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Edição 235 - 07/05/2025

O Mickey das mil e uma noites
O ratinho mais famoso do planeta vai trocar a tradicional fantasia de marinheiro por uma túnica. Pela primeira vez, a magia dos parques da Disney vai chegar ao Oriente Médio e, mais do que diversão, tem muito business envolvido nessa história.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 Duas potências nucleares começaram a se atacar para valer;
🟡 Pode ser que o número de cadeiras na Câmara tenha que aumentar…;
🔴 O seu app da Netflix vai ganhar uma For You;
🔵 O Mickey está de malas prontas para o Oriente Médio;
🟣 Empresas afetadas pelos impostos de Trump vão ter linha de crédito exclusiva.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
Não existe comparação entre aquilo que é perdido por não se obter êxito e aquilo que é perdido por não se tentar - Francis Bacon
Duas potências nucleares começaram a se atacar para valer
| Mundo

(The Independent)
🇮🇳🇵🇰 Surge um novo palco de conflitos: Depois de trocas de ameaças sobre atacar um ao outro, Índia e Paquistão saíram do campo das palavras e foram direto ao campo de batalha.
Ontem, o exército indiano lançou mísseis contra a região paquistanesa da Caxemira, matando pelo menos 8 pessoas;
Já hoje de manhã, foi a vez do Paquistão bombardear a parte do território controlado pela Índia, deixando 12 mortos.
Troca de acusações: Do mesmo jeito que uma briga entre irmãos sempre acaba no “foi ele que começou”, os dois países vizinhos insistem que estão apenas reagindo para se defender.
No final do mês passado, um atentado no lado indiano da Caxemira matou 26 pessoas. Enquanto o governo da Índia acusa o Paquistão de ter coordenado o ataque, o país vizinho nega.
🔙 Mas essa briga já vem de muito antes: A região é disputada desde 1947, quando os dois países se separaram do Império Britânico. Atualmente, a Caxemira é dividida entre Índia, Paquistão e China. Clique aqui para ler um recap do contexto.
Além de religião — com a maioria dos moradores sendo muçulmana e não hindu —, a região é estratégica devido às águas do rio Indo, que funcionam como recurso importante para a agricultura dos países.
🌎👀 Onde o mundo está de olho: O grande problema dessa escalada de tensão na região é que Índia e o Paquistão têm, respectivamente, o 6º e o 7º maiores arsenais nucleares do mundo.
Com isso, líderes internacionais, como os dos EUA, Reino Unido e Rússia, pediram calma e diálogo, com medo de que o conflito cresça ainda mais.
Pode ser que o número de cadeiras na Câmara tenha que aumentar…
| Brasil

(Agência Câmara)
👷♂️ Estamos em obras: Pode ser assim que parte do Congresso Nacional vai ficar em breve com a aprovação de um projeto que aumenta de 513 para 531 o número de deputados federais no nosso país.
A Câmara já aprovou a ideia — que passaria a valer a partir das eleições de 2026 —, mas o texto ainda precisa ser aprovado pelos senadores.
O que está por trás disso? A Constituição diz que o número de deputados que cada estado tem direito deve acompanhar o tamanho da população — por exemplo, a bancada de SP é a maior da Câmara.
Acontece que uma atualização do tamanho das bancadas estaduais não acontece desde 1994 e, como você deve imaginar, a população brasileira cresceu significativamente desde então.
Com isso, o STF mandou o Congresso corrigir a proporcionalidade até junho deste ano. Caso isso não aconteça, o TSE vai fazer a redistribuição.
🗳️ E o que muda na prática? O projeto aprovado aumenta o número total de cadeiras sem que nenhum estado perca vaga. Ou seja, só alguns estados ganham mais representantes.
São eles: Pará e Santa Catarina (com mais 4 deputados cada), Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Norte (com mais 2 parlamentares) e Ceará, Goiás, Minas Gerais e Paraná (um deputado a mais para cada).
🫰 Consequentemente… O custo estimado aos cofres públicos com a entrada desses novos deputados é de R$ 64,6 milhões por ano.
Além disso, um aumento na Câmara também mudaria o número de deputados estaduais, já que a quantidade de parlamentares nos estados depende da bancada federal.
O seu app da Netflix vai ganhar uma For You
| Tecnologia

(Netflix)
🤳 Ninguém escapa do vertical… Numa tentativa de atrair o público mais jovem, a Netflix está prestes a lançar um feed de vídeos curtos à la TikTok para ajudar usuários a descobrirem filmes e séries.
A ideia é simples e bem conhecida. Você vai poder rolar a tela para cima e ver clipes rápidos do que tem no catálogo — tudo com base num algoritmo que vai mapear o que você costuma assistir.
Se o assinante gostar do que apareceu, ele pode clicar para ver o conteúdo inteiro, salvar para mais tarde ou até mesmo compartilhar o clipe com os amigos.
🤖 Não para por aí… Em parceria com a OpenAI, a Netflix está testando uma busca usando IA para entender frases do tipo “hoje eu quero dar risada” ou “quero um suspense, mas que não dê muito medo”.
Por trás disso tudo está a tentativa da empresa de se manter relevante num mercado de streaming cada vez mais competitivo.
📲 O que isso mostra? De compras na Amazon até currículos no LinkedIn, a “tiktokização” de quase tudo mostra que o formato do app de vídeos curtos é, atualmente, o jeito mais eficaz de entregar conteúdo num smartphone.
Pense que as pessoas que nasceram de 97 a 2010 vão representar quase 30% do mercado até o fim deste ano. Logo, os negócios que não se adaptarem correm um risco de comer poeira no caminho.
Hora do nosso bom e velho tour das manchetes
❌🇻🇦 “Non habemus papam”: No primeiro dia do conclave, Vaticano tem fumaça preta e escolha do novo papa segue em aberto
🪖🇾🇪 Voto de confiança nos rebeldes: Trump diz que EUA vão parar de bombardear Houthis no Iêmen imediatamente
🖨️🔫 De resina ou plástico: Armas feitas com impressoras 3D se espalham pelo Brasil e preocupam autoridades
🇧🇷✍️ O chamado “jabuti” na política: Lula veta trechos de lei que poderia esconder supersalários de juízes
🇺🇸🇮🇱 Governo pós-guerra: EUA e Israel discutem uma possível administração americana de Gaza
O Mickey está de malas prontas para o Oriente Médio
| Negócios

(Disney)
🪄 Magia à vista: A Disney confirmou que vai abrir um parque temático em Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos, nos próximos anos.
A novidade vai ficar na Yas Island, uma ilha que já é famosa por atrações como a Ferrari World. Essa vai ser a 1ª vez que a marca chega ao Oriente Médio com um parque.
O lado business da história: O projeto está sendo feito em parceria com a empresa local Miral, que vai bancar e administrar toda a reforma. As obras devem durar até 2030.
Do lado da Disney, a marca do ratinho mais famoso do planeta vai entrar com a criatividade e o projeto, mas não vai investir dinheiro direto.
No final das contas, ela lucra com o uso da marca e dos personagens.
🇦🇪 Por que o Oriente Médio? Esse vai ser o 7º parque da Disney no mundo, e faz parte da estratégia da empresa de expandir seus negócios fora dos EUA.
A região de Abu Dhabi já recebe mais de 30M de visitantes por ano — movimentando mais de US$ 45 bi. Além disso, os Emirados têm um dos maiores aeroportos do mundo.
Ao mesmo tempo, o governo dos EAU quer reduzir a dependência do petróleo e passar a investir cada vez mais em entretenimento.
Empresas afetadas pelos impostos de Trump vão ter linha de crédito exclusiva
| Economia

(Sarah Grillo)
Como você que lê o Espresso bem sabe, o governo americano começou a cobrar tarifas altíssimas sobre produtos importados — o que deixou muitas empresas com dificuldades para pagar essas taxas.
🤧 Enquanto uns choram, outros vendem lenço… Pensando nisso, o HSBC lançou uma ferramenta que funciona como uma linha de crédito exclusiva para as companhias importadoras.
As tarifas de importação são pagas diretamente para o governo, e as empresas podem quitar depois, com mais calma. Isso dá mais fôlego no fluxo de caixa e evita atrasos
A estratégia por trás: O banco tem forte presença na China, e, agora, quer continuar facilitando o comércio internacional no país asiático diante de um momento de turbulência.
Como as tarifas dos EUA encarecem produtos como eletrônicos e roupas, pequenas e médias empresas acabam sofrendo mais — já que, normalmente, têm menos acesso a crédito.
🇺🇸🇨🇳 E por falar nisso… Pela 1ª vez desde o começo da guerra comercial, as duas maiores potências econômicas do mundo toparam se reunir para discutir as tarifas no próximo sábado, em Genebra, na Suíça.
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(Giphy)
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