulo, com mudanças que prometem transformar completamente a dinâmica da região.
💥 Tell me more, Espresso. Vamos do início. Depois de 14 anos de guerra na Síria, tudo desandou de vez não por uma estratégia errônea do ex-presidente ou um golpe militar, mas sim por 14 meses de conflitos entre Israel, Hamas, Hezbollah e outros aliados pró-Irã, além de outro tanto tempo de confronto entre Rússia e Ucrânia.
Afinal, com os grandes apoiadores de Assad, especialmente Moscou e Teerã, ocupados em outras frentes, a proteção e a ajuda ao governo sírio naturalmente se enfraqueceram.
Bem, tem vezes que a grama do vizinho, de fato, tende a deixar a sua menos verde. E não sou eu quem está dizendo isso, é ele… o POTUS.

(Axios | Print do X)
Tanto Biden quanto Trump — junto a espiões, diplomatas e autoridades de defesa envolvidos em eventos turbulentos da região — concordaram que Assad já estava condenado pelo enfraquecimento de seus aliados.
🖼️ Big picture. A Síria estava sob a mão de ferro da família Assad desde 1971, quando Hafez al-Assad chegou ao poder após um golpe de Estado. Com sua morte em 2000, o controle passou para seu filho, Bashar al-Assad, cujo governo foi marcado por extrema corrupção.
Em 2011, a insatisfação popular levou a uma guerra civil que, desde então, resultou na saída de mais de 6 milhões de sírios do país e causou cerca de meio milhão de mortes.
Agora, com os episódios recentes, a oposição já está organizando um período de transição, com planos para eleições livres e a entrega de uma nova constituição prevista para 2025.
👀 E o futuro? Bem, a Deus — seja ele qual for — pertence.
De qualquer maneira, fato é que qualquer governo rebelde será vigiado de perto por potências como EUA, Rússia, Israel e Irã.
Isso porque o controle de grupos islamistas, incluindo ex-filiados da al-Qaeda, preocupa a comunidade internacional e algumas minorias que se sentiam mais seguras sob Assad.
Por ora, milhões de sírios celebram a chance de reescrever sua história e comemoram o afastamento de seu ex-presidente, que deve estar tomando seu cházinho em algum canto do Kremlin.
O gabinete mais rico da história dos Estados Unidos
| Mundo

(Morning Brew)
A linha entre o governo Trump 2 e a lista dos mais ricos da Forbes 400 é praticamente inexistente.
Isso porque o presidente eleito nomeou pelo menos 10 bilionários (ou cônjuges de ultrarricos) para cargos em seu gabinete e outras funções de alto escalão, tornando a nova equipe presidencial a mais rica da história.
Para se ter uma ideia, os indicados a esses cargos têm, juntos, um patrimônio de mais de US$ 9 bilhões. Em comparação, o gabinete de Biden em 2021 parecia quase classe média alta, com um patrimônio combinado de US$ 118 milhões.
🐘 Eu digo o santo e o milagre. O time dos cofres de ouro é formado por:
Linda McMahon, indicada para Secretária de Educação, com uma fortuna de US$ 3,2 bilhões compartilhada com Vince McMahon, fundador da WWE.
Charles Kushner, cotado para ser Embaixador dos EUA na França, é um magnata imobiliário com US$ 2,9 bilhões — e pai de Jared Kushner, genro de Trump.
Jared Isaacman, empreendedor e astronauta indicado para chefiar a NASA, dono de um patrimônio de US$ 1,8 bilhão.
E, claro, temos ele. Fora do gabinete oficial, mas em uma função especial, Elon Musk, o homem mais rico do mundo (US$ 348 bilhões), dividirá a liderança do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental com Vivek Ramaswamy, bilionário do setor de biotecnologia.
Bem, acho que é como diz o velho ditado… dinheiro atrai dinheiro.
⚾ O maior contrato no mundo dos esportes acaba de ser assinado… e não foi com o atleta que está imaginando
| Negócios

(New York Post)
Nem Neymar, LeBron ou Tiger Woods. O astro do beisebol Juan Soto assinou com o New York Mets um contrato histórico de 15 anos por US$ 765 milhões, algo em torno de R$ 4,65 bilhões — o maior da história dos esportes profissionais.
A contratação do outfielder, que ao equivale ao ponta criativo do futebol, foi possível graças à fortuna de Steve Cohen, bilionário americano e dono dos Mets.
O acordo de Soto é o maior já visto na MLB, campeonato norte-americano de beisebol, e em outras ligas, deixando para trás o contrato de US$ 700 milhões — algo como R$ 4,2 bilhões — do japonês Shohei Ohtani com o Los Angeles Dodgers.
💸 Falando em valores, é uma quantia impressionante. Tudo bem, são milhões e milhões de dólares distribuídos ao longo de muitos anos. Então, o recorde — como você deve imaginar — está no valor total do deal, e não nos ganhos anuais.
Mas, ainda assim, quando comparamos com os contratos de outros esportes mais conhecidos pelo público brasileiro, o valor continua surpreendente. Vamos aos exemplos:
⚽ Em 2022, Mbappé renovou com o PSG por três anos, num acordo de US$ 679 milhões.
🏀 Na NBA, Nikola Jokić, do Denver Nuggets, firmou em 2022 uma extensão de cinco anos por US$ 272 milhões.
🏈 Na NFL, Patrick Mahomes, do Kansas City Chiefs, fechou em 2020 um contrato de 10 anos por US$ 450 milhões.
Resumindo, não importa como você olhe ou compare, é muito dinheiro.
Fazendo uma conta de padaria, se Soto investisse os 51 milhões de dólares que vai receber por ano (cerca de 310,4 milhões de reais) na poupança, que nem é tão vantajosa assim, isso renderia a ele US$ 223 mil por mês, ou R$ 2,6 milhões por ano.
E tem mais. Ao que tudo indica, Soto pode optar por sair do contrato após a temporada de 2029 caso o Mets não aumente o valor médio anual em 4 milhões de dólares. Ou seja, os 765 milhões de dólares podem virar 805.
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