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Edição 109

ASAP
No Espresso de hoje, você vai ver:
1. Tour das manchetes;
2. Para evitar guerra comercial, Xi Jinping quer encontrar Trump… ASAP;
3. Como bolsa da Hermès é sinônimo de luxo, status e estratégia de investimento ao mesmo tempo;
4. Mais da metade dos brasileiros utiliza redes sociais para fazer compras online.
Tour das manchetes
🧑💼 Trend da 6×1. O debate sobre escalas de trabalho ganhou destaque nas redes após a deputada Erika Hilton (PSOL) levar à Câmara um projeto do vereador Rick Azevedo (PSOL) que propõe o fim da escala 6×1. A PEC, ainda sem tramitação ou número definido, necessita de 171 assinaturas, mas conta com cerca de 70 até agora.
🗣️ Complicações na fronteira. Em resposta às tensões entre Brasil e Venezuela, Lula afirmou que o presidente Nicolás Maduro não é "problema" dos brasileiros. A declaração vem após o Itamaraty expressar desagrado com falas agressivas de autoridades venezuelanas contra Lula.
🚪Portas fechadas. A Holanda anunciou que fechará sua fronteira terrestre com a União Europeia a partir de 9 de dezembro. A medida, prevista para durar seis meses, visa controlar os fluxos migratórios, segundo a porta-voz da ministra da Migração.
⚙️ Chip japonês. O governo do Japão planeja um investimento de US$ 65 bilhões para fortalecer seu setor de microprocessadores. O plano inclui subsídios e outras formas de assistência financeira distribuídas ao longo de vários anos.
🥵 Caos climático. Um novo estudo indica que o mundo se aproxima do limite histórico de 1,5ºC de aquecimento. A pesquisa analisou núcleos de gelo da Antártida dos últimos dois mil anos, revelando a relação entre o aumento de CO2 na atmosfera e a elevação da temperatura global.
🎞️ Fora de cartaz. A Rússia proibiu a exibição do filme “O Aprendiz,” que retrata a juventude do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. A fonte não esclareceu o motivo da decisão do Ministério da Cultura, que cancelou o lançamento previsto para 14 de novembro.
Para evitar guerra comercial, Xi Jinping quer encontrar Trump… ASAP
| Mundo

(The Economist)
O governo de Pequim se apressa para impedir que a promessa eleitoral de Donald Trump de impor uma taxação de 60% sobre produtos chineses se torne realidade.
O gigante asiático busca um encontro às pressas entre os big bosses — Trump e Xi Jinping — ainda antes da posse do americano para sondar as intenções e "sentir o clima".
💸 A relevância. Com a ameaça do republicano se concretizando, o comércio entre as duas maiores economias do mundo poderia ser — simplesmente — dizimado. Ou seja, bilhões em exportações e empregos estariam em jogo, com impacto direto nos mercados globais.
Vale ressaltar que esse temor por parte da China não é por acaso. Em seu primeiro mandato, sob o argumento de America First, Trump aplicou taxas de 10% a 25% sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses.
🌽 Como diria Newton, toda ação tem uma reação. Se o presidente americano realmente for irredutível, a China pode retaliar com impostos sobre produtos agrícolas dos EUA, abrindo espaço para o Brasil expandir suas vendas de soja, carne bovina e milho aos chineses.
Afinal, meus amigos, quando Deus fecha uma porta, ele abre uma janela — e que janela para o 🇧🇷.
Ao mesmo tempo, Pequim tem um trunfo inesperado na manga: o interesse de Elon Musk, grande investidor e aliado próximo de Trump, no país — que, como é amplamente sabido, possui um vasto e emergente mercado consumidor.
Então, considerando a velha máxima de que amigo não atrasa amigo, Musk pode ser a ponte que falta para aliviar as tensões entre a Casa Branca e Zhongnanhai, núcleo do poder chinês.
Zoom out. Além das tarifas internacionais, Trump promete agitar a economia americana em várias frentes — com uma possível deportação em massa de migrantes, uma maior pressão sobre o Federal Reserve e cortes de impostos em larga escala.
Como bolsa da Hermès é sinônimo de luxo, status e estratégia de investimento ao mesmo tempo
| Negócios

(Getty Images)
A bolsa Birkin, símbolo de status e luxo, não é apenas um acessório de moda, mas uma verdadeira estratégia de investimento. Comprar uma Birkin na loja da Hermès e revendê-la pode parecer simples, mas a realidade é bem mais complexa.
Uma Birkin básica de couro preto, por exemplo, custa US$ 11.400, mas pode ser revendida por até US$ 23 mil, e, em alguns casos, até US$ 32 mil.
👜 Mercado reserva. A compra e venda de Birkins vai além do varejo. Envolve relações especiais com os vendedores, investimentos substanciais em outros produtos da Hermès e até favores pessoais para garantir uma dessas cobiçadas bolsas.
A Hermès, que comemora 40 anos da Birkin este ano, continua a alimentar o fascínio em torno desta peça icônica.
A história da criação da Birkin, nascida de um encontro casual em um voo para Londres entre a atriz Jane Birkin e Jean-Louis Dumas, ex-presidente da Hermès, acrescenta um charme narrativo que dificulta a replicação de seu sucesso por outras marcas.
Cultura da exclusividade. A luta para adquirir uma Birkin envolve mais do que apenas dinheiro. Compradores frequentes podem ter que gastar enormes somas em outros itens da Hermès para se qualificarem para adquirir uma bolsa.
Além disso, a preferência por cores e modelos específicos gera um lucrativo mercado secundário, em que as bolsas são frequentemente revendidas a preços ainda mais altos.
"F**k you money". A Birkin não é apenas uma bolsa; é um fenômeno cultural e um complexo jogo de poder e prestígio. Celebridades e figuras públicas como as Kardashians e Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, ajudam a manter seu status elevado.
A saga da Birkin destaca uma dinâmica fascinante de desejo, exclusividade e investimento no mundo da moda de luxo.
Mais da metade dos brasileiros utiliza redes sociais para fazer compras online
| Brasil

(CanvaAI)
Segundo uma pesquisa, 65% dos brasileiros utilizam redes sociais para fazer compras online.
Esse dado mostra a crescente integração das mídias digitais no varejo, especialmente entre as gerações mais jovens.
O levantamento mostra que o uso de social commerce, como é chamada essa modalidade, é predominante entre a geração Z (16 a 26 anos) e os Millennials (27 a 42 anos), ambos com 72% de aderência.
O Instagram é a rede mais popular para essas compras, preferido por 61% dos entrevistados. Ele é seguido pelo Facebook, com 52%, e pelo TikTok, com 19%.
💻 Impacto no varejo. Apenas 29% dos varejistas oferecem o social commerce atualmente, mas aqueles que adotaram essa modalidade notaram um aumento significativo nas receitas — 84% dos varejistas reportaram crescimento.
Os setores mais engajados nessa prática são os de eletrônicos (38%), beleza e saúde (33%) e produtos variados (36%).
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That’s all, folks!
De segunda a sexta, no final da tarde, separamos as principais manchetes e uma seleção das informações mais relevantes do Brasil e do mundo. Em poucas palavras, enviamos o essencial, sem rodeios.