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Edição 202 - 21/03/2025

A tela que pode cozinhar cérebros
Quem diria que aquele companheiro que cabe no bolso e te conecta com mundo pode, na verdade, estar desconectando você do seu próprio cérebro... Na edição de hoje, vamos te contar o que acontece naqueles dias cheios de notificações.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 Trump ainda não largou o osso sobre o acordo com a Ucrânia;
🟡 No Brasil, infartar já não é fator de risco apenas para pessoas mais velhas;
🔴 Vício em smartphones é capaz de “apodrecer cérebros”;
🔵 Fazer campanhas com influenciadores está longe de ser algo saturado;
🟣 O que a bebedeira na China diz sobre a economia do país.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz - Ayrton Senna
Trump ainda não largou o osso sobre o acordo com a Ucrânia
| Mundo

(Reuters)
🤝 Quando você dá a mão e eles querem o braço: Depois de uma discussão em plena Casa Branca que fez um acordo sobre minerais entre EUA e Ucrânia ir por água abaixo, parece que o assunto está prestes a ser retomado.
Nos últimos desdobramentos sobre o assunto, Donald Trump disse que deve chegar a um consenso com o governo ucraniano “muito em breve”.
O que está na mesa? Os EUA querem ganhar o direito de explorar minerais raros que estão no território da Ucrânia — que valem bilhões de dólares.
Além de ter aceso aos materiais que são essenciais para tecnologias sofisticadas, a novidade é que os americanos agora querem incluir uma usina nuclear no acordo.
☢️ A relevância: A usina de Zaporizhzhia é simplesmente a maior da Europa e uma das 10 maiores do mundo em termos de produção de energia. Desde março de 2022 ela está sob controle russo.
Desde que voltou à Casa Branca, Trump disse que a exploração desses recursos é a única forma dos EUA terem um retorno financeiro sobre a ajuda econômica que o país deu à Ucrânia nos últimos 3 anos.
🇺🇦 Maaaaaaassss: Os ucranianos querem garantias de que vão receber ajuda militar caso assinem o acordo enquanto temem serem pressionados a aceitar termos desfavoráveis.
Além dos vídeos virais, a discussão na Casa Branca parece ter mudado os rumos das negociações já que, agora, o governo dos EUA diz que está focado em um “cessar-fogo amplo e uma paz duradoura”.
No Brasil, infartar já não é fator de risco apenas para pessoas mais velhas
| Brasil

(Robin Olimb)
Tradicionalmente, o infarto sempre foi considerado um maior risco para homens acima dos 50 anos. No entanto, agora já é consenso que este não é mais o único grupo de risco.
🏥 O que está acontecendo? Nos últimos anos, casos entre os mais jovens têm aumentado muito. Para se ter ideia, o número de internações de pessoas com menos de 40 anos teve um aumento de 180%.
Já quando falamos apenas das internações de pessoas entre 35 e 39 anos, o crescimento foi de 93,5%. Em idades ainda mais atípicas, como entre 25 e 29 anos, os casos mais que triplicaram.
OBS: Esses números podem ser ainda maiores, já que os dados consideram apenas as informações disponíveis pelo SUS.
Por que isso importa? O infarto é a maior causa de mortes no Brasil. Por ano, são cerca de 300 mil a 400 mil casos — sendo que a cada 5 a 7 deles, ocorra um óbito.
Os motivos da mudança 🫀
Médicos e especialistas dizem que estamos passando por uma era marcada por “armadilhas” no estilo de vida.
Aprofundando: Além da predisposição genética, os principais fatores de risco são estresse, má alimentação, sedentarismo, tabagismo, pressão alta e diabetes.
Se antes eles eram mais comuns em pessoas mais velhas, o estilo de vida moderno costuma vir acompanhado de dietas ricas em gorduras e açúcares, além do estresse constante e abuso de nicotina.
Isso se soma à falta de exercícios, muitas vezes devido às longas horas passadas no trabalho, criando um ciclo que prejudica a saúde do coração.
Vício em smartphones é capaz de “apodrecer cérebros”
| Tecnologia

(News Decoder)
✈️ Quando a concentração entra no modo avião: Novos estudos mostraram que o uso excessivo de smartphones está, além de afetando a saúde mental, também reconfigurando o cérebro das pessoas.
De acordo com os especialistas, o vício no celular está levando ao brain rot — um termo usado para descrever quando o cérebro humano está “apodrecendo” de pouco em pouco.
Por que isso acontece? Com o consumo excessivo de conteúdos superficiais e fáceis de serem digeridos, a pessoa acaba, basicamente, se desacostumando a raciocinar para realizar tarefas simples.
É como se o cérebro passasse a entender que o padrão é prestar cada vez menos atenção nas coisas e ter tudo de mão beijada — sem precisar trabalhar a concentração.
A médio e longo prazo, o brain rot pode causar:
⚡ Dificuldade de concentração;
🎨 Diminuição da criatividade;
😵💫 Fadiga mental;
💭 Aumento da ansiedade e depressão.
No fim das contas, o estudo descobriu que há um grande aumento na atividade cerebral entre os viciados em smartphones.
🤳 Então o que pode ser feito? A recomendação geral é para trocar os dispositivos digitais por hobbies analógicos e colocar um limite de tempo de tela por dia — equilibrando, assim, mundo digital e mundo real.
Já esse estudo aqui diz que três dias sem celular são o suficiente para “resetar” o cérebro de um viciado em smartphone.
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Fazer campanhas com influenciadores está longe de ser algo saturado
| Negócios

(Aida Amer)
🤑 De stories em stories se faz um business bilionário. O mercado de marketing de influência já é um ecossistema que movimenta US$ 250 bi e, neste ano, deve crescer ainda mais do que o esperado.
No mundo todo, as marcas devem gastar mais de US$ 10 bilhões em campanhas com creators — uma cifra que só estava prevista para 2026 e que representa um crescimento de 23,7% na comparação com 2024.
Quem ganha mais? Os conteúdos no YouTube vão ficar com a maior fatia do bolo (US$ 3,45 bi), seguidos pelos posts no Instagram (US$ 3,17). Pra fechar o pódio vem o TikTok, somando US$ 1,19 bi em campanhas.
Isso mostra como as marcas apostam em vídeos longos com creators já consolidados em plataformas mais estáveis — que permitem campanhas de longo prazo que não dependem de trends passageiras.
O que está pesando é a incerteza sobre o futuro do TikTok nos EUA, onde a plataforma enfrenta uma disputa judicial para decidir se ela vai continuar operando no país ou não.
▶️ O vermelhinho tá com tudo: Essa vai ser a primeira vez na história que mais da metade das empresas americanas vão usar o YouTube como ferramenta para marketing de influência.
Mas, além disso, as marcas estão diversificando suas estratégias, investindo em influenciadores não só nas redes sociais, mas também colocando eles em anúncios na TV e outdoors.
🤳 Já gravou seu stories hoje? Chegamos no momento em que os creators não dependem mais só de posts patrocinados — eles também faturam com links de afiliados, venda de produtos e muito mais.
O que a bebedeira na China diz sobre a economia do país
| Economia

(South China Morning Post)
🥃 Com quantos drinks se faz uma economia forte? A queda no consumo de cerveja em bares e karaokês da China revela muito mais do que a disposição que os chineses têm para sair de casa.
Isso porque os eventos que envolvem bebidas alcoólicas do outro lado do mundo estão muito associados ao fechamento de negócios e networking.
Mas o que está sendo fechado mesmo são os restaurantes sofisticados, bares conceituados e boates chiques de grandes centros chineses como Xangai.
Ou seja… Economistas apontam que a queda bruta de faturamento das marcas de bebidas, bares e karaokês na China é um indicativo da dificuldade econômica do país e da mudança nos hábitos de consumo.
Basicamente, com a crise, os chineses estão fechando menos negócios e, consequentemente, bebendo menos nos estabelecimentos — optando por opções mais baratas e por ficar mais tempo em casa.
As marcas mais populares de cerveja no país já encaram uma queda de mais de 10% nas vendas e um prejuízo acumulado de cerca de US$ 20 milhões no último trimestre.
🍺 Por outro lado… As cervejas premium — associadas ao consumo em casa — estão crescendo em participação no mercado chinês. Elas representavam 25% do business antes da pandemia e, hoje, são quase 40%.
Ao mesmo tempo, do lado macroeconômico, o governo da China quer ver o PIB crescendo 5% neste ano — algo difícil de se alcançar com o país prestes a embarcar no maior período de deflação desde a década de 1960.
Ei, aqui não é lugar para se sextar no tédio
| What We´re Gonna Do

(Giphy)
📖 Para ler. Este livro traz a história de uma ex-tenista decidida a defender seu recorde, custe o que custar. Viciada em vencer, Carrie volta às quadras em um romance sobre ambição, superação e orgulho.
📺 Para ver. Esta série da Netflix está dando o que falar - no mais bom sentido. Adolescência, da Netflix, joga luz sobre a influência tóxica das redes sociais e de influenciadores misóginos sobre os jovens.
🎧 Para ouvir. Caso Bizarro é aquele podcast perfeito pra quem ama um mistério bem contado. Crimes estranhos, fenômenos paranormais e histórias reais que parecem ficção — tudo narrado com detalhes.
🎨 Para fazer. O DW! Festival de Design tá rolando até 23/03 em vários cantinhos de SP. Se você curte arte, moda, arquitetura e criatividade em geral, vale colocar na rota do fim de semana.
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