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Edição 115

A banana de US$ 1 milhão
No Espresso de hoje, você vai ver:
1. Países nórdicos pedem a cidadãos que estejam preparados para uma guerra;
2. Banana colada na parede deve alcançar mais de US$ 1 milhão em leilão;
3. Os americanos estão buscando cada vez mais informações através de… influenciadores;
4. O que está em jogo para o futuro do clima? A Beon ESG e a Seta contam para você.
Tour das manchetes
💰 Direto do G20. O Brasil apresentou a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa voltada para a redução da fome e da pobreza no planeta por meio de políticas públicas globais. O programa, que tem como meta erradicar a fome até 2030, será financiado em 50% pelo Brasil, com um investimento de US$ 9 milhões durante esse período.
🌱 À la JK. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu a 3ª sessão da Cúpula de Líderes do G20 com foco no desenvolvimento sustentável. Ele destacou a necessidade de que a COP de Belém seja a “COP da virada” e sugeriu que os países desenvolvidos do bloco antecipem suas metas de neutralidade climática de 2050 para 2040.
👀 Em terras cariocas. O presidente dos EUA, Joe Biden, declarou na cúpula do G20 no Rio que a emergência climática é “a maior ameaça à humanidade” e pediu avanços na transição energética e no reflorestamento, afirmando que “a história está nos observando”.
💃 La mano de Milei. O governo argentino revogou 43 normas que permitiam ao Estado intervir nos mercados, regular preços e custos, e solicitar informações de empresas e instituições, conforme publicado no Diário Oficial.
👩🏽⚖️ Estão de olho no Big G. O Departamento de Justiça dos EUA estuda pressionar o Google a vender o navegador Chrome, segundo a Bloomberg. A medida está ligada à ação judicial que acusa a empresa de manter um monopólio ilegal no mercado de buscas.
🎮 O sonho de todo gamer. A Pizza Hut Canadá uniu os mundos dos alimentos e dos jogos com o PIZZAWRMR, um suporte para ficar em cima do PS5 e manter a pizza quente enquanto o jogador se diverte. Não se trata de um produto de varejo, mas de arquivos de impressão 3D disponibilizados para qualquer pessoa fazer o download.
Países nórdicos pedem a cidadãos que estejam preparados para uma guerra
| Mundo

(BBC)
Com o aumento das tensões entre Ucrânia e Rússia, os países nórdicos começaram a se preparar para o pior. Na Suécia, o governo enviou 5 milhões de panfletos às residências, alertando a população sobre a necessidade de estar pronta para uma possível guerra.
Na Noruega, a resposta veio em forma de instruções para 2,2 milhões de lares, orientando o estoque de alimentos duráveis, remédios e itens básicos para uma semana.
Enquanto isso, na Finlândia, as autoridades lançaram uma plataforma online com dicas práticas sobre como se preparar diante de um possível conflito.
🪖 Mas, Espresso, por que isso é relevante? A resposta é simples: a guerra na Europa atingiu um novo patamar de tensão.
Nesta semana, por exemplo, os EUA autorizaram a Ucrânia a usar armas de longo alcance em território russo, e hoje esses mísseis foram utilizados pela primeira vez em um ataque.
Moscou, por sua vez, classificou a ação como uma interferência direta dos EUA, prometeu retaliações e anunciou uma revisão na sua doutrina nuclear para ampliar o que considera atos de “agressão” contra o país.
Ou seja, como pode ver, o cenário está armado, e, segundo especialistas, basta uma faísca para acender essa pólvora.
⚔️ E os países nórdicos, o que têm a ver com isso? Com a recente entrada da Finlândia e da Suécia na OTAN, o cenário estratégico mudou drasticamente. A aliança militar agora chega ainda mais perto das fronteiras russas, algo que o Kremlin sempre viu como uma ameaça direta à sua segurança.
Foi, aliás, esse temor de aproximação da OTAN que a Rússia usou como justificativa para invadir a Ucrânia.
Bottom-line. A Suécia tem uma longa tradição de preparar sua população para cenários de crise. Desde a Segunda Guerra Mundial, já publicou panfletos desse tipo cinco vezes.
A edição mais recente, em 2018, marcou o retorno desse hábito após décadas de pausa desde o fim da Guerra Fria.
Banana colada na parede deve alcançar mais de US$ 1 milhão em leilão
| Negócios

(Getty Images)
É arte ou não é? A banana que dividiu opiniões no mundo da arte está de volta. Amanhã, a obra Comedian, do italiano Maurizio Cattelan, vai ser leiloada pela Sotheby’s, por um valor estimado acima de US$ 1 milhão (mais de R$ 5,7 milhões).
A peça, que nada mais é do que uma banana presa a uma parede com fita adesiva, fez sua estreia na Art Basel Miami Beach em 2019 e virou sensação.
Três exemplares foram vendidos na época por valores entre US$ 120 mil e US$ 150 mil, levantando debates, gerando memes e trazendo à tona a discussão sobre o que realmente pode ser considerado arte.
🍌 Rebobinando. Durante esses anos, a banana passou por cenas inusitadas. Foi comida duas vezes: primeiro por um artista, que disse que fazia parte da performance, e depois por um estudante, que só queria matar a fome.
Enquanto isso, o dono da galeria onde Comedian foi exibida defendia a obra como um símbolo do comércio global, destacando a banana como um produto universal e ao mesmo tempo efêmero. Que coisa…
Mas nem tudo foi festa. Cattelan enfrentou críticas sobre a suposta banalidade — desculpe o trocadilho — da obra e até foi processado por plágio, mas acabou vencendo o caso.
💸 O que vem por aí. Agora, o leilão promete escrever mais um capítulo dessa história curiosa. Para muitos, a Comedian é uma piada cara. Para outros, é uma provocação que redefine os limites da arte.
Mas, benne o male, deve ser vendida por um valor milionário.
Os americanos estão buscando cada vez mais informações através de… influenciadores
| Tech

(NBC)
Mais de 20% dos adultos nos EUA — e quase 40% dos jovens com menos de 30 anos — estão trocando a mídia tradicional pelos criadores de conteúdo como principal fonte de informação.
Não por acaso, na última corrida pela Casa Branca, os candidatos apostaram pesado nos influenciadores, trazendo alguns queridinhos das redes para suas campanhas e participando de podcasts como The Joe Rogan Experience e Call Her Daddy para falar direto com os eleitores.
👫 Zoom in. Olhando de perto as redes nos EUA, dá pra perceber que, mesmo nesse universo amplo e aparentemente democrático, ainda existe uma grande diferença de gênero entre os influs de notícias. Cerca de 63% são homens, enquanto apenas 30% são mulheres.
O TikTok, por outro lado, é um caso à parte. Lá, a disparidade é menor, com 50% homens e 45% mulheres, e é a única plataforma em que perfis noticiosos de esquerda (28%) superam os de direita (25%).
Agora, quando o assunto são as redes em que encontramos esses criadores, o X lidera com 85% dos influenciadores de notícias ativos na plataforma. Logo atrás vem o Instagram, utilizado por 50% deles.
🤳 E o que vem por aí? A tendência é que os veículos tradicionais, perdendo audiência e assinantes, comecem a fechar parcerias com esses influenciadores, mesmo que muitos deles não tenham nenhuma experiência prévia em jornalismo.
Nos EUA, para se ter dimensão, 77% dos criadores de notícias nunca tiveram qualquer vínculo com organizações jornalísticas. Bem, meu amigo, parece que o jogo da informação pode estar mudando de vez.
O que está em jogo para o futuro do clima? A Beon ESG e a Seta contam para você
| Patrocinado por Beon ESG • Direto da COP29

(The Hindu)
A capital do Azerbaijão, Baku, está no centro das atenções globais com a realização da COP29, concentrando os esforços nos desafios mais urgentes da crise climática.
Entre discursos, negociações e anúncios, a conferência tem registrado avanços importantes, mas também tensões e expectativas que ainda não foram atingidas.
Na primeira semana de discussões, a Beon ESG e a Seta destacaram os tópicos mais relevantes da agenda.
Especialmente para você, meu querido espresser, aqui está o resumo:
⛯ Liderança indígena em foco. Na quarta passada, foi criada a Troika dos Povos Indígenas, com representantes do Brasil, Austrália e Ilhas do Pacífico, para reforçar a importância das lideranças ancestrais na luta contra as mudanças climáticas.
A iniciativa valoriza os direitos sobre territórios e as soluções tradicionais como pontos-chave para proteger o meio ambiente e reduzir os impactos da crise climática.
📊 Avanço do mercado de carbono. Depois de anos de discussão, foram definidos padrões para os créditos de emissões, abrindo caminho para um mercado global. Um estudo aponta que esse mercado pode movimentar até US$ 1 trilhão por ano em 2050, ajudando a reduzir custos e incentivar soluções sustentáveis.
No Brasil, para que tenha dimensão, o novo PL 182/2024 criou o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões, considerado um marco para a descarbonização.
☁️ Justiça climática e adaptação. O Brasil apresentou a revisão do Plano Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas, com foco nas comunidades mais vulneráveis. As 13 diretrizes da NDC brasileira buscam garantir segurança hídrica, alimentar e a proteção dos ecossistemas, valorizando a diversidade cultural e as práticas locais.
Bottom-line. Apesar de avanços, desafios como financiamento climático e compromissos mais ambiciosos de países desenvolvidos continuam travando as negociações.
O Brasil, ao assumir a presidência da COP30, terá a chance de liderar o próximo capítulo dessa história e reforçar a importância de ações concretas para limitar o aquecimento global a 1,5°C.
Para conferir mais detalhes sobre os debates, faça o download gratuito do novo ebook, que reúne os principais temas e destaques da agenda da COP29. Uma colaboração entre Beon ESG, TNC e Seta Public Affairs em https://beonesg.com/e-books/
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De segunda a sexta, no final da tarde, separamos as principais manchetes e uma seleção das informações mais relevantes do Brasil e do mundo. Em poucas palavras, enviamos o essencial, sem rodeios.