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Edição 239 - 13/05/2025

De folha em folha, o varejo enche o papo
O carrinho voltou a girar e as vendas do varejo subiram em abril. A gente aposta que você não vai acertar de primeira o destaque que os números revelaram — dica: é elegante, tradicional e com cheiro de papel novo. Na edição de hoje, te contamos quem brilhou no ranking e o que mais movimentou o comércio.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 Trump quer forçar queda nos preços de remédios nos EUA;
🟡 Em busca da recuperação, varejo ganha fôlego em abril;
🔴 As três letrinhas da nova era do marketing digital;
🔵 Produtivos, mas estressados: o paradoxo do home-office;
🟣 Parceria Brasil-China vai fazer chover investimentos por aqui.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
Quando você compra algo, não paga com dinheiro. Paga com o tempo de vida que teve que gastar para ter aquele dinheiro. Mas a vida não se compra. A vida se gasta. - Pepe Mujica
Trump quer forçar queda nos preços de remédios nos EUA
| Mundo

(Reuters)
Em mais uma de suas ordens executivas, Donald Trump assinou um pacote de medidas que promete reduzir em até 80% o preço dos medicamentos nos EUA.
💊 Qual é o problema? Em média, os americanos pagam 3x mais pelos mesmos remédios do que outros países ricos. Um frasco de insulina que custa R$ 200 no Canadá, por exemplo, pode chegar a R$ 1.200 na Terra do Tio Sam.
Isso porque, diferente de nações com saúde pública, os EUA não negociavam diretamente com as farmacêuticas até 2022 — deixando as empresas livres para cobrar o quanto quisessem.
Agora, Trump quer que os preços dos remédios sejam parecidos com o que outros países pagam. É o que ele chama de política da “nação mais favorecida”: se a Alemanha paga menos, os americanos devem pagar o mesmo. 🇺🇸
O que vai mudar? O presidente disse que pode criar um tabelamento com base no que outros países pagam, permitir mais importações de medicamentos baratos de outros países e até taxar ou processar empresas que não colaborarem.
🧑⚖️ Ok, mas… A ordem não tem força legal clara, ou seja, é mais um "aviso" do que uma lei. No fim, a medida deve acabar numa guerra judicial — uma situação parecida com o que aconteceu em 2020, quando as farmacêuticas ganharam nos tribunais.
Em busca da recuperação, varejo ganha fôlego em abril
| Brasil com Stone

(InfoMoney)
📈 Tá chegando a reação: A edição divulgada hoje do Índice do Varejo Stone mostrou que as vendas do comércio no Brasil tiveram uma leva alta de 0,6% em abril na comparação com o mês anterior.
Já quando olhamos para abril do ano passado, o crescimento foi um pouco menor, de 0,4%.
📚 Tem certeza que o impresso morreu? O setor de livros, jornais, revistas e papelaria foi o grande destaque do mês, com aumento de 7% nas vendas.
Também tiveram bons resultados os setores de materiais de construção, moda, farmácias e combustíveis. Já o único segmento que teve queda foi o de supermercados, com um recuo de 2,2%.
🛍️ Você compra clicando ou aproximando? No mês a mês, as vendas pela internet cresceram 5,3%, enquanto as lojas físicas tiveram um crescimento de apenas 0,3%.
Mas, o curioso é que, na comparação anual, o cenário se inverte: o e-commerce teve queda de quase 5% e os pontos de venda ficaram no azul com alta de 1,3%.
Na divisão por estados, 19 mostraram crescimento nas vendas. O AC liderou, com alta de 12,1%, e o DF teve o pior resultado, com queda de 4,7%.
Muita calma nessa hora… Mesmo com os números positivos do varejo em abril, o mercado ainda enfrenta dificuldades com a inflação e o endividamento das famílias.
💰 A relevância: O varejo tem um impacto grande no PIB do nosso país, representando mais de 20% da economia brasileira e empregando quase 8M de pessoas.
As três letrinhas da nova era do marketing digital
| Tecnologia

(Metricool)
Todo mundo que já teve um contato mínimo com o universo da publicidade on-line já se deparou com a importância das técnicas de Search Engine Optimization — o famoso SEO.
🤖 Tem nova sigla no pedaço: Acontece que, agora, com a inteligência artificial — sim, sempre ela — presente em quase todas as áreas das nossas vidas, a bola da vez é o Answer Engine Optimization.
Basicamente, a nova estratégia do marketing digital surgiu porque cada vez mais pessoas estão deixando de pesquisar nos buscadores tradicionais para recorrerem aos chatbots.
Ou seja…
O SEO usa palavras-chave para ficar bem posicionado nas buscas do Google;
O AEO foca em criar conteúdos que ajudem a IA a entender, confiar e recomendar uma marca ou produto.
🔎 Por que isso importa? O jeito que pesquisamos informações está mudando. Em vez de “buscar”, estamos cada vez mais “perguntando” — e isso transforma toda a cadeia de anúncios na internet.
Por exemplo, ao invés de focar em "melhor celular para jogos", um conteúdo com AEO responderia também "qual celular tem melhor custo-benefício para jogos?" e "quais marcas têm menos defeitos?".
Bottom-line: Com conteúdos atualizados e mais detalhados, toda a indústria de anúncios na internet — que movimenta mais de US$ 690 bi/ano — acaba impactada.
Tour das manchetes
🕊️🇺🇾 Ex-presidente do Uruguai: José Mujica morre aos 89 anos; causa ainda não foi revelada
👵💸 Depois da descoberta de fraudes: INSS lança mecanismo para aposentados contestarem descontos indevidos
🇧🇷🤳 Uma influencer no Senado: Na CPI das Bets, Virginia nega “cláusula da desgraça” em contratos
📲🔜 Esse rumor vem de anos… Apple deve lançar iPhone curvo e feito de vidro em 2027
❌💼 Tem brasileiro nesse meio: Microsoft anuncia demissão de 6 mil funcionários
Produtivos, mas estressados: o paradoxo do home-office
| Negócios

(Sarah Grillo)
👨💻 Flexível & solitário: Trabalhar de casa é o sonho de muita gente, principalmente pra quem deseja escapar do trânsito e ganhar uma pausa no sofá da sala.
E, realmente, quem trabalha de forma remota costuma estar mais animado e engajado com as suas atividades do que quem vai ao escritório todos os dias.
🅱️ O lado B dessa história: Acontece que a mesma pesquisa global que constatou esse fato também mostrou que a turma do home-office é a mais estressada e solitária entre os trabalhadores.
45% dos que trabalham de casa costumam sentir raiva, tristeza e solidão no dia a dia — contra 38% dos funcionários do presencial.
Por que isso acontece? Como já era de se esperar, o home-office também significa menos contato humano. Faltam almoços em equipe, cafezinhos na copa e trocas casuais entre colegas.
Além disso, autonomia demais pode ser um problema, já que muita gente que trabalha de casa acaba misturando os horários da vida pessoal com a profissional.
Segundo o levantamento, essas combinações aumentam significativamente o estresse e a solidão.
💼 Mesmo assim… 40% dos jovens da Geração Z e 32% dos millennials — aqueles nascidos entre 1981 e 1996 — abririam mão de um salário maior para terem direito ao home-office.
Parceria Brasil-China vai fazer chover investimentos por aqui
| Economia

(Ricardo Stuckert)
Yakisoba 🤝 Feijoada. Depois de visitar a China, Lula anunciou que Pequim concordou com investimentos de R$ 27 bilhões por parte de empresas chinesas no Brasil.
A verba vai para diferentes áreas importantes como carros elétricos, alimentação, energia limpa, mineração e tecnologia.
👀 O que está por trás disso? Uma aproximação maior com os chineses tem o objetivo claro de fortalecer a parceria entre os dois países, aumentar as nossas exportações e aproveitar a guerra comercial entre EUA e China.
Pense que, se importar dos americanos vai ficar cada vez mais caro, é um bom timing para o Brasil ganhar ainda mais espaço na venda do que produzimos por aqui.
O governo brasileiro também defendeu mais investimentos em educação, para que o Brasil possa competir em áreas tecnológicas no futuro, como carros elétricos e inteligência artificial.
🇧🇷🇨🇳 The big picture: Na última década, a China saltou da 14ª para a 5ª posição no ranking de investimento direto no nosso país, com estoque de mais de US$ 54 bilhões.
Como se não bastasse, os chineses são os nossos maiores parceiros comerciais. No 1º tri deste ano houve o recorde dessa relação, com as exportações brasileiras para a China chegando a quase US$ 20 bi e as nossas importações batendo US$ 19 bilhões.
Atenção, essa é uma convocação ⚠️
| Creator Economy

(Sarah Grillo)
Tá, todo mundo já sabe que produzir conteúdo na internet deixou de ser hobby e virou uma profissão séria faz tempo.
🤳 Não à toa… A chamada creator economy é uma indústria que movimenta mais de US$ 250 bilhões todos os anos, e são mais de 200 milhões de pessoas que trabalham criando conteúdo.
Diante de toda essa ebulição, muita gente tem só uma ringlight e um sonho — sem saber direito como dar os primeiros passos nesse vasto universo da influência na internet.
💨 E é aqui que a gente entra: Nós, da sua newsletter preferida, não só te deixamos bem informado todos os dias como também queremos reunir o melhor time de criadores do país.
Estamos montando uma verdadeira seleção de creators e de pessoas que querem entrar nesse mundo — mas ainda não sabem como — para chegarmos, juntos, ao próximo patamar.
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