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Edição 186 - 27/02/2025

Tem player novo no mundo do e-commerce
Boa tarde. No Espresso de hoje, você vai ver:
🟠 O nome de Alexandre de Moraes está gerando polêmica nos EUA;
🟡 De cartas a comprinhas: Correios deve abrir loja on-line própria em breve;
🔴 Os robôs que parecem humanos estão conseguindo empregos de verdade;
🔵 Até o seu próprio carro vai te querer vender alguma coisa;
🟣 A inflação está voltando a preocupar os americanos.
🥠 Seu biscoitinho da sorte
Entre ceder à pressão e fazer aquilo que contraria meus princípios, prefiro preservar minha convicção, mesmo ao custo de minha reputação - Robespierre
O nome de Alexandre de Moraes está gerando polêmica nos EUA
| Mundo

(Reprodução)
“Sem Censores nas Nossas Fronteiras.” Esse é a tradução do nome do projeto de lei aprovado pelo Comitê Judiciário da Câmara dos EUA e que, na prática, permite barrar Alexandre de Moraes de entrar no país.
Segundo o texto, fica impedida a entrada de autoridades estrangeiras que violem os direitos da 1ª Emenda da Constituição dos EUA — que garante as liberdades de religião, de expressão e de imprensa.
O tema central da votação foi a atuação de Moraes no STF, e o nome do ministro foi citado inúmeras vezes pelos deputados americanos. Agora, o projeto vai para votação no plenário.
👨🏻🦲 What will happen? Como a Câmara americana — assim como o Comitê Judiciário — tem maioria de deputados republicanos e aliados de Donald Trump, o texto deve mesmo ser aprovado.
De onde veio essa richa? 👨⚖️
O STF brasileiro e o governo Trump estão em pé de guerra desde o ano passado, quando Alexandre de Moraes suspendeu o X em todo o Brasil.
Os novos capítulos dessa história: Neste mês, Moraes pediu a suspensão da plataforma de vídeos Rumble no Brasil, já que ela não cumpriu ordens de bloqueio do perfil do influenciador de direita Allan dos Santos e não tinha representante no nosso país.
Como resposta, a rede social entrou com ações contra o ministro do Supremo na Justiça americana — que disse que as decisões de Moraes não precisavam ser cumpridas nos EUA.
🇺🇸🇧🇷 Virou crise diplomática: O Departamento de Estado dos EUA acusou o Brasil de medidas "incompatíveis com a democracia”. Em seguida, foi a vez do nosso Ministério das Relações Exteriores dizer que a liberdade de expressão precisa respeitar a Constituição.
O clima ainda não esfriou e, hoje à tarde, Moraes disse que o Brasil deixou de ser uma colônia em 1822 e que atua de forma independente.
De cartas a comprinhas: Correios deve abrir loja on-line própria em breve
| Brasil

(Joédson Alves)
Em vez de entrar no site dos Correios só para ver o quão distante está aquela sua encomenda, daqui a pouco você vai poder comprar diretamente pelo site da estatal.
🤔 “Como assim, Espresso?” Batendo de frente com os marketplaces já consolidados como Mercado Livre, Amazon e Magalu, os Correios querem entrar na disputa e lançar a sua própria plataforma de e-commerce.
Isso deve acontecer ainda no 1º semestre deste ano, quando o site — de nome ainda secreto — deve disponibilizar todo tipo de produto. A entrega, claro, vai ser de responsabilidade 100% dos Correios. 📪
A estratégia por trás: A estatal quer diversificar suas fontes de receita e modernizar sua operação. Além disso, a ideia é fazer com que pequenos varejistas e empreendedores tenham uma grande vitrine para seus produtos.
O potencial que a empresa enxerga é bem claro, já que cerca de 25% do comércio brasileiro acontece de forma on-line. No ano passado, o e-commerce brasileiro faturou R$ 204 bilhões — um crescimento de 10% na comparação com 2023.
Quando a plataforma for lançada, os Correios vão ganhar dinheiro duas vezes: com a logística das entregas e também com a comissão que vai ser cobrada sobre cada venda. 💰
🔜 As perspectivas para o futuro: Quando o marketplace da estatal chegar, além de mexer com a concorrência no setor, a capilaridade dos Correios pode levar o comércio eletrônico para regiões mais afastadas do país.
Os robôs que parecem humanos estão conseguindo empregos de verdade
| Tecnologia

(The Verge)
🤖 Não, isso não é mais só coisa de filme: Os robôs humanoides que ficamos acostumados a ver na ficção científica fazendo tarefas de pessoas de verdade já viraram realidade graças ao desenvolvimento da IA.
Antes, essas máquinas tinham dificuldade com as leis da física. Pegar uma lata de refrigerante, passar manteiga no pão ou amarrar um sapato eram tarefas extremamente desafiadoras.
🦾 Eis que tudo mudou: Com a inteligência artificial, os robôs aprenderam a se mexer e a se comportar no nosso mundo, conseguindo aprender novas habilidades mais rápido do que nunca.
Como consequência, muitos deles já estão sendo usados em trabalhos reais ao redor do mundo — principalmente em tarefas repetitivas como carregar caixas e organizar prateleiras em galpões.
Clique aqui para ver eles na labuta.
A grade vantagem dos humanoides é que, por terem um formato parecido com o do corpo humano, conseguem se movimentar melhor em espaços feitos para pessoas de carne e osso.
Se ficou curioso para ver como isso acontece, clique aqui.
⏰ O timing dessa revolução: Em geral, o mundo passa por um envelhecimento da população e queda na taxa de natalidade. Consequentemente, a mão de obra está diminuindo — ainda mais para trabalhos físicos e repetitivos.
Só em 2024, mais de US$ 11 bilhões foram investidos em startups de robôs humanoides. Grandes empresas como Amazon, Microsoft, Nvidia, Tesla e OpenAI também estão investindo pesado nessa área.
Um olhar para o futuro: Até 2035, o mercado de robôs humanoides deve valer US$ 38 bilhões. Tudo indica que eles serão usados em fábricas, construção civil e até na área da saúde.
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🇯🇵👶 Crise demográfica está forte por lá… Japão registra menor número de nascimentos em 125 anos
🗣️💬 Tá toda moderninha ela: Amazon anuncia nova Alexa Plus com recursos de inteligência artificial
💻💾 E por falar em Amazon… BIG TECH anuncia chip quântico próprio com liderança de cientista brasileiro
🎧💥 Podcast já deixou de ser só áudio faz tempo: YouTube bate a marca de 1 bilhão de usuários que consomem podcasts todos os meses
Até o seu próprio carro vai te querer vender alguma coisa
| Negócios

(Carscoops)
Pise no freio e ganhe um anúncio. Se antes as propagandas nas ruas e estradas ficavam por conta das placas e outdoors, agora elas podem se transportar diretamente para dentro do carro.
Tudo começou quando alguns motoristas de Jeeps perceberam que, sempre que paravam no semáforo, anúncios oferecendo seguros apareciam na tela do painel do veículo.
No começo, a montadora disse que tudo se tratava de um “erro técnico”, mas, depois, outras marcas gostaram tanto da ideia que até patentearam sistemas de anúncios dentro dos carros.
🚗 A estratégia em quatro rodas: Veículos modernos são conectados à internet e estão cheios de chips, algo que permite que as montadoras enviem mensagens personalizadas diretamente para o painel.
Os carros acabam funcionando como robôs inteligentes, conseguindo até distinguir quem está dirigindo e para onde vai. Se alguém está indo ao mercado, por exemplo, pode se deparar com promoções no painel durante o caminho.
⚠️ O outro lado da história: Embora as montadoras garantam que os ads só aparecem quando os carros estão parados, especialistas alertam que eles podem ser um risco para a segurança dos motoristas por causa da distração no volante.
No fim das contas, as pessoas estão trocando seus carros com menos frequência, e vender dados para anunciantes é outra maneira das fabricantes conseguirem mais receita.
A inflação está voltando a preocupar os americanos
| Economia

(Yuki Iwamura)
👀 Preços altos à vista: Indo desde os ovos nos mercados até os aluguéis de casas, a inflação está voltando a subir nos EUA depois de um período em que esteve sob controle.
Matérias-primas essenciais como madeira e aço estão mais caras, impactando a produção industrial. Isso no momento em que o governo deve aumentar taxas sobre produtos importados — incluindo o aço.
Já o ovo, que está numa sequência histórica de altas e subiu 53% no último ano, foi afetado principalmente pela gripe aviária. Como consequência, a proteína puxa a inflação dos alimentos para cima.
🔜 Futuro não muito animador… Segundo a projeção de economistas, o aumento dos preços americanos pode atingir o maior patamar em 30 anos — chegando em 3,5% daqui a 5 anos, o maior índice desde 1995.
Mas existe gente que dorme e acorda pensando nessa possibilidade e está disposta a fazer de tudo para que os EUA não voltem a sofrer com a inflação. E aqui estamos falando do FED.
O Banco Central americano está de olho em tudo e, por enquanto, está segurando os juros num volume alto para ver se os preços vão se acalmar porque, caso subam mesmo, a economia toda pode frear.
Isso porque os juros são o principal mecanismo para segurar a inflação quando ela está crescendo acima do normal — já que, na teoria, as pessoas consomem menos quando os juros estão altos.
🇧🇷 E a gente com isso? Se a maior potência do mundo está pagando mais nos investimentos de renda fixa, a tendência é que os investidores tirem o dinheiro de emergentes — como o Brasil — e coloquem na Terra do Tio Sam.
Quem divide, multiplica
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(Giphy)
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