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Edição 191 - 06/03/2025

Os golpistas estão a um clique
Num mundo onde tudo é on-line, um clique errado pode ser fatal. Mas calma, fique tranquilo que aqui dentro você só tem os links com a melhor curadoria do Brasil — inclusive, é aqui que você vai ficar sabendo como não cair em roubada.
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 A geração que nem chegou direito e já tem má reputação;
🟡 A maioria dos brasileiros apoia a redução da jornada de trabalho;
🔴 Nunca foi tão fácil encontrar um golpista na internet;
🔵 O esporte também pode ser um ótimo negócio;
🟣 As demissões em massa voltaram à moda nos EUA.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito - Martin Luther King
A geração que nem chegou direito e já tem má reputação
| Mundo

(Victoria Rosselli)
Quem nasceu neste ano vai poder dizer — daqui um tempo, claro — que faz parte da primeira leva de seres humanos da Geração Beta. Eles são os sucessores da Geração Alpha — aqueles nascidos a partir de 2010.
🧐 Ok, e qual é a polêmica disso? Como os nomes sugerem, as novas gerações seguem a ordem do alfabeto grego. No entanto, justo a segunda letra dele já vem carregada de uma conotação negativa.
Isso porque, na cultura popular e principalmente nas redes sociais, o termo “Beta” é usado para descrever alguém fraco ou passivo — ao contrário de “Alpha”, que passa a imagem de liderança e força.
Como resultado… Um movimento de pais de recém-nascidos está pedindo para a comunidade científica adotar um novo nome para a geração de seus filhos.
Como muitos dos pais dos betas são millennials, eles estão familiarizados com os termos e dizem que a nova geração já está nascendo com uma fama de “fraca”.
Mas, afinal, quem são os betas? 👶
Chegando ao mundo em pleno momento de ascensão da IA, os humanos dessa nova geração naturalmente devem se adaptar a esse mundo onde a tecnologia evolui rapidamente a cada dia.
Zoom out: Projetados para atingir cerca de 2,1 bilhões de pessoas, muitos betas devem viver até o próximo século e, até 2035, devem representar mais de 15% da população mundial.
A maioria dos brasileiros apoia a redução da jornada de trabalho
| Brasil

(O Globo)
“Do jeito que está é demais.” Uma pesquisa da Nexus descobriu que essa é a opinião de 2/3 do povo brasileiro quando o assunto é a atual jornada de trabalho de 44 horas.
Já 27% da população do nosso país é contrária a qualquer mudança na escala, enquanto 5% não são a favor, nem contra e 3% não souberam opinar.
💼 Como funciona hoje? A CLT permite que o funcionário tenha um 1 dia de folga a cada 6 dias trabalhados se respeitado o limite de 44 horas de trabalho semanais.
Quando destrinchamos o apoio a uma redução, percebemos que ele é maior entre os desempregados (73%) e jovens de 16 a 24 anos (74%).
Quem não gosta dessa ideia? A reprovação aumenta com a idade e a renda. Pessoas acima de 60 anos (34%) e aquelas com maior renda são menos favoráveis. Entre os mais ricos, 58% apoiam a escala reduzida.
Entre as empresas, a opinião está dividida: 36% acham que as companhias sairiam ganhando, enquanto 33% acreditam que elas seriam prejudicadas.
O assunto está lá em Brasília 🇧🇷…
No fim de fevereiro, a PEC que pede o fim da escala 6x1 foi protocolada na Câmara dos Deputados.
Como fica se a PEC passar? O limite passa a ser de 36 horas por semana. Na prática, a escala vira 4x3 ou o expediente de segunda a sexta teria 7h20 por dia.
Hoje em dia, a jornada 6x1 é comum em setores como comércio, restaurantes, supermercados, farmácias e demais negócios que operam a semana inteira sem parar.
Os dois lados para você tomar o seu:
✅ Defensores do fim da jornada 6x1 dizem que a medida vai melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, proporcionando mais tempo para descanso, lazer e família.
❌ Os críticos defendem a negociação entre patrão e empregado e argumentam os custos das empresas vão aumentar, especialmente em setores com alta demanda de mão de obra contínua.
Nunca foi tão fácil encontrar um golpista na internet
| Tecnologia com EXA

(Eniola Odetunde)
Se você acha que os hackers e golpistas virtuais estão sempre encapuzados e teclando rápido por trás de uma tela cheia de códigos como nos filmes e séries, saiba que essa realidade mudou.
👨💻 Chegamos à era do “cibercrime organizado”: Esses estereótipos estão ultrapassados, e os fraudadores hoje são pessoas comuns que estão criando uma rede para dominar o ambiente on-line.
Não é mais preciso ser um expert para aplicar os golpes, já que mercados clandestinos oferecem cursos ensinando como usar ferramentas para conseguir instalar vírus e roubar dados pessoais.
👾 Cybercrime as a Service (CaaS): É assim que essa nova indústria vem sendo chamada. Para se ter ideia, ferramentas de IA tornaram os golpes tão fáceis que até iniciantes conseguem criar mensagens e vídeos falsos.
Com essas fraudes que antes eram super complexas se espalhando, os prejuízos também crescem de forma acelerada. Para este ano, o cibercrime deve causar perdas de até US$ 10,5 trilhões no mundo todo.
Ou seja, se os crimes cibernéticos fossem um país, estaríamos falando da 3ª maior economia do mundo. 😳
Então como se proteger? 🤔
Mesmo estando entre as 10 maiores ameaças globais, se proteger dos riscos cibernéticos pode ser mais fácil do que você pensa.
🔑 Dica de ouro: A EXA, por exemplo, oferece ferramentas para navegação segura que protege seus dados contra vírus, QR Codes e sites maliciosos e armazena suas informações com segurança na nuvem.
🤳 No fim da linha, com uma combinação de cuidados pessoais e soluções profissionais é possível passar longe dessa rede de cibercriminosos.
Nas palavras de quem entende 💬:
“A potencialização dos cibercrimes a partir de novas tecnologias faz com que os golpes fiquem cada vez mais difíceis de serem detectados. Algumas medidas contra fraudes envolvem usar senhas diferentes para cada serviço, proteger seu e-mail principal com autenticação de dois fatores e instituir palavras-chave para identificar entes queridos em ligações ou mensagens.” — Laura Rocha Barros, vice-presidente de Produto e Marketing da EXA
O nosso tradicional tour pelas manchetes
🏥🇻🇦 Ele está melhorando… Vaticano diz que Papa Francisco teve noite tranquila, está estável e fazendo fisioterapia
✍️💵 Aumento de tarifas e suspensão de patentes: Governo Lula avalia MP para retaliação comercial contra EUA
🇺🇸🇲🇽 Vai ou não vai? Trump recua novamente e suspende tarifas sobre o México até 2 de abril
⚽️🇧🇷 506 dias depois, ele voltou: Neymar é convocado por Dorival Júnior para jogos da Seleção nas Eliminatórias da Copa
✈️♻️ Asa diferentona = menos emissões. Delta se une à startup JetZero para desenvolver aeronave comercial de asa mista
O esporte também pode ser um ótimo negócio
| Negócios

(Gabriella Turrisi)
Para além dos gols, pontos, cestas e nocautes, o mundo dos esportes também pode proporcionar muitas cifras — e é isso que está acontecendo quando falamos de fusões e aquisições esportivas.
🔢 By the numbers: As M&As no setor cresceram em 44% no ano passado em comparação com 2023. Na prática, tem muita gente investindo em times, tecnologias e negócios do esporte no geral.
Mas quem está mesmo liderando essa onda são os fundos de private equity, que reúnem grupos de capital privado. Eles foram responsáveis por quase metade das transações.
Onde estão as oportunidades? O esporte é visto como um negócio seguro e lucrativo. Times e empresas esportivas ganham dinheiro com direitos de transmissão, patrocínios e venda de produtos.
Alguns dos times que entraram na jogada;
🏈 Os Buffalo Bills e Miami Dolphins, da NFL, venderam 10% de suas participações para grupos de investimento;
🇮🇹 O Inter de Milão foi comprado pela Oaktree Capital Management;
🏴 O Everton foi adquirido por mais de US$ 500 milhões.
🤳 Muito além das quatro linhas: Além dos times, a tecnologia esportiva também está bombando. Empresas que criam soluções digitais para esportes, como apps e plataformas, estão recebendo investimentos pesados.
As demissões em massa voltaram à moda nos EUA
| Economia

(Shoshana Gordon)
🗣️ “You’re fired!” Pelo menos desde a pandemia, nunca tantos americanos escutaram essa frase quanto agora, já que o número de layoffs está voltando a bater recordes no país.
Só no mês passado foram mais de 172 mil demissões — a maior quantidade mensal desde julho de 2020, quando as restrições sanitárias chegaram e a economia sentiu o peso da Covid-19.
Quando fazemos a comparação mensal, a estatística nos mostra um salto de 245% nas demissões em massa entre janeiro e fevereiro. Esse também foi o maior número para um mês de fevereiro desde a crise de 2009.
O fator Musk: O que ajudou a puxar esse dado pra cima foi o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), que Trump chamou o empresário Elon Musk para comandar.
Mais de um terço das demissões — cerca de 62 mil — vieram justamente do setor público através do DOGE. O departamento também congelou contratações e cortou o orçamento de várias áreas do governo.
Indo além de Washington: As empresas privadas também foram responsáveis por diversos layoffs, sendo as áreas de varejo, tecnologia e serviços as mais afetadas.
🇺🇸 O que podemos tirar de tudo isso? A maior economia do mundo está passando por um cenário de incerteza enquanto novas tarifas de importação e reestruturações no setor público acontecem.
Mesmo assim, quando olhamos para os dados de emprego como um todo, o mercado de trabalho segue estável, porém crescendo mais lentamente.
Você pode fazer do mundo um lugar melhor
| Compartilhe o Espresso

(Giphy)
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