Edição 248 - 26/05/2025

Eles não querem ficar de fora

Depois de anos torcendo o nariz para o Bitcoin e outras moedas do tipo, os grandes players de Wall Street parecem estar com o famoso FOMO — o Fear Of Missing Out — e, agora, querem uma criptomoeda para chamar de sua.

Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:

🟠 O ataque russo que fez Trump chamar Putin de “louco”;

🟡 A reforma da arbitragem na Bolsa está longe de acabar com o mistério nos processos;

🔴 Calma, as IAs ainda vão precisar da gente por um bom tempo;

🔵 Atenção, youtubers e tiktokers: a Netflix está atrás de vocês;

🟣 Os bancões americanos também querem entrar no jogo das criptomoedas.

🥠 Seu biscoitinho da sorte

O talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe ganha campeonatos - Michael Jordan

O ataque russo que fez Trump chamar Putin de “louco”

| Mundo

(BBC)

🪖 367 mísseis e drones. Foi com esse aparato que a Rússia lançou o maior ataque aéreo desde o início da guerra contra Ucrânia — deixando pelo menos 12 pessoas mortas e outras dezenas feridas.

  • O bombardeio aconteceu horas depois de uma troca de prisioneiros entre os dois países.

Hoje pela manhã, no aftermath, Donald Trump soltou o verbo e surpreendeu o mundo ao dizer que Vladimir Putin ficou “absolutamente louco” e que o presidente russo quer, na realidade, dominar toda a Ucrânia.

🗯️ A relevância: Mudando completamente do tom que adotou quando voltou à presidência, Trump agora está fazendo críticas a Putin e considerando aplicar sanções contra a Rússia.

  • Isso porque, na visão do POTUS, o exército russo está matando muitos civis — não apenas soldados.

🇷🇺 A resposta do Kremlin: O governo da Rússia minimizou as palavras de Trump, dizendo que elas foram fruto de uma “reação emocionada”.

Putin segue insistindo de que os ataques contra a capital ucraniana foram uma resposta aos drones que as tropas da Ucrânia têm lançado.

Enquanto tudo isso acontece… Nos bastidores, Rússia e Ucrânia começaram a conversar depois de muito tempo sem negociações. No entanto, um acordo de paz parece (bem) distante.

Seja como for, Putin está cada vez mais isolado no cenário geopolítico diante das reações americanas e europeias.

A reforma da arbitragem na Bolsa está longe de acabar com o mistério nos processos

| Brasil

(Isaac Fontana)

📖 Mudança na nossa bolsa de valores: A B3 está discutindo alterações nas regras do chamado Novo Mercado — o nível mais alto de governança para as empresas listadas.

A ideia é acabar com o monopólio da CAM — a Câmara de Arbitragem do Mercado — que, hoje, é o único lugar onde disputas entre empresas e investidores podem ser resolvidas fora da Justiça.

  • 👨‍⚖️ Por que isso é importante? A CAM foi criada em 2001 para evitar que disputas virassem longas batalhas judiciais, mas, hoje em dia, o que se vê são processos cada vez mais lentos e pouco transparentes.

Para se ter ideia, algumas arbitragens demoram até 10 anos para serem resolvidas — deixando investidores frustrados e mexendo com a confiança dos agentes do mercado.

🤫 Uma “caixa preta”: Outro problema é que só as partes envolvidas e a própria CAM têm acesso às informações. O resto do mercado, inclusive os investidores, fica no escuro.

Esse sigilo nas disputas envolve diretamente empresas abertas, ou seja, que têm ações na bolsa e afetam o bolso de milhares de pessoas.

Em outros países, esses processos sequer são resolvidos por arbitragem — justamente por prezarem a transparência enquanto mexem com o interesse público.

Tá, então agora tudo isso vai mudar 🤔?

Não necessariamente… A proposta para o Novo Mercado não muda muita coisa quando assunto é transparência. Isso porque, pelo texto, os processos vão continuar correndo em sigilo.

As empresas listadas no Novo Mercado têm até 30 de junho para decidir sobre as mudanças. A votação é secreta — não dá para saber como as companhias votaram. 🗳️

Especialistas defendem que mais transparência poderia melhorar a qualidade dos processos além de agilizar a resolução dos conflitos.

💰 Zoom out: A CAM já movimentou cerca de R$ 49 bilhões em disputas nos mais de 260 procedimentos arbitrais administrados desde a sua criação.

Calma, as IAs ainda vão precisar da gente por um bom tempo

| Tecnologia

Você com certeza já ouviu CEOs de grandes empresas de tecnologia dizendo que a inteligência artificial vai igualar o cérebro humano em poucos anos.

🤖 Mas, será que é isso mesmo? Apesar dos avanços impressionantes nos últimos anos, as máquinas ainda estão longe de entender o mundo como nós, humanos.

Hoje, os sistemas de IA funcionam como grandes repetidores de padrões — eles “aprendem” com textos, imagens e números para prever o que vem depois.

  • Ou seja, isso está longe de ser o mesmo funcionamento do pensamento humano. 🧠

E tem mais… As máquinas ainda não conseguem fazer coisas que parecem simples para a gente, como entender ironia, lidar com situações inesperadas ou ter empatia.

É por isso que a IAG — Inteligência Artificial Geral —, que pensaria como um humano e conseguiria aprender qualquer coisa diante de situações novas, está distante.

🗓️ E quando ela chega? Ninguém sabe. Alguns acham que é uma questão de anos, já, outros, que falta uma grande revolução na ciência.

O certo é que, por enquanto, a IA é uma ferramenta poderosa, mas que depende dos humanos — e não vai substituir nossa capacidade de inventar, sentir e se adaptar ao inesperado tão cedo.

O nosso primeiro tour de manchetes da semana

👋🇫🇷 Governo disse que é só “briguinha de casal”: Vídeo flagra esposa de Macron dando um tapa no presidente da França

🇧🇷⚽️ A primeira com o italiano no comando: Sem Neymar, Carlo Ancelotti faz convocação para a Seleção Brasileira

Atenção, youtubers e tiktokers: a Netflix está atrás de vocês

| Negócios

(Variety)

🤳 Das séries aos vídeos curtos: Depois de vencer a guerra dos streamings de filmes e séries, a Netflix agora quer conquistar os criadores de conteúdo da internet para crescer ainda mais.

A ideia é transformar a plataforma no “seu lugar definitivo” para o consumo de entretenimento, transformando a empresa em top of mind no segmento — incluindo os programas de influenciadores.

  • 🎥 Qual é a estratégia? A Netflix vai abrir o bolso para atrair grandes estrelas já consolidadas no YouTube e no TikTok e conseguir fazer com que elas lancem programas dentro da plataforma de streaming.

Por trás de tudo isso está o plano ambicioso da companhia de dobrar a receita, aumentar a base de assinantes a atingir US$ 1 trilhão em valor de mercado até 2030.

As pedras no meio do caminho: Muitos creators preferem continuar no YouTube e no TikTok, onde ganham dinheiro com anúncios e têm liberdade criativa.

  • A Netflix, por outro lado, tem o costume de pedir exclusividade — o que pode afastar parte da comunidade.

📺 A guerra da nova TV: Hoje, quem ocupa a liderança de serviço mais visto no mundo é o YouTube — inclusive sendo mais assistido em televisões do que em celulares.

Mostrando que a disputa está acirrada, enquanto a Netflix vai atrás dos creators, o YouTube tem fechado parcerias para a transmissão de eventos ao vivo e reformulado seu app. Enquanto isso, a gente assiste a tudo com pipoca. 🍿

Os bancões americanos também querem entrar no jogo das criptomoedas

| Economia

(Bolha Cripto)

👀 Wall Street cansou de só assistir: Alguns dos maiores bancos dos EUA — como JPMorgan, Bank of America e Wells Fargo — estão pensando em se unir para criar uma stablecoin.

  • A ideia é não ficar para trás no mundo das finanças digitais, onde empresas de tecnologia e startups de cripto estão ganhando espaço.

🪙 Mas, o que é uma stablecoin? É uma moeda digital que vale sempre o mesmo valor — por exemplo, 1 stablecoin = 1 dólar.

Para isso, as empresas que emitem essas moedas guardam esse dinheiro real como garantia, normalmente em títulos do governo americano.

Normalmente elas são usadas para guardar dinheiro ou até para comprar outras criptomoedas — já que não sofrem com a volatilidade comum do Bitcoin, por exemplo.

A estratégia por trás: As stablecoins estão sendo cada vez mais usadas para fazer pagamentos rápidos, inclusive entre países, e estão começando a atrair o dinheiro que antes ficava apenas nos próprios bancos.

Já do lado político, Trump apoia essas moedas e acredita que elas vão fortalecer o dólar e ajudar a financiar a dívida dos EUA — já que as empresas emissoras compram títulos do Tesouro como garantia.

Muita calma nessa hora: As conversas entre os bancões ainda estão no início, e qualquer decisão depende de leis que estão sendo discutidas no Congresso americano.

Ei, não precisa fazer da gente um segredo

| Programa de Indicação

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