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Edição 240 - 14/05/2025

O fim dos “escritórios paz e amor”
Nos escritórios americanos, o clima good vibes pós-pandemia está dando lugar a um novo mantra: trabalhe mais, reclame menos — e, se der, sorria enquanto isso. Na edição de hoje, te contamos como o tapinha nas costas está sumindo por lá.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 O planeta nunca viu um acordo militar tão grande quanto esse;
🟡 Brasil vai entrar em campo para tentar colocar Putin na mesa de negociação;
🔴 Sim, a Apple também quer colocar um chip na cabeça das pessoas;
🔵 Nos EUA, a era dos “escritórios paz e amor” está acabando;
🟣 “139 mil pontos”: A marca que a nossa bolsa nunca tinha visto — até agora.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
Todos correm atrás da felicidade sem perceber que a felicidade está nos seus calcanhares - Bertolt Brecht
O planeta nunca viu um acordo militar tão grande quanto esse
| Mundo

(Reuters)
Em excursão pelo Oriente Médio, Trump assinou um acordo gigantesco, no valor de US$ 142 bilhões, para a venda de armas ao governo da Arábia Saudita.
🇺🇸🇸🇦 A relevância: Esse é o maior tratado militar da história, mostrando ao mundo uma aproximação sem precedentes entre Ocidente e Oriente.
Além do fornecimento de armas e tecnologia de ponta aos sauditas, o pacto também conta com garantias de defesa mútua e uma cooperação militar mais profunda.
Com a compra de aviões, mísseis, sistemas de defesa e outros equipamentos militares fabricados por grandes empresas americanas, a ideia é modernizar as forças armadas do país árabe.
⏰ O timing desse acordo: Essa aproximação vem no momento em que o Oriente Médio acompanha com tensão a guerra em Gaza e vinha se relacionando cada vez mais com China e Rússia.
Além disso, o acordo tem tudo para irritar o Irã, que, além de uma potência militar da região, é um inimigo histórico da Arábia Saudita e dos EUA — financiando grupos terroristas há décadas.
Só faltou chover dinheiro 💸…
No mesmo encontro com o príncipe herdeiro do país, o presidente americano fechou um pacote de mais de US$ 600 bilhões em investimentos mútuos — cerca de 3 trilhões e meio de reais.
Muito além das armas: O acordo vai turbinar iniciativas de inteligência artificial, chips avançados, energia renovável, mineração e infraestrutura — diversificando a economia da potência árabe.
Brasil vai entrar em campo para tentar colocar Putin na mesa de negociação
| Brasil

(Ricardo Stuckert)
🙏 “Sente-se, por favor, Sr. Putin”: Numa tarefa um tanto quanto complicada, o nosso país foi escalado para tentar convencer o presidente russo a encarar Volodymyr Zelensky olho no olho.
O pedido para o Brasil entrar em campo veio do próprio governo ucraniano — que já criticou a postura brasileira sobre a guerra no passado —, já que, na visão de Kiev, Lula tem uma boa relação e influência em Moscou.
🇷🇺🇺🇦 Qual é a pauta? Além de fazer o líder russo pelo menos se encontrar com Zelensky, a ideia é que o governo brasileiro convença os russos a assinarem um cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia.
Esse seria o primeiro grande passo para acabar com a guerra na região, que já dura mais de três anos, de forma pacífica e organizada.
🇧🇷 Tá, mas a gente topou? Sim, Lula defendeu uma negociação direta entre Rússia e Ucrânia, dizendo acreditar que o Brasil pode ajudar a construir um caminho para a paz.
O presidente brasileiro inclusive revelou que já conversou com Putin sobre o tema e que o russo demonstrou certa abertura para discutir o assunto do cessar-fogo.
🗓️ O Dia D: O possível encontro — que seria o primeiro entre Putin e Zelensky desde o início da guerra — está marcado para amanhã em Istambul, na Turquia.
Enquanto a Ucrânia quer um cessar-fogo imediato e com garantias de que seu território seja respeitado, a Rússia insiste na anexação definitiva de regiões ucranianas que foram tomadas.
Sim, a Apple também quer colocar um chip na cabeça das pessoas
| Tecnologia

(Synchron)
A Apple fez uma parceria com a startup Synchron para desenvolver uma nova tecnologia que permite que pessoas imobilizadas ou paralisadas usem os dispositivos da empresa sem as mãos.
🧠 Como funciona? Para que isso seja possível, o usuário vai precisar ter um chip implantado num vaso sanguíneo próximo ao cérebro. A partir dele, todos os sinais mentais da pessoa são captados.
Depois, esses sinais são traduzidos para as mais diversas ações nos aparelhos da maçã — como clicar num ícone da tela, digitar, mandar mensagens, assistir a vídeos ou navegar na internet.
O foco é ajudar pessoas com deficiências motoras graves — como paralisia causada por lesões na medula ou doenças degenerativas — a usarem iPads e iPhones. Não está previsto um lançamento para o público geral.
🤔 Te pareceu familiar? Outras empresas, como a Neuralink, de Elon Musk, estão avançando em testes com chips cerebrais capazes de controlar aparelhos tecnológicos.
A diferença aqui é que a parceria da Apple prevê um chip menos invasivo, sem a necessidade de cortes para ser implantado. Mas, ao mesmo tempo, as funcionalidades são mais restritas.
🤳 O que está por trás disso: Com novos recursos de acessibilidade, a empresa da maçã quer fazer o iPhone voltar a crescer em vendas — principalmente em mercados asiáticos.
O que mais é notícia pelo mundo?
👨⚖️📺 Tudo depois da série da Netflix: Juiz troca prisão perpétua dos irmãos Menendez por pena de 50 anos e abre caminho para liberdade condicional
🇦🇷💵 Brasileiros vão ser impactados. Milei impõe cobrança de saúde e educação a imigrantes na Argentina
🇧🇷💬 Críticas ao TikTok para Xi Jinping: Lula reclama de vazamento de conversa e diz que era confidencial
🎥❤️ Primeira vez que isso é filmado: Vídeo mostra células se juntando para a formação de um coração
✈️📉 Outros destinos ganhando força… Turismo dos EUA sofre pior retração desde a pandemia e deve perder US$ 12,5 bi
🇨🇳👎 Pequim não curtiu isso: China critica acordo comercial entre Reino Unido e EUA e aumenta tensão de guerra comercial
Nos EUA, a era dos “escritórios paz e amor” está acabando
| Negócios

(Aida Amer)
Nos últimos anos, principalmente depois da pandemia, ficou comum ouvir CEOs e executivos dizendo que os funcionários eram o “maior patrimônio” das grandes empresas.
Mas isso pode estar mudando: Nas grandes companhias americanas, estão surgindo cada vez mais relatos de uma subida de tom no tratamento da chefia com os demais funcionários.
🗣️ “Trabalhem mais, reclamem menos”: Essa é a toada do novo discurso dos escritórios nos EUA.
Já teve caso de CEO dizendo que equilíbrio entre vida pessoal e trabalho é “problema do funcionário” e outros afirmando que se alguém não gostou das novas regras, é só aceitar ou sair.
👀 Ampliando a visão: Essa mudança de tom acontece no momento em que as empresas estão demitindo funcionários, cortando benefícios como o home-office e exigindo cada vez mais de quem ficou.
Com o mercado de trabalho americano apertado, os funcionários estão sentindo que perderam o poder de negociação. Em vez de reclamar, devem se sentir gratos por terem um emprego.
Do outro lado, chefes e executivos sentem a pressão de um cenário econômico cada vez mais incerto — principalmente com a guerra comercial —, em que as metas de resultados não foram revistas.
🤖 Os robôs também estão no jogo: Por trás disso tudo, existe o medo da IA, já que empresas estão deixando claro que vão dar prioridade para a inteligência artificial na hora de decidir se uma contratação é realmente necessária.
“139 mil pontos”: A marca que a nossa bolsa nunca tinha visto — até agora
| Economia

(iStock)
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, atingiu o maior nível de sua história ao superar a casa dos 139.400 mil pontos no pregão de ontem. No fechamento, o índice ficou em 138.963 pontos.
O que explica o recorde? 🤨
🇺🇸 Lá fora: A inflação americana veio abaixo do esperado — o que foi bem recebido pelo mercado porque dá a entender que o país pode parar de subir os juros.
Com a taxa da principal potência econômica rendendo menos, os investimentos em economias emergentes — como a do Brasil — acabam ficando mais atraentes para os investidores internacionais.
🇧🇷 Aqui dentro: O Banco Central divulgou a ata de sua última reunião para a definição da Selic, dando fortes sinais de que os juros no nosso país estão perto do limite.
Os juros menores ajudam empresas a crescer — já que, entre outras coisas, fica mais fácil de obter capital de giro —, estimulando a economia e fazendo a bolsa subir.
🔜 E daqui pra frente? Analistas acreditam que o Ibovespa pode até fechar 2025 acima dos 149 mil pontos. Mas, claro, ainda existem riscos, como mudanças no cenário internacional ou instabilidades políticas internas.
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