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Edição 188 - 03/03/2024

A vida vale (muito) a pena
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 Ao que parece, os cidadãos industrializados dormem feito anjos;
🟡 Pedalar com música no talo virou moda por aqui;
🔴 Jeff Bezos vai mandar Kate Perry para o espaço;
🔵 Vovô Bill está prestes a dar baixa na carteira do Skype;
🟣 O bilionário que mais perdeu dinheiro no ano ainda é o mais rico do mundo.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
O improviso é importante na novela e na vida - Fernanda Montenegro
O Oscar ficou verde e amarelo e outras manchetes do fim de semana

(Agência Brasil)
🤖💰 IA enchendo o cofre: Anthropic avaliada em mais de US$ 61 bilhões na última rodada de financiamento
🔄👩🦳 Mudança na Esplanada. Lula nomeia Gleisi Hoffmann para comandar articulação política
🇪🇺🪖 Depois do climão na Casa Branca: 'Risco de guerra na Europa nunca foi tão alto', diz chanceler da França
🇻🇦🏥 Atualizações do Vaticano: Papa sofreu dois episódios de insuficiência respiratória
🇮🇱🌎 Ataque em Israel: País tem 1º atentado fatal desde o início da trégua
Ao que parece, os cidadãos industrializados dormem feito anjos
| Mundo

(Axios)
Sempre ouvimos dizer que a vida moderna rouba nosso sono — e que o estresse, as telas brilhantes e a rotina acelerada seriam inimigos do descanso. Mas, contudo, todavia, entretanto, um estudo recente jogou essa teoria por água abaixo.
Pesquisadores de uma universidade em Toronto analisaram os hábitos de sono ao redor do mundo e descobriram que, nos países industrializados, as pessoas dormem, em média, pouco mais de sete horas por noite.
Enquanto isso, em regiões em que a economia depende mais da agricultura ou de atividades primárias, esse tempo cai para 6,4 horas.
😴 Mas, Espresso, qual é o big deal nisso tudo? Bom, por décadas, a imprensa reforçou a ideia de que a vida moderna, com seu estresse e suas telas brilhando na nossa cara antes de dormir, estaria sabotando o sono. Agora, com dados em mãos, a ciência mostrou que não é bem assim.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores compararam dados de 54 estudos do sono conduzidos ao redor do mundo, examinando os hábitos de 866 adultos saudáveis.
🛌 Outras descobertas interessantes. Pessoas em países industrializados tendem a ser dorminhocas mais eficientes, passando 88% do tempo na cama realmente dormindo, contra 74% em economias menos desenvolvidas.
Por outro lado, nem tudo são flores para os bem-dormidos da era industrial. O estudo revelou que o ritmo circadiano dessas pessoas é menos estável, ou seja, mesmo dormindo mais, o sono pode estar desalinhado com os ciclos naturais do dia e da noite, afetando a qualidade do descanso.
Em outras palavras, com mais tempo sob iluminação artificial e rotinas menos previsíveis, o corpo pode perder parte da sua referência natural para determinar quando é hora de dormir e acordar.
Pedalar com música no talo virou moda por aqui
| Brasil

(Bloomberg Línea)
Tá pago. Se você tem visto stories de amigos, conhecidos ou influenciadores suando a camisa em um treino diferente aqui e praticando outra atividade física ali, saiba que isso não é apenas coincidência.
De yoga a 40ºC a spinning em um espaço escuro com luzes de LED e música no talo, esse modelo de negócio não só fatura com o bem-estar alheio, como também quer transformar o treino — um compromisso que muita gente arrasta — em uma experiência imersiva.
🚴♂️🎶 E, olha, os grandes players fitness já sacaram o fenômeno. O grupo Bio Ritmo-Smart Fit, gigante das academias no Brasil, comprou os estúdios Velocity & Kore, que têm como foco os treinos de bike indoor, no ano passado por R$ 183 milhões.
Para os tubarões do segmento, essa é uma oportunidade de diversificar as receitas, já que, diferente das academias tradicionais, esses ambientes costumam funcionar com aulas avulsas, que não passam dos R$ 60.
Ou seja, ao invés de um fee mensal, eles agora podem receber por hora/sessão.
🧘♂️ Só se fala em bem-estar. No panorama macro, esses negócios fazem parte de uma indústria que, segundo o Global Wellness Institute, segue em crescimento e fechou 2023 avaliada em US$ 6,3 trilhões.
Jeff Bezos vai mandar Kate Perry para o espaço
| Tecnologia

(Reprodução)
A Blue Origin, empresa de Jeff Bezos, anunciou seu primeiro voo espacial tripulado apenas por mulheres, e a estrela principal da missão será Katy Perry.
Além da cantora, a missão contará com Gayle King, âncora da CBS, Lauren Sánchez, piloto e noiva de Bezos, e mais três convidadas: uma engenheira aeroespacial, uma cientista/ativista e uma produtora de filmes.
📌 O detalhe: Katy foi escolhida a dedo por ser uma das artistas mais ouvidas do mundo, com mais de 115 bilhões de streams.
Segundo a empresa, a cantora espera que sua participação inspire sua filha e outras pessoas a “alcançarem as estrelas”.
Como será a viagem? Elas participarão de um voo suborbital, em que a nave não passa da atmosfera terrestre. Ainda assim, o veículo supera o ponto de altitude considerado como o início do espaço.
O trajeto dura cerca de 10 minutos, e as passageiras terão alguns segundos de gravidade zero para flutuar antes de voltarem à superfície.
💰 Passagem tá cara. Esse será o 11º voo tripulado da Blue Origin, que aposta forte no turismo espacial. Quem quiser embarcar nessa brincadeira precisa depositar US$ 150 mil só para começar o processo de compra. Mas convidados VIP, como Katy, viajam de graça.
Enquanto isso… A Blue Origin está tentando se manter competitiva contra a SpaceX, de Elon Musk, e anunciou recentemente o corte de 1.400 funcionários para ajustar suas contas.
Vovô Bill está prestes a dar baixa na carteira do Skype
| Negócios

(Windows Latest)
Bem, amigos, acabou… O pai das videochamadas vai — finalmente — pendurar as chuteiras.
De maneira curta e grossa, o Skype, que nos ensinou que dava para falar cara a cara com qualquer um pelo mundo sem sair de casa, será desligado em maio pela Microsoft.
Agora, mais de uma década depois de pagar US$ 8,5 bilhões pelo azulzinho, o vovô Bill quer levar todo mundo da antiga plataforma para o seu carro-chefe de ligações, o Teams.
🔙 Step back. Fundado na Estônia em 2003, o Skype foi um dos pioneiros das chamadas de voz e vídeo gratuitas para longas distâncias, conquistando milhões de usuários ao redor do mundo.
Mas, como acontece com muitas inovações, acabou ficando para trás. A interface cheia de falhas fez com que o app perdesse espaço para o FaceTime e o WhatsApp e, durante o boom das videochamadas na pandemia, fosse deixado de lado pelos próprios donos.
Se você, assim como eu, também é um nostálgico, clique aqui e escute pela última vez o som de um toque de chamada no avô do Zoom.
📊 Show me the numbers. Para se ter noção, o Teams, hoje, conta com 320 milhões de usuários e está entre as ferramentas mais usadas para videochamadas, ao lado de Meet, Zoom e Slack.
Enquanto isso, o Skype, em 2023, tinha apenas 36 milhões de usuários diários ativos, bem distante dos 300 milhões de perfis mensais registrados em 2016.
O bilionário que mais perdeu dinheiro no ano ainda é o mais rico do mundo
| Economia

(Bloomberg)
Um ano de montanha-russa. Só com esses primeiros meses de 2025, Elon Musk se consolidou como a pessoa que mais perdeu dinheiro no mundo, vendo seu patrimônio diminuir em quase US$ 90 bilhões.
Quando anunciou que faria parte do governo americano — como chefe do departamento de eficiência governamental —, muita gente achou que seria algo benéfico para a suas empresas.
Acontece que, mesmo com a proximidade com o presidente Donald Trump, as coisas não saíram como esperado.
O que aconteceu? A principal razão para essa queda brusca no patrimônio é a desvalorização das ações da Tesla, que caíram mais de 25% no ano.
Como comparação, ao mesmo tempo, o índice Dow Jones — que reúne as principais empresas da bolsa americana — subiu 2,6% durante o período.
E é justamente a proximidade de Musk com Trump que tem feito muitos consumidores europeus deixaram de comprar carros da Tesla. No último mês, as vendas no Velho Continente caíram 45%.
Outra razão é a incerteza sobre as políticas econômicas do presidente americano, que tem promovido uma sequência de novas taxas sobre produtos importados — inclusive componentes importantes para a produção de veículos.
Mesmo com tudo isso e a mistura entre vida de empresário e vida de político, Elon Musk segue no topo do ranking da Bloomberg de pessoas mais ricas do mundo, somando um patrimônio de US$ 343 bi.
Ei, não precisa fazer da gente um segredo
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(Giphy)
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