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Edição 224 - 22/04/2025

Assim como vinho…
Sabe aquela máxima de que “com o tempo, tudo melhora”? Pois é, o mercado de trabalho está vendo nisso uma boa oportunidade. Enquanto a Gen Z muda de emprego igual passa vídeos no TikTok, a bola da vez está com os 50+.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 A briga entre Trump e Harvard foi parar no tribunal;
🟡 Os com mais de 50 estão mais do que prontos para o mercado;
🔴 O governo dos EUA foi bem claro: “O Google precisa ser desmembrado”;
🔵 Tem gente tirando férias internacionais por 8 horas e, depois, voltando para casa;
🟣 Enquanto o mercado está tenso, o ouro está mais brilhante do que nunca.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
Você nunca pode atravessar o oceano até que tenha coragem de perder de vista a costa - Cristóvão Colombo
A briga entre Trump e Harvard foi parar no tribunal
| Mundo

(Yahoo)
Depois de ter mais de 2 bilhões de dólares em verbas que iriam para pesquisas científicas congelados, Harvard decidiu entrar na Justiça contra o governo de Donald Trump.
📚 Qual o motivo da disputa? A universidade bateu o pé e disse que não vai aceitar as exigências da Casa Branca para manter os financiamentos federais — que, no total, chegam a US$ 9 bilhões.
Do outro lado, além de acusações de propaganda ideológica, Trump diz que Harvard permite protestos antissemitas no campus, principalmente depois das manifestações contra a guerra em Gaza no ano passado.
🇺🇸 As condições da Casa Branca: Mais do que o fim das mobilizações, o POTUS quer encerrar políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e mudar os processos de admissão de alunos e contratação de professores.
Depois que Harvard disse não, além de congelar os bilhões de dólares, o governo ameaçou cortar mais verbas, cancelar vistos de estudantes estrangeiros e até tirar a isenção de impostos da instituição.
💰 The big picture: O financiamento federal arca com custos de pesquisas vitais em Harvard, como estudos sobre câncer infantil, Alzheimer e Parkinson. Sem eles, esses projetos podem parar.
No fim das contas, o que a Justiça decidir pode servir como parâmetro para o modo como o governo americano atua dentro das universidades em todo o país.
Os com mais de 50 estão mais do que prontos para o mercado
| Brasil com Grupo Pereira

(Reprodução)
👨💼 Melhor com a idade: Com a digitalização da economia e a pandemia, o mercado de trabalho se transformou — e o perfil dos novos colaboradores também.
Ao ocupar os mais diferentes cargos, a Geração Z trouxe desafios relacionados a comportamento, engajamento e ciclos de carreira bem mais curtos.
Metade dos mais jovens pensa em mudar de emprego dentro de 2 anos. Além disso, só 28% da Gen Z se sente engajada no trabalho, enquanto 6 em cada 10 não querem assumir posições de liderança.
🔜 É nessas horas que quem tem passado oferece futuro… A partir da semana que vem, e até 3 de maio, duas mil vagas em diferentes áreas do setor varejista vão focar em pessoas com mais de 50 anos.
A ação é do Grupo Pereira — o 7º maior varejista do país e o 1º a receber o selo Certified Age Friendly Employer, que reconhece empresas que promovem a contratação e a retenção de funcionários 50+.
Não basta só contratar: Os colaboradores vão ter VT, alimentação na empresa, plano odontológico, empréstimo consignado, seguro de vida e descontos, além de um programa de apoio com atendimento social gratuito.
A ideia é aumentar a taxa de 16% dos funcionários do grupo que têm mais de 50 anos. Para saber mais sobre as inscrições, clique aqui.
A população muda e o mercado acompanha 💼
Em um país que envelhece a passos rápidos, a contratação de pessoas com 50 anos ou mais pode contribuir não só para o mercado de trabalho, mas para a sociedade como um todo.
📈 A relevância: Para se ter ideia, hoje, 15% da população brasileira tem mais de 60 anos e, até 2040, 6 em cada 10 trabalhadores brasileiros devem ter mais de 45 anos de idade.
Como resultado, em 15 anos o Brasil dobrou o número de 50+ no mercado de trabalho. Passou de 4 milhões em 2006, para 9 milhões em 2021 — um aumento de 110%.
O governo dos EUA foi bem claro: “O Google precisa ser desmembrado”
| Tecnologia

(Sarah Grillo)
O maior buscador do mundo está passando por apuros na justiça americana. Depois do começo de um julgamento sobre a sua divisão de anúncios, agora o alvo é o seu negócio principal: as pesquisas on-line.
🔎 A nova acusação: Com base numa decisão que já disse que o Google agiu ilegalmente para manter seu monopólio de buscas, o DoJ — Ministério da Justiça dos EUA — quer forçar a venda do Google Chrome.
Segundo o governo americano, o navegador — que é o mais usado do mundo, com 3,5 bi de usuários — é a porta de entrada para o Google Search, dificultando assim a vida de concorrentes como Bing e Yahoo.
A mesma defesa: A BIG TECH nega que seja um monopólio e diz que o sucesso é consequência de ter o melhor produto. Caso o Chrome seja vendido, o Google garante que o navegador acabaria.
Para se ter uma ideia do impacto do movimento, uma decisão a favor do DoJ faria o Google Chrome ser vendido por aproximadamente US$ 20 bilhões.
🧑⚖️ Pensa que acabou? O governo dos EUA ainda levanta a possibilidade da venda do Android, presente em 3,3 bi de celulares, e o fim do acordo entre Google e Apple sobre o buscador padrão do iOS, que geraria um impacto na receita de US$ 15 bilhões/ano.
Hora do nosso tour das manchetes
💰📉 Efeito da guerra comercial: FMI reduz projeção de crescimento global para 2,8% em 2025
🇺🇸🇸🇾 Hoje são 2 mil soldados por lá: EUA planejam retirar cerca de metade de suas tropas da Síria
🎥🇨🇳 Divertida Mente perdendo o trono: Filme chinês se torna animação mais rentável da história do cinema
👨⚖️📃 Segunda parte da denúncia: STF torna réus seis acusados de serem a “gerência” da suposta tentativa de golpe
🙏🇻🇦 Passeio pela praça e visita a fiéis: Vaticano divulga como foi o último dia de vida do Papa Francisco
Tem gente tirando férias internacionais por 8 horas e, depois, voltando para casa
| Negócios

(Kate Wilker)
Digno de um Agnelli. Imagine pegar um avião de manhã, almoçar no seu restaurante favorito em outro país à tarde e voltar para casa de noite — tudo sem gastar uma fortuna.
⚡ As férias-relâmpago: Nos EUA e na Europa, companhias aéreas estão oferecendo planos de assinatura anuais que permitem marcar voos domésticos e internacionais de curta distância por um centavo.
A ideia das empresas é garantir uma renda recorrente enquanto oferecem viagens de baixo custo.
Com isso, muitos passageiros estão aproveitando o final de semana para tirar “pequenas férias” e, em alguns casos, até usando o horário de almoço ou pós-expediente para isso.
Além da economia, essas viagens viraram febre nas redes sociais, com grupos mostrando as melhores ofertas disponíveis nas companhias.
✈️ Zoom out: Pela primeira vez na história, o setor aéreo deve movimentar mais de US$ 1 trilhão neste ano — se recuperando, enfim, das perdas na pandemia.
Muito desse resultado é esperado justamente por causa do desempenho de cias. low-cost — como a europeia Ryanair — e pelos planos de assinatura parecidos com um streaming.
Enquanto o mercado está tenso, o ouro está mais brilhante do que nunca
| Economia

(Financial Times)
🤷♂️ “Crise? Nem conheço essa palavra…”: Se o ouro falasse, muito provavelmente esse seria o tom dos seus discursos recentes.
Isso porque, mais uma vez, o metal atingiu um valor recorde, chegando a US$ 3.500 por onça (~30g) pela primeira vez na história.
⚱️ O que está acontecendo? Com medo do que pode acontecer com a guerra comercial e as disputas de tarifas entre EUA e China, muitos investidores estão correndo para ativos considerados “seguros”.
Por ser um recurso limitado na natureza, o ouro é visto justamente como um investimento deste tipo, já que, em tese, costuma resistir a variações da economia — principalmente em momentos de instabilidade.
Só neste ano, o metal ouro subiu quase 30%. 📈
O fator FED: Investidores estão preocupados com os ataques de Trump ao presidente do BC americano, o que pode comprometer a independência do órgão.
Pense que se o FED perder credibilidade, a confiança no sistema financeiro americano pode cair, afetando economias no mundo todo.
Além das tarifas e do BC dos EUA, o mundo passa por outras turbulências na geopolítica como, por exemplo, as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza. Ou seja, instabilidade é o que não falta.
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That’s all, folks!
De segunda a sexta, no final da tarde, separamos as principais manchetes e uma seleção das informações mais relevantes do Brasil e do mundo. Em poucas palavras, enviamos o essencial, sem rodeios.